O NÍVEL DE CAMPANHA
O nível de campanhas políticas em Buíque, foi sempre de mau a pior, oscilando tanto de um lado quanto para o outro e, no final de contas, cada um quer ter razão. Principalmente nas músicas parodiadas é que o nível desce mesmo. Acredito que se deveria mais preocuparem os partícipes, em mostrar o que se tem a dizer, a fazer em prol do povo, programas de governo, do que está atacando um ao outro com palavras chulas e de baixo calão, mas a bem da verdade isso já faz parte do nosso folclore político e de certa forma, são até mesmo engradas determinadas músicas e alguns acontecimentos. O importante é não se partir para a rixa e violência, isso não. Seria de bom tamanho que as lideranças procurassem sempre aplainar os ímpetos dos seus liderados, o que às vezes, se torna impossível, pois parte de uma série de fatores que acontecem, se deve principalmente à bebida e muitos são levados mesmo, por paixonites exacerbadas de ambos os lados.
O CUIDADO QUE SE DEVE TER
Na manipulação da letras musicadas para a política, o cuidado que se deve ter é não envolver famílias que às vezes até votam nesse ou naquele candidato e por uma frase qualquer, pode se perder eleitores que votariam em determinado candidato, mas por uma falta de estratégia publicitária, pode se perder votos, quando se poderia ganhar. Então camaradas, nessa manipulação de músicas e letras políticas, se deve ter um pouco de cuidado, como também, procurar não se atingir a dignidade, e moral e a honradez pessoal de cada candidato, para não gerar problemas jurídicos passíveis de punibilidade para quem comete crimes eleitorais sem ter noção noção de que se estão cometendo. Então todo cuidado é pouco, ok camaradas!
A DISCUSSÃO DE PALANQUE
Na verdade, ao pé da letra, as discussões políticas, seja em qualquer parte, sempre partem para a bandalheira, quando elas devem se ater aos candidatos enquanto entes públicos, ou sejam, o político e não se partir para a vida pessoal de ninguém. No geral não isso que acontece nas campanhas políticas de um modo geral. A discussão deve se limitar à programas de governo, o que se pretende fazer em favor do povo, mas não, no afã de quem está falando, na receptividade popular, muita gente vai além do que deve, mas é assim mesmo. Falar que esse ou àquele candidato é isso ou aquilo enquanto represente público, mostrar os seus podres, o que surrupiou do erário, os desmandos que praticou com o ente público, a malversação de verbas públicas, isso se deve perfeitamente mostrar de cada um e cada qual se defenda como puder, mas isso não pode passar do palanque. Faz parte da guerra política e quem tiver realmente os seus podres, como a maioria tem, que aguente as consequências, esta é a realidade palpável.
QUEM QUISER SE MOLHAR
Na realidade, quem não quiser se molhar não entre na chuva. Da mesma forma, assim é na política. Àquele que não quiser ser criticado e escrachado publicamente, que não entre na política. Entrou, camaradas, o cancão pia, ou não! - O pior é quem é responsável por vários descalabros administrativos, malversou o dinheiro público como bem quis, adquiriu mansões, comprou grandes fazendas noutros Estados da Federação, esses sim, é que estão mais expostos às críticas de quem for o seu adversário e falar o quê, se na verdade certos candidatos fazem e praticam tudo isso e muito mais. Em política, muitos dos bem intencionados, quando lá chegam, dão nó em pingo d'água, quando se trata de manipularem as verbas públicas, e olha que quanto mais obra houver construído mais chances o administrador público tem para roubar. As leis existentes são bastante perfeitas, mas na prática nenhuma delas funciona, principalmente a Lei de Licitações, aonde o administrador público manipula como bem entende, exceto alguns deles que são dotados de boas intenções, como diz o ditado popular, que "de boas intenções o inferno está cheio!" - Por isso mesmo, quem tiver medo de água fria ou não quiser se molhar, não faça da política uma profissão de fé, pois são estes os mais vulneráveis aos piores ataques, pois os seus podres estarão sempre à mostra e no conhecimento do povo, se bem que, existe muita gente que tem memória curta e teima em votar nos mesmos surrupiadores dos dinheiros públicos de sempre, ou não é verdade camaradas!
HOJE É DIA DE MOVIMENTAÇÕES
No dia de hoje é de grandes agitações políticas nas redondezas. Quer seja aqui em Buíque ou nos demais lugares circunvizinhos. Aqui em Buíque, Jonas Neto promove o seu movimento político no Sítio Serrinha, onde tem base o candidato a vereador, Felinho. Quanto aos demais candidatos, Arquimedes (sub-judice), Luiz Quincó e Rita de Zé de Né, certamente estarão noutros lugares da região fazendo as suas movimentações, o que é perfeitamente democrático e faz parte do processo político-eleitoral. O nosso povo, a bem da verdade, gosta de votar e adora participar da farra eleitoral. Para muitos é uma festa, uma ocasião para sair do cotidiano da vida e da mesmice de sempre, partindo mais para uma diversão, do que o tem a dizer os candidatos. Outros vão por pura paixonite aguda, pois não largam os seus ídolos-candidatos de jeito nenhum. São como sanguessugas, que não largam o saco dos seus escolhidos de jeito nenhum. Assim sempre foi aqui em Buíque e pelo visto, vai demorar muito a mudar o modo de se fazer política em nossa terra. Pelo menos em parafernália eletrônica já se avançou muito, pois antes era na base da corneta, as chamadas "difusoras". Hoje não, nessa questão até engenharia eletrônica se tem, para quem pode bancar uma campanha de alto nível.
RUIM OU BOM, MELHOR ASSIM
Ruim ou bom o nosso processo eleitoral, melhor assim do que se vivêssemos em uma ditadura militar, aonde ninguém teria o direito de falar e expressar livremente o que pensa ou impedido de se locomover livremente. Claro que para cada liberdade que o sujeito é portador de direito, existe um contrapeso, uma limitação. Ninguém pode, do ponto de vista constitucional extravasar além do que limita as liberdades democráticas de cada pessoa, que apesar de vivermos em uma democracia, não se pode sair por aí fazendo tudo que se imagina e pensa que se pode fazer, senão estaríamos em uma anarquia generalizada e não em uma democracia. Mas no cerne da questão, a festa política, apesar dos entreveros pontuais aqui e ali, ainda é melhor assim do se vivêssemos com a nossa boca costurada, nossos olhos perfurados e nossos ouvidos tapados. Que viva, mesmo imperfeita que é, a Democracia e o Estado Democrático de Direito. O importante é o povo aprender a respeitar, discernir quem presta de quem não vale nada, e varrer politicamente os ladrões dos dinheiros públicos da face do nosso Brasil, especialmente de Buíque, ok camaradas!
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