Tive pai, talvez não o melhor, mas para mim foi o maior pai do mundo, afinal de conta, pai a gente só tem mesmo um. Ser pai é ter a sensação de que o indivíduo vai continuar nas pessoas dos filhos e dos netos. Quer dizer, as suas raízes vão se perpetuar. Nascer, crescer, viver e morrer sem ser pai, é a mesma coisa que não ter vivido. Mesmo assim, existem os solitários que ainda assim, muito fizeram na vida, porque tiveram os sobrinhos, os parentes para ter uma razão de viver. Na verdade ninguém vive só. Viver só é simplesmente vegetar. Não é viver. Na vida sempre precisamos de alguém. Para mim, o mais importante na vida foram os filhos que plantei. Eles são para mim a minha horta que não deixa de dar frutos. E olha que são frutos bons. Existem os desvios, mesmo assim, quem vem das entranhas de alguém não deixa de ser filho, por pior que tenha sido a colheita, ainda assim, é um galho da árvore que falhou. Embora por vezes incompreendido, ainda assim, os filhos não deixam de ser filhos e os pais não deixam de ser pais. É um fator biológico que ninguém pode mudar, mesmo que a ciência seja a mais avançada possível do mundo, ainda assim, pai é pai. É muito confortante a gente ver as raízes da gente se ramificar para que a vida da gente se perpetue para a eternidade, só assim, caros camaradas, seremos eternos. Nasci numa época é que se tinha respeito e o relacionamento de pai e filho era bem diferente de hoje. Não que tenha saudades da época da palmatória na escola, mas a gente era melhor educado do que esse tipo de educação libertária e de libertinagem que se dá hoje em dia. Não sou contra ao liberalismo, mas que tudo deve ter os seus limites, disto não tenho a menor dúvida, afinal de contas, pai é pai e estamos conversados. Tenho cinco filhos de quem posso me orgulhar, que são pela ordem: Hélder, Hémerson, Hélderson, Patrícia Emanoela e Milton Neto, o ponta de rama.
Fotos acima de Vitória, filha de Patrícia, Clara, filha de Hémerson, Pedro, filho de Delsinho, Eduarda, a filha mais nova de Hémerson e de Holoíse, filha de Hélder, meu primogênito.
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