QUEM REALMENTE SOU

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BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

CASAMENTO DE PESSOAS DO MESMO SEXO

         
          Inicialmente, é de bom alvitre deixar bem claro, que não sou contra a opção de quem quer que seja sobre o que cada qual faça de sua vida. Isso não, pois respeito os meus princípios limitativos dos meus direitos e a Constituição Federal de meu País. Longe de mim qualquer tipo de discriminação. Diz o ditado que ninguém manda na vontade de ninguém e quem tem o que é seu faz o que bem entender.
           A discussão que quero levantar, é a de que, quando nascemos, estamos inseridos dentro de uma célula familiar onde se tem um pai, uma mãe, irmãos, em que os nossos pais construíram essa célular familiar a partir de um laço contratual e afetivo através do casamento civil ou mesmo por meio de uma junção de sociedade de fato. Quanto à questão do chamado "casamento gay" ou de pessoas do mesmos sexo, a mim e a muite gente, soa um tanto quanto estranho. Não que seja contra à legalização jurídica de uma situação sobre duas pessoas que decidiram formar uma associação de fato e passam a conviver, comungar e serem cúmplices um do outro na convivência do dia-a-dia, aonde um se dedica para o outro em todos os momentos da vida. Pelo que aprendemos desde crianças, numa sociedade juridicamente organizada, a formação de uma entidade famliar, se dá legamente pelo entrelace matrimonial do casamento e da afetividade entre opostos. Atualmente, pela evolução da sociedade, basta a convivência pura e simples, para já está caracterizada a união conjugal, mesmo que de fato, mas se considerando uma entidade familiar com todos os direitos, deveres  e obrigações garantidos constitucionalmente. Na questão gay, a coisa muda de figura, uma vez que, não existe na legislação pátria nada que venha a dar "status" de entidade familiar a junção entre pessoas do mesmo sexo. Para mim, acho que deveria haver uma espécie de legalização através de um contrato civil que garantisse a união estável entre casais do mesmo sexo, para a legalização de bens adquiridos na vigência dessa sociedade e assim, tornar juridicamente legal essa convivência e a questão de sucessão quanto aos bens, agora, casar!, convenhamos, não soa muito bem do ponto de vista de célula familiar, até porque, nem o homossexual masculino reproduz, nem tampouco a lésbica, pári normalmente como uma heteroxessual. Ninguém nunca ouviu uma mulher grávida, por exemplo, dizer com orgulho, como acontece com o período de gravidez: "eita fulana, toda cheia de encatamento, estou esperando um gayzinho" ou, "que alegria fulana, minha filha vai ser uma lesbiquinha". Na verdade, só se diz mesmo que se está esperando, quando ainda não se sabe do sexo, um bêbê,  uma criança, agora gay ou lésbica, nunca ouvi dizer. Pode até ser, como já está acontecendo em vários países europeus, que essa questão, como o Brasil quer sempre imitar os outros para ser de vanguarda também, adotar o casamento gay, mas que, a questão é complicada, disto não tenho a menor dúvida, apesar de cada vez mais crescer as multidões de paradas "gays" Brasil afora. Até mesmo em Buíque se fala em se realizar uma parada gay, imaginem só em que mundo estamos,  hem!
           Um dos grandes problemas também na questão da convivência de casais do mesmo sexo, é quanto à adoção de uma criança. Psicologicamente, como vai ser a formação e a cabeça dessa criança quando sabe que todos os coleguinhas de escola tem um pai e uma mãe e, ela, tem o quê? - Dois pais, duas mães??? - É uma questão  um tanto quanto complicada, né mesmo camaradas! - Claro, também não sou contra a adoção de crianças por casais gays, mas que a questão é por demais complexa, disto não tenho a menor dúvida. Mas como o mundo está sempre em franco desenvolvimento e avanço em todos os sentidos, não se iludam se os filhos adotados pelos gays masculinos e lésbicas, passam a chamar os pais gays do sexo masculino de "papai gay" e "mamãe gay" e as lésbicas, de "papai gay lésbica" e "mamãe gay lésbica", quando forem apresentá-los aos seus colegas. É uma questão um tanto quanto esdrúxula, mas que é uma realidade a ser enfrentada pela sociedade, disto não se pode duvidar. Claro que se a pessoa nasce homossexual por uma questão hormonal, é uma coisa e se se adquire pelo costume e pela convivência social, a questão é outra, é de opção de cada um. É como muitos do meio GLS dizem, nasci no corpo errado. Na verdade, a questão pode ser de nascença, de aprendizado comportamental ou do psiquismo interior de cada um, mas que certamente existe uma gama conflitante shakespiriano "entre ser ou não ser", é esta uma realidade da qual não podemos nos afastar.

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