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sábado, 8 de maio de 2010

COLUNA - O OLHAR DA TARÂNTULA


TOINHO DE BENTO LEITE

           Toinho de Bento Leite, já falecido, para quem não chegou a conhecê-lo foi um grande amigo meu e de Miltinho. Gostávamos de nos finais de semana de nos encontar para tomar umas e outras e tomávamos todas. Quem bebe infelizmente, é sempre assim, não se contenta com pouco. É beber mesmo para encher a pança, ou não? - Quando estávamos em altos papos, que geralmente girava em torno da política de Buíque, Toinho costuma dizer: "Mané, tu já viu carrapeta dar em pião?" - O que significava em dizer que político sem as mínimas condições jamais poderia ganhar de um político de nome e com liderança. Sempre achei que ele tinha razão, mas com a vitória de Jonas contra Arquimedes e seu grupo, além de outras lideranças e ex-prefeitos, "a carrepeta deu no pião", e esse tabu se quebrou, ou não camaradas! - Em política às vezes há sempre as exceções, como ocorreu com a grandiosa vitória de Jonas Neto sobre o poderoso grupo de Arquimedes Valença que se achava imbatível. Até mesmo com uma pesquisa fajuta jogada na opinião popular de que a candidata Miriam Briano ganharia com mais de 3 mil votos, o tiro saiu pela culatra. Na realidade quando o povo quer, não tem maracutaia ou dinheiro que compre o povo. Tem mais, ninguém pense que em política é eterno e dono do mundo, quando um político cai, para se levantar, é um trabalho dos diabos e se se levantar, talvez cheque à vereança, se chegar, ou nem sequer a Presidente de Associação chega mais, esta é realidade nua e crua da política.

MESMO QUE NÃO SE QUEIRA

          Dona Tanrântula, já observou com seus oito olhos, que aqui em Buíque, termina uma política e ninguém desce do palanque. A politicagem continua interminavelmente. Em todo lugar que a gente chega é um ti ti ti dos diabos em política. Só se fala em política. Tem os que conversam de forma amistosa, mas também tem os fanáticos, que partem mesmo para a briga, como as torcidas organizadas de futebol. Tem aqueles que não mudam de lado de jeito nenhum, mesmo que se ofereça o céu, a terra e o mar. Tem outros que sempre estão no poder, mesmo que seja um traíra de carteirinha; outros ainda, venceu um lado, por mais que ele tenha feito contra o lado vencedor quando estava do outro lado, vai se chegando como quem nada quer e termina por aderir. Esse é o tipo de adesista que vem para o lado vencedor por conveniência e para bajular o lado vencedor durante quatro anos e depois, banana para o lado que o acolheu, se numa próxima eleição chegar a perder. Política camaradas, é a arte da traição e da picaretagem, ou não dona Tarântula?

QUE O DIGA BLÉMAN MODESTO

           Segundo Dona Tanrântula, quando Blésman Modesto foi Prefeito de Buíque pela terceira vez, quando venceu de Arquimedes na eleição de 96 por 210 votos de frente, danou-se a agradar os adversários, como se eles viessem a votar nele por gravidade na reeleição, e se lascou em bandas. Fez uma boa administração, Rômulo Camêlo que se elegeu com ele, depois se passou para Arquimedes e, com o seu bocão, na política de reeleição de Blésman em 2000, fez uma ferrenha oposição, fizeram uma campanha bem articulada e Blésman, pasmen!, levou uma lapada de pouco mais de 3,7 mil votos para Arquimdes. Foi algo indigesto e incompreensível até hoje para Blésman, que esperando ganhar e ser prefeito pela quarta vez, levou uma piza que até hoje ainda guarda as cicatrizes. É camaradas, fazer política, é como pizar em ovos. Claro que se deve governar administrativamente para todo o povo, mas politicamente, se não souber fazer os conchavos, a vaca vai pro brejo, como ocorreu com Blésman Modesto.

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