Diante
de tantas aberrações e idiotices que estou presenciando, há muito venho me
perguntando no meu silêncio sepulcral estrondoso, diante de tanto ver crescer
as injustiças, as maldades, a inversão de valores, será que o louco sou eu ou
os loucos são “nos otros”?
Estou
sei saber o que realmente é verdadeiro e o que colocam no mundo das coisas são
só ilusões ou estão acontecendo de verdade, porque não dá para acreditar no que
a gente está vendo e o pior é que muitos acreditam que estão corretos, certos e
não abrem mão de jeito nenhum de seus posicionamentos e de suas façanhas, mesmo
as mais inadmissíveis e estabanadas que venham a ser, mas ninguém quer aceitar
o fato de que o que está pensando, imaginando e fazendo, se realmente o caminho
trilhado é certo ou é errado.
Houve
uma imensa, intensa e estrondosa inversão de valores, em que não dá de forma
alguma para a gente aceitar passivamente de forma alguma, porém não adianta
tentar convencer o contrário, porque pelo visto, o louco, o patético, o
imbecil, o hipócrita sou eu mesmo e os demais é que realmente estão certos,
mesmo que pintando e bordando enes barbaridades diante do ser humano, se é que
existe mais humano em quem se diz humanista.
Quando
alguém abre a boca para dizer que não vale a pena investir em educação, no
social, discrimina as pessoas pela cor da pelo, pelo valor que pesa na bolsa de
valores, pela religião que tem, pela opção de vida que fez, isso chega a beirar
a loucura para mim, porém para uma grande parcela, não é desse jeito que as
coisas são e o que está certo é o errado e vice-versa.
Ora,
o que mais me deixa boquiaberto, tristonho, decepcionado com uma grande parcela
da humanidade, sobretudo a nós que vivemos neste Brasil dos tempos atuais, em
que se incita a posse de uma arma em substituição a um livro, isso é deveras
nocivo não somente à pessoa que certamente irá se gabar, se achar grandioso,
potentado e valente por possuir uma arma e isso, na minha visão camarada, é o
fim do mundo, porque quem viveu num pensamento de vida diferente, jamais vai
aceitar esse ideário de que numa sociedade o que vale mais é o peso de uma arma
do que a construção das palavras de um livro que vai lhe fazer viajar por
distantes mundos, e fazer o que jamais imaginou, somente navegando no barco de
sua imaginação, sem precisar dar um tiro, ceifar a vida de ninguém e isso é de
doer quando tudo isso está se transformando numa febre extremamente perigosa,
porque nada mais dói nesta vida do que a gente perder alguém que viu nascer,
crescer e começar a prosperar na vida, vir a perder esta pela estrondo, o
pipocar do fogo indesejado de uma arma de fogo e isso não tem mais volta.
Não
dá para acreditar num país em que estão incutindo nas pessoas sãs ou não, uma
inversão de valores que não dá para acreditar que tudo isso está realmente
acontecendo e isso me dói profundamente no cerne de minh!alma e não dá para
aguentar tamanha dor no coração.
O
que resta para mim nesta reta de finalização de minha vida, que ainda mesmo
alquebrado desejo fazer algo de bom e positivo, é dar o melhor de mim e chegar
a me perguntar diante de tudo isso, SERÁ QUE SOU LOUCO OU OS LOUCOS SÃO OS
OUTROS?
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