Quando nascemos, no geral é motivo de alegrias, festejos, cachimbadas, que é uma mistura de mel de abelha com cachaça, como antigamente, e alegrias mil pelo novo rebento ou rebenta que ao sair das entranhas maternas, dá o seu primeiro respirar com o não muito puro oxigênio, que aspiramos para poder sobrevivermos nesta vida terrena. Em nosso País, em seus grotões e entre os menos abastados, os esquecidos à sua própria sorte, à margem social, nascer é motivo para o recebimento de mais um auxílio-maternidade, que para muitos, dá para comprar um vaquinha, uma TV ou uma outra quinquilharia qualquer, menos cuidar dos primeiros dias ou meses, do próprio nascituro. Por isso mesmo, é que em muitos lugares deste nosso Brasil, existem famílias enfileiradas como se fora uma escadinha, com mais de uma dezena de filhos, que são jogados no buraco social das incertezas do destino de cada um que vem ao mundo dessa forma. Ninguém de bom senso pode predizer o que daí advirá, a não ser, se tornar em mais um ser humano sem norte, sem sorte e sem futuro, a não ser, como acontece na maioria dos casos, em se tornar pelas próprias intempéries da vida, num sujeito que na menoridade já passa a entrar no mundo do crime e das drogas e, se chegar à fase adulta, com certeza será um perigoso bandido, marginal da pior estirpe, isso porque, não está sendo feito neste País, um controle demográfico sério e um amparo social que dê as devidas condições para que também todos venham a ter direitos de oportunidades para não se tornarem em almas sebosas diabólicas a atormentar a vida dos próprios criadores desse infame modelo de social.
O ilustramento dado acima, é mais para que o brasileiro se dê por conta do buraco negro social em que o País está imerso, e pior ainda vai ficando cada vez mais, quando não se tomam medidas políticas sérias, se é que ainda se pode falar em político dessas qualidades no apagar das luzes, para que o fosso não se torne ainda cada vez maior. Necessário se faz, portanto, que o Estado, já que todas as políticas sociais dele dependem, deve tomar medidas que venham justamente a conter essa avassaladora e dura realidade em que estamos vivenciando em nosso País, que já está beirando à casa dos quase duzentos milhões de habitantes e apesar disso, pouco movimento se vê em torno de tão alarmantes questões sociais ainda gritantes e carentes de soluções em solo pátrio. Quanto se fala do Estado na organização política, jurídica e social, não se quer dizer aqui, que tal responsabilidade seja tão-somente deste não senhor, mas sim, também da própria sociedade, da iniciativa privada, que cresce fenomenalmente nesse crucial momento econômico mundial, a ponto de termos aqui mesmo no Brasil, empresários que estão no topo das maiores riquezas mundiais, então esse pessoal que lucra muito a custo do trabalho despendido por muitos, também deve ter a responsabilidade com as questões sociais brasileiras, além claro, de nós próprios que fazemos parte desse contingente social. Os políticos também, tem que deixarem de lado essa mentalidade retrógrada de só saber tirar vantagem política de tudo e de todos, quer como intermediários entre o poderes e políticas públicas escalonadas, deixarem de pensar somente em abrir empresas laranjas, fantasmas e de superfaturamento camuflados de obras e operações mercantis de fornecimento de produtos, de roubarem os cofres públicos, para cuidar mais do povo e de sua cidadania com honradez e honestidade, porque do jeito que está não dá para continuar e confiar neles, pois seria o mesmo que acreditar que cobra tem pernas ou de que Papai-Noel existe, ou não camaradas!
Mas enquanto todo esse emaranhado de fatos está ocorrendo, até mesmo quando estamos dormindo, pois as coisas reais não param de jeito nenhum, existem os que podem até comemorar por que nasceu; alguns promovem festanças imensas, se vieram de berço de ouro; outros passam a data de nascimento, completamente desapercebidos, pois na miséria que existe, nada há a ser comemorado, a não ser que se perdeu mais um ano na vida, pois esta não foi nada promissora para muita gente, então comemorar o quê? - Tem gente ainda, que sequer da idade de nascimento sabe, isso porque vivemos num País que ainda, como demonstrado, de muitas melhoras sociais para que possamos alcançar dias promissores de vida para o nosso povo. Sentimento humano, é coisa que independe de canudo, quer seja ele de uma faculdadezinha qualquer, seja de Harvard nos EUA, ou da USP, em São Paulo, pouco importa. O que vale mesmo, o que conta na realidade, é modificamos o nosso modo de vida e nos apercebermos que estamos entrando num grande buraco negro, que se não vierem medidas sérias e drásticas, a tendência é se tornar cada vez mais vulnerável e maior. É essa a realidade em que vivemos em nosso País e outra, camaradas, não existe para ser mostrada.
NOTA.: - Hoje aniversário de meu filho Milton Neto, que completa 14 anos de idade. Gostaria que nesta data de sua vida, fosse um início de inspiração para um dia com a ajuda de Deus, no caminhar de sua vida, venha a ajudar este País a ser mais justo e igualitário para o seu povo.
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