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sábado, 27 de abril de 2013

HISTÓRIAS EM QUADRINHOS – AS FAMOSAS HQ's



       Na minha fase de criança e da adolescência, fui, não nego, um aficionado da leitura de histórias em quadrinhos, as famosas HQ’s. Ficava ansioso para a edição daquelas que gostava de mais ler, a exemplo de Fantasma, Superman, Mandrake, Zorro, Tex, Tio Patinhas, Pato Donald, Mickey, Capitão Marvel, e também, Brucutu, que era o brutamontes da Idade da Pedra Lascada, entre outras. Passada minha adolescência, tinha uma imensa coleção de gibis, que ao retornar para Buíque, abandonei em São Paulo. Se tivesse àquela coleção hoje em dia, ela certamente estava valendo ouro. Uga Buga, me foi tirado de uma novela da Rede Globo, que era um outro exemplo de homem da Idade da Pedra, feito Brucutu, só que, houvera tido sua aventura no mundo selvagem de indígenas do Amazonas, mas apesar de terem vivido em épocas diferentes, se aproximaram pelos trogloditas que representavam os seus personagens. Brucutu foi criado pelo desenhista V. T. Hamelin, após ter trabalhado numa campanha publicitária para uma companhia de petróleo texana, ocasião em que teve conhecimento sobre fósseis, daí então, teve a ideia de criar esse personagem da Idade da Pedra Lascada. As tiras de Brucutu foram publicadas pelo seu criador, em 1932, por cerca de 40 anos e eram diárias nos jornais americanos, tendo se espalhado mundo afora. O nome original era Alley Oop (Brucutu). Após a morte de seu autor, as tiras das histórias de Brucutu ainda sobreviveram por vários anos, passando depois, a ser publicadas em forma de gibis. Brucutu era um forte habitante do reino pré-histórico de Moo, com seu dinossauro de estimação, Dinny e sempre carregava um martelo de pedra e vestia apenas calção de pele, e preferia lutar contra os ferozes dinossauros da selva do que conviver com seus compatriotas na capital Moo e tinha como companhia o seu amigo troglodita Foozy e a namorada Ooola (Ulla), que às vezes, dominado pela fúria bruta, a arrastava pelos cabelos.
       Lembro bem, que certa feita, estudante do curso científico na Escola Carlos Rios, lá por volta da década de 70, em Arcoverde, por brincadeira, apelidei meu amigo Vandelso dos Correios, de Gavião e, ele, sem pestanejar me tascou o apelido de Brucutu, não que fosse um troglodita, mas sim, porque vez por outra, usava uma barbicha rala tipo a de Brucutu, daí o apelido. Até hoje, vez por outra, ainda chamo Vandelso dos Correios de Gavião, para receber o troco de Brucutu. Pode até ser que tenha dentro de mim, um pouco de Brucutu, mas nada comparado ao que a gente vê por aí.
     Já Uga Buga, se trata de uma novela da Rede Globo, produzida lá por volta do ano de 2000, em que relata a história de um jovem que após um acidente, se perde na selva braba e, encontrado por um pajé, é criado por uma tribo indígena, aprendendo os seus hábitos grotescos, como se fora um troglodita, até ser reinserido na vida social após uma longa convivência no mundo selvagem. Tudo isso são coisas da vida da gente, que de certa forma, se inseriram na história da vida real da gente. Se eu não tivesse me atraído pela leitura das tirinhas de jornais que publicava histórias em quadrinhos e, depois pelos gibis, certamente não seria um aficionado em leitura, tampouco na escrita, daí que, lei gibis para mim, foi de grande valia para a minha formação moral e intelectual. Infelizmente hoje em dia, a leitura não é mais um hábito, porque por mínimo que seja o texto, os jovens tem preguiça de ler, daí nem aprender ler corretamente, muito menos escrever. A leitura camaradas, é algo de suma importância para que cada um adquira o hábito saudável de ler e criar o seu próprio mundo através da viagem que você imaginar estar fazendo nas histórias, mesmo que tenham sido elas Histórias de Quadrinhos, os famosos HQ’s. Brucutu também, ficou imortalizado na música de Roberto Carlos, "Olha o Brucutu, Brucutu....", lá pela década de setenta, que foi um grande sucesso no mundo da Jovem-Guarda.

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