Vindo de uma família humilde e desestruturada, o goleiro do Flamengo Bruno, que ganhou notoriedade como um dos melhores goleiros do Brasil, está enfrentando o seu inferno astral por ter se envolvido com a "modelo" Eliza Samúdio e ser o principal acusado e mentor do hediondo crime que ceifou a vida de sua amante, juntamente com seus "amigos e comparsas" Macarrão e o ex-policial Marcos, mais conhecido como "Bola". Criado pela avó materna, Bruno teve uma infância difícil e sem condições dignas de vida para que fosse dotado de uma estrutura suficiente para lhe garantir o mínimo para enfrentar o poder, a fama e o dinheiro e, pensando certamente a tudo poder, fez amizades com quem não deveria, se envolveu com a pessoa errada, na hora errada e no momento enfrenta o maior inferno astral de que poderia vir a acontecer em sua vida, podendo chegar a ruir o seu castelo de areia e os seus sonhos por dias melhores dantes sonhados. Já com o passe sendo negociado para ser goleiro do time do Millan, da Itália e, deixar de ganhar os R$ 200 mil reais por mês do Flamengo, para ganhar em euros e se tornar mais rico, mais famoso e ainda mais poderoso, entretanto, no buraco negro em que entrou, tudo indica não ter mais saída. Sem a devida estrutura psicológica em face de ter sido vítima de sua formação desde o período de infância, ao ser abandonado pela mãe e pelo pai, certamente se tornou uma pessoa problemática e sem a menor condição de lidar com dinheiro, fama e poder, daí o seu envolvimento como acusado de ter sido o principal mentor da morte cruel da "modelo" Eliza Samúdio. Por seu turno também, essa jovem não vem lá de uma boa estirpe familiar. Filha de pais separados, inclusive pesa sobre seu pai a acusação de prática de estupro contra uma sobrinha, Eliza Samúdio sonhava talvez em um dia chegar à fama, trocando, vendendo o seu corpo, expondo o seu corpo, a sua sexualidade, a sua beleza, a famosos atletas de futebol e a pessoas de grandes posses para um dia também lhe garantir fama e dinheiro. Até com o jogador Cristiano Ronaldo de Portugal, ela saiu. Ela talvez fosse um tipo de caça-dotes, mesmo assim, não merecia ter sido morta da maneira cruel, violenta e hedionda como foi. Em seu ligeiro passeio como amante do jovem goleiro famoso, chegou a engravidar e a partir daí, começaram os problemas em frente a uma situação em que deveria o jogador ter enfrentado com serenidade, equilíbrio e pelos meios legais, mas sem a devida estrutura para enfrentar uma situação que para famosos é praticamente previsível, partiu junto com uma corja de maus-elementos para uma resolução incomum e brutal, matando, esquartejando o corpo da jovem, dando para os cachorros comerem alguns restos humanos e escondendo o que sobrou do corpo de delito para encobrir a prática criminosa, a grande bestialidade humana que acabara de cometer em sua vida em ascenção. Agora pode-se dizer que a sua vida de fama desceu vertiginosamente como uma fagulha de luz que se apaga vez. Quem ontém lhe adorava, gritava, vibrava pelos gols que ele barrava em sua trave, fazia a alegria dos torcedores, e batia palmas estuziantes, hoje lhe apedreja, lhe dá as costas e clama por justiça, por vingança com até mesmo a sua morte, se pena máxima fosse a de morte em nosso País. A imprensa, mesmo que ele fosse inocente, já teria literalmente sido condenado sem o devido processo legal, pois dificilmente ele escapará de uma futura condenação em face da sua escancarada exposição nos meios de comunicação. A sua vida, mesmo se em tese fosse inocente, no ponto a que chegou a sua exposição à exaustão, já se pode dizer que acabou. Quanto a Eliza, certamente por igenuidade ou por acreditar que Bruno tivesse alguma fagulha de amor além do passeio de aventura que com ela passou, a seu chamado foi com ele se encontrar para legalizar a situação da criança que segundo ela, era dele, mas na verdade, o que encontrou foi o cruel destino de sua morte. Talvez não imaginasse ela, que o goleiro famoso fosse capaz de tamanha senda de crueldade da qual ela foi vítima, por isso mesmo foi ao encontro da morte. Se tivesse pensado com mais acuidade e fosse mais preventiva, teria de logo procurado os meios legais para regularizar a situação de questão de paternidade, se fosse o caso e da prestação alimentar, mas o fim de ambos foi trágico e pior para ela, Elza Samúdio que perdeu a vida. Quanto a Bruno, provado ou não a sua culpabilidade direta ou indireta pela prática criminosa, sua vida, sua brilhante carreira, precocemente se pode dizer, chegou de vez ao fim, pois a imprensa já tratou de fritá-lo de forma implacável e impiedosa e, por via de consequência, se pode dizer por antecipação, que está juridicamente condenado, afinal de contas o poder da mídia é desmedido, sem limites e influenciador na formação de um juízo de valor no Juiz Penal ou no Tribunal do Júri Popular. A imprensa em muitos casos é injusta e implacável e certos juízes e jurados, são insanos em seus julgamentos, quer conscientes, quer inconscientemente pela levados que são, pela comoção social coletiva jogada pelos meios de comunicação.
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