Na parafernália deste mundo desorientado em que vivemos, existem dias, que acordamos sem nenhuma orientação mental, num vazio infindo, sem saber sequer de que existimos de verdade ou o que realmente fazer. São muitos vais-e-vens em nossa imaginação, que nos levam a um nada, que praticamente ficamos presos e atordoados num mundo que não existe, num buraco negro em uma galáxia qualquer, que não tem começo, meio e fim. Na realidade tudo na vida depende do momento, do estado psicológico que estamos vivenciando em nossas vidas. Tentamos às vezes sair deste imenso vazio, do nada em que momentaneamente buscamos inconsciente fazer essa maldita viagem. Não é nada comum ficarmos num estado de fragilidade dessa natureza, mas tudo faz parte da vida e disso, só os faiscares do tempo é que de fato pode mudar alternadamente, como uma partícula elétrica em nossas mentes a percorrer numa velocidade de uma partícula atômica nos neurônios cerebrais. Viver tais instantes não é nada bom e benéfico para os nossos corpos e o eu interior de cada um. Mas se a vida da gente é pautada por bons e maus momentos, o que fazer? É um questionamento que pode ter uma resposta, e pode nada do vezes nada existir em determinadas circunstâncias, por que tudo isso faz parte do ego intrinsicamente pessoal de cada um de nós, então esperar a poeira baixar em nossas almas, ainda é a melhor solução a ser seguida.
Uma das piores coisas na vida da gente, são as crises existências pelas quais às vezes ou até mesmo constantemente passamos por elas. Do ponto de vista da vida de cada um, estas afetam todos os campos sócio-psíquico de nossas almas, repercutindo em todos os campos de atividades humanas. Não dá para aguentar tais intempéries do tempo no trilhar dos nossos caminhos. Entretanto, de uma coisa devemos sempre ter a certeza de nos mantermos com firmeza, para podermos encontrar um ponto de equilíbrio entre as crises existências e o mundo real das coisas, e enfrentar todos os problemas de frente, senão como chegar a um ponto de solução de tudo que está a nos atormentar, hem? Existem momentos, que nada na vida de cada um da gente, é fácil, mesmo assim, o tempo que será o aplainador de tudo, é quem sempre será o juiz da razão e só com o seu passar, é que a poeira do que ocorre no interior de cada um, pode perfeitamente vir a baixar, senão fazer o que? Só resta mesmo, em última hipótese, pedir ajuda ao próximo, se que este, no mundo global, frio e calculista em que vivemos, poderá nos ver e ter um olhar, um minuto sequer, para nos dar a devida atenção, que tanto buscamos e às vezes, sequer encontramos um piscar de luz pelo túnel que estamos adentrando.
O certo mesmo é termos a crença, que tudo nesta vida passa e, se Deus existe e é o nosso Superior que está presente na vida de cada um de nós, então em última instância da vida, é pedir ajuda a Ele, pois só e somente só Ele é quem poderá nos ajudar, isso porque os nossos pares não estão nem aí para os problemas, os infernos astrais que enfrentamos vezes por outras no decurso de nossas vidas. Estamos falando de uma realidade do mundo moderno, que nos traz frequentemente, ansiedades, estresse e depressão, apesar de muitos acharam, que esses tipos de estados psíquicos pelos quais passamos, é puro "chilique" de quem é metido à besta, tipo almofadinha e coisa e tal, mas quem passa por tudo isso, camaradas, a banda não toca desse jeito, pois não existe males piores, do que os que sofremos de dentro de nossas almas, por isso mesmo é que ficamos atordoados, sofrendo por dentro, calados em nossos interiores, chegando ao ponoto de ficamos até mesmo sem assunto para desenvolvemos a nossa mente, num vazio infindo e imergidos num mundo do nada vezes nada, esta é a mais pura realidade que por determinados momentos e até por prolongado período de nossas vidas, temos que enfrentar. Em tais circunstâncias, a solidariedade humana, seria a melhor solução, mas quem dá o seu grito de socorro, jamais será ouvido pelos seus próximos, isso por que, esse mundo moderno em que vivemos, não mais permite o amor, a troca de amenidades, de afetividade e de solidariedade humanas. É este o mundo cão que sobrou para os viajantes da agonia.
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