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quinta-feira, 13 de maio de 2010

NÃO EXISTEM PRESÍDIOS PARA TANTOS PRESOS

       

             Com a prisão, em todos os quadrantes do Brasil, de deliquintes e de supostos acusados de práticas delitivas, não há como abrigar toda essa população no arcaico sistema prisional, nem tampouco como recuperar o marginal, ressocializá-lo para reintegrá-lo à sociedade. Por isso mesmo é que temos cadeias públicas, presídios extremamente superlotados, sem nenhum critério seletivo do delinquente perigoso para àquele que apenas praticou um pequeno delito. Se coloca todo mundo num mesmo caldeirão, fazendo de cada estabelecimento prisional ou cadeia pública, numa escola em potencial para o recrudescimento da prática da marginalidade. Ou seja, quem pratica um pequeno delito ou às vezes, por um erro da autoridade policial ou judicial, vai parar na cadeira, a tendência é se tornar um aprendiz de práticas delitivas cada vez mais arrojadas e perigosas para a população. Na verdade, nesse sistema prisional, apesar da Lei de Execuções Penais, não há como ressocializar quem quer que seja e, no frigir dos ovos, ao invés de ressocializar a tendência é marginalizar cada vez mais o segregado do seu direito de ir e vir livremente, quer tenha pratica um crime hediondo ou apenas a prática de um crime leve. O praticante de crime hediondo contumaz, não mais se recupera. Ou esse tipo de elemento fica encarcerado pelo resto da vida na prisão, ou então so haverá mesmo conserto quando o elemento morre, pois o seu caminho escolhido não tem mais volta e até mesmo dos presídios eles comandam o crime de dentro para fora, para as ruas. Quanto ao praticante ou apenas acusado de um crime de menor potencial ofensivo, junto com tais marginais, se a Justiça não dá um ligeira resposta, a tendência é tornar de um não-criminoso em um deliquente perigoso, uma vez que, está matriculado na escola da marginalidde. Outra mais, não se tem controle algum nos presídios. Não há uma divisão seletiva entre presos periculosos e àqueles que para lá vão com prisão cautelar, temporária. Isso é uma tremenda distorção no sistema prisional que os políticos, a sociedade brasileira e todos nós, temos a responsabilidade de procurar uma melhor solução, senão aonde vamos parar com tantos presos, poucos estabelecimentos prisionais e o arcaico sistema de recuperação, de ressocialização a que são submetidos. Está mais do que na hora de se pensar em como montar, arquitetar um novo sistema prisional, porque do jeito que se vai estaremos cada vez mais nos afundando no caos. Não se assustem se a ordem pública se inverter e os bandidos começarem a comandar a nação, como já acontece em vários recônditos do País. Ou a ordem é mantida, ou então vamos nos transformar numa sociedade anarquista comandada por bandidos, isso se já não o é. Está mais do que na hora de implementarmos uma nova filosofia, um anova prática a ser adotada para que o nosso sistema prisional se torne eficiente e que ressocialize de fato o delinquente, o marginal, pois do jeto que está não dá mais para suportar, até por que, com tantas e tantas prisões todos os dias, sem se construir novas cadeias públicas e novos presídios, aonda vai se colocar tanto preso, hem!

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