ENFIM, VENCEU A ZEBRA
Zagueiro Puyol fez o gol da classificação inédita da Espanha para a final do Mundial.
Como já havia comentado neste Blog, de que nem sempre o "gigante", o "vencedor" sai vitorioso, assim foi o prognóstico da potentada Alemanha ao enfrentar a enfraquecida Espanha, perdendo para esta por um tento de 1x0, derrubando assim as pretensões de tetra-campeão dos germanos. Em uma partida empolgante, a Espanha dominou o jogo do início ao fim, tendo perdido vários chutes ao gol, colocando os alemães de joelhos, demonstrando também que em futebol, o que vale mesmo é a maturidade, a serenidade e a experiência. Não adianta se querer impor uma seleção de fraldas, que treme nas bases diante de jogadores que sabem o caminho das pedras e como dominar a bola num jogo. A experiência, a técnica e o fator psicológico são de salutar importância numa disputa importante em que está em jogo o título mais importante do futebol, que é o de Campeão do Mundo. Assim camaradas, a lógica matemática do futebol mais uma vez não funcionou, e a Alemanha vai disputar uma mixuruca terceira colocação com o Uruguai e olha, que poderá dar o time das cores celestes, los hermanos mais próximos que restou nesta Copa do Mundo. No domingo próximo a Espanha enfrenta a Holanda e olha, que pela arrogância que eles têm demonstrado, pode mais uma vez dar o time de origem neo-latina, dos também são nossos los hermanos espanhóis mais distantes. Pelo andor da carruagem, pode ser que no domingo podemos até ter laranjas-mecânicas prontas para fazer suco, né mesmo camaradas! - Vamos mais uma vez aguardar e ver o resultado.
NÃO É MINHA PRAIA
Como em várias ocasiões, fiz questão de deixar bem claro, que futebol não é lá muito a minha praia e de que só vim mesmo a comentar sobre essa modalidade desportiva, em face da Copa do Mundo que é uma grande festa de confraternização mundial, afinal de contas, a maior parte do Mundo está antenado na Copa. Mais ainda, se o Brasil tivesse vencido as barreiras intransponíveis das quais se tornou prisioneiro, mais gente estaria voltada para à Copa do Mundo, como não passou das oitavas de final, só restou mesmo o consolo de voltar para casa chupando o dedo como contentamento, como o próprio Robinho já vinha fazendo, afinal de contas, tudo isso faz parte do jogo e ninguém é obrigado a vencer sempre. O importante mesmo é que pela primeira vez vão disputar o título máximo do futebol mundial, duas seleções que nunca foram campeãs, e como não poderia deixar de ser, uma delas vai pela primeira vez ter o mérito de ser a Campeã Mundial e é isso que conta na festa do futebol mundial.
FOI MAIS UM RIO QUE PASSOU
Depois de tanta expectivativa criada no inconsciente coletivo brasileiro de que nossa seleção seria hexa, eis que finalmente todos acordaram e chegaram a triste realidade de que não chegamos mesmo a ultrapassar o "muro de Berlin" e a seleção foi atropelada por umas pedras no meio do caminho, conhecidas como "laranjas-mecânicas". Derrubada pela falta de estrutura física, de grandes nomes e psicologicamente, o caminho inverso de volta foi uma obrigatoriedade fatal, imutável e irreversível, sem ter quem pudesse dar mais jeito. Em Copa do Mundo, perdeu camaradas, lascou-se e priu! - Não tem conversa fiada, essa é a lógica do futebol. Não importa se teve gol de impedimento, de mão, contra e seja lá que tipo de gol for, desde que sacramentado pelo árbitro, pronto, apesar de uma arbitrariedade que não se pode mudar, o que vale é o placar confirmado. Muitos fizeram altos investimento em produtos desportistas com as cores brasileiras e estão agora amargando o prejuízo. Na verdade os danos materiais são incomensuráveis com os constantes dias paralisados a pretexto de mais um jogo da seleção. Tendo sido derrotada nas oitavas de final, as coisas começaram a fluir normalmente de novo e o curso da vida de cada um passou então ao cotidiano de sempre. A lição se deve ficar sempre, é de que mesmo derrotados, nunca se deve perder a ternura, a serenidade e dar a devida continuidade à vida e à normalidade do dia-a-dia de cada ser humano, de cada brasileiro. No frigir dos ovos, todos procuram colocar a culpa no técnico, quando na verdade existe por trás de uma seleção uma grande estrutura montada, mas por aparentemente impor as suas regras, quem paga o pato mesmo no final das contas é o técnico! - Passada à copa, já começa a fervilhar o caldeirão político e é aí que devemos também nos alertar para excluir quem não é merecedor de nosso voto, né mesmo camaradas!
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