QUEM REALMENTE SOU

Minha foto
BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

quarta-feira, 19 de maio de 2010




COLUNA - O OLHAR DA TARÂNTULA





ALÔ, ALÔ DONA COMPESA!

           Não estava mais nem sequer lembrado, mas Dona Tarântula me alertou, que a uns seis meses passados, fiz uma reclamação por escrito no Escritório Regional da COMPESA em Arcoverde, sobre a péssima qualidade de água que estava sendo nos servida. Na época levei até uma mostra da água numa garrafa peti e o líquido estava contaminado com colóides fecais e fedia como os diabos. Justicaram que o problema era da construção pelo Município de um esgoto por cima da encanação de escoamento de água que era levada da caixa d'água do Alto da Alegria, para as ruas de baixo, principalmente a avenida Cel. José Emílio de Melo, onde moro e se comprometeram de que iriam tomar as devidas providências. Só que passado esse tempo, continuamos a receber a mesma água podre e fedorenta e nenhuma providência foi tomada. O pior é que essa qualidade da água, não se presta para nada, nem para tomar banho, lavar louças ou roupas,  pior ainda para cozinhar, já que se trata de água misturada com água de esgoto. Tomar banho dá uma coceira dos diabos no corpo e até no escovar dos dentes pode se contrair uma infecção intestinal senão adquirir uma doença de graves proporções. Por isso mesmo, Dona COMPESA, com o olhar de Dona Tanrântula em cima de vocês, vai daqui o meu apelo para que tenham responsabilidade no que fazem e tomem em definitivo as devidas providências, ou querem que eu leve o caso para a imprensa e para o Governo do Estado? - Vocês escolhem o caminho mais fácil, certo camaradas!

COMÉRCIO DE BUÍQUE NÃO TEM LIMITES

           Se o trânsito de Buíque já é uma zorra total, com carros andando em mão, contra-mão, os diabos a quatro. Pessoas andam com a maior tranquilidade no meio das ruas, como se não tivesse circulação de veículos. Buíque, é uma verdadeira Índia, pois a desordem do transito e de transeuntes e uma bagunça geral. Agora, camaradas, convenhamos, o comércio para vender os seus produtos, invadem as calçadas, que são públicas, contribuindo ainda mais com a bagunça, pois se não existem calçadas para o transeunte andar, o jeito mesmo é trafegar pelo meio dos carros, que às vezes se o indvíduo não parar é capaz de provocar um acidente. Os motoqueiros também, são outro problema, andam em alta velocidade e também não respeitam regra nenhuma. Para não se abalroar com uma moto, é necessário às vezes também, que o motorista de um veículo páre esperando ou que o motoqueiro bata em seu veículo ou que passe à esquerda ou à direita, quando em sentido contrário. Quando vem por trás, ultrapassa de todo jeito também, ou pelo lado esquerdo ou pelo direito, independentemente de o veículo que se vai ultrapassar. É mais do que necessário organizar essa bagunça, tanto do trânsito, quando do domínio indevido dos comerciantes que querem aumentar o seu comércio além de seus reais limites comerciais, que são as calçadas públicas. Vamos ter um pouco de consciência, minha gente, pois desse jeito a bagunça em nossa cidade vai continuar indefinidamente, sem que ninguém tome uma firme posição, ou não camaradas!

CÓDIGO DE POSTURA MUNICIPAL

           Uma das coisas mais importantes num município, é organização administrativa, pois sem esta, não se chega a lugar algum em termos de desenvolvimento. Por isso mesmo é que está mais do que na hora de se criar um Código de Postura Municipal para disciplinar uma série de fatores da vida urbana, embora tardiamente. Não se pode admitir que se construa um primeiro, segundo e terceiros andares ou mais, com o avanço do espaço aéreo com a construção de marquises até o limite do meio fio das calçadas, afinal de contas, o proprietário do terreno, verticalmente, pode construir até o infinito, agora, horizontalmente, ele não pode, por que a calçada é área pública, mas nada disso é respeitado, e se constrói as mais esdrúxulas construções na cidade, afetando a arquitetetura e o patrimônio histórico e cultural, que praticamente foi destruído em nossa cidade. Ali mesmo no prédio onde foi no início do Século XIX a loja de Osório Galvão, se permitiu fazer uma construção que fere os olhos de qualquer pessoa, além de atentar contra o patrimônio público. Hoje Buíque, as casas, prédios particulares ou públicos, de arquitetura antiga preservadas, são poucas, pois a maioria foi tragada pela ganância comercial. Até mesmo a casa onde Graciliano Ramos morou e aprendeu as primeiras letras aqui em Buíque, hoje é uma loja. Não dá para aguentar tanto descaso do povo buiquense em preservar o seu patrimônio histórico, artístico e cultural. Isso é o que se pode chamar de vergonha para o Município e para os pósteros que nem conhecem e não vão conhecer a nossa história. Quem não tem história, camaradas, não tem passado, não tem presente, não tem futuro e nem tem memória.

DIGO MAIS...

         Ao invés de se fazer mini-reforma administrativa, o certo mesmo é se atualizar a Lei Orgânica do Município, assim como o Regimento Interno da Câmara Municipal. Afinal de contas, o que é que está faltando para se fazer as reais modificações da Lei Orgânica que há duas décadas é a mesma coisa e o Regimento Interno, que tem tratados que ninguém entende ou foram editados exclusivamente para confundir! - Vamos lá senhores vereadores, é ora de se trabalhar, ok!

Nenhum comentário: