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terça-feira, 20 de julho de 2010

POLÍTICA & FUTRICAS


CAMPANHA NAS RUAS

           Pode-se dizer que na verdade, o candidato Júlio Cavalcanti, colocou a campanha nas ruas com todo gosto de "gás". Nas ruas de Arcoverde se pode observar que uma grande quantidade de veículos está circulando com adesivos do candidato irmão do Prefeito Zeca. Aqui em Buíque, da mesma forma  desponta uma boa parte de carros com as mesmas propagandas políticas de Júlio. Pelo visto a campanha do irmão-candidato, vai ser mesmo de grande vulto e de estratosféricos gastos e de que o Prefeito Zeca, não vai medir mesmo esforços para o eleger deputado estadual. Não que o voto confiado numa pessoa seja fácil de ser transferido para uma outra, porque uma coisa é o eleitor votar numa certa e determinada pessoa, outra, votar numa por ela indicada. Mas pela largada inicial, se "gás" suficiente tiver para abastecer os "tanques" dos eleitores, com toda certeza poderá perfeitamente surpreender e, o meu ponto de vista que era de uma maneira, pode mudar de acordo com o andar da carruagem política. Só a título de exemplo, Julião Guerra Neto, quando no poder arcoverdense, da mesma forma elegeu o irmão Israel Guerra deputado estadual, mas devido a sua atuação política que nessa condição deixou muito a desejar, depois de ser reeleito por mais uma vez, não mais conseguiu chegar à Casa de Joaquim Nabuco e, pelo visto, politicamente, definhou de vez. De esquerdista do MDB autêntico, hoje eles, os "guerras" não são mais "aqueles", estão em ninhos políticos de todas as cores e se perderam de ver, apesar de Julu ainda manter o seu cordão de apaixonados em Arcoverde, mesmo que seja uma paixão não correspondida. No caso específico de Júlio, se o carro não falhar no meio do caminho para à reta final, terá, dou à mão à palmatória, boas chances de ser eleito, agora será uma campanha, como já frisei, a peso de ouro, como bem o demonstra o início de campanha.

LIDERANÇA FORTE

       Reputo ao deputado estadual Ângelo Ferreira, uma das fortes lideranças políticas da região, um político de posição. Prefeito de Sertânia na época de Jarbas Vasconcelos Governador, Ângelo Ferreira, nunca se aliou ao então governador e mesmo na oposição e filiado ao PSB de Arraes, se reelegeu prefeito, depois deputado estadual, chegou também a eleger a mulher prefeita de sua terra, Sertânia e se tornou Secretário Estadual de Agricultura do Governo Eduardo Campos. Candidato novamente a deputado estadual, com certeza terá uma reeleição garantida. Esse sim, se pode dizer uma forte liderança na região, porque nunca amarelou, nunca mudou de cor e sempre foi fiel aos seus princípios políticos. Em política o "vira-casacaquismo" não merece lá muita credibilidade. Atualmente, Eduardo Campos conta com o apoio de 140, dos 184 municípios de Pernambuco, mas a maioria está com ele não por convicção política ou ideológica, mas sim, naquilo que do governo pode se tirar de proveito e dizer que é mais um aliado do governador, não importando de qual coloração política tenha vindo. Da seara política de hoje em dia, políticos da posição de Ângelo Ferreira, acredito que são poucos.

PREGADOR DO DESERTO

            Jarbas Vasconcelos, para tentar salvar o roçado político da oposição pernambucana, pegou um abacaxi políticos dos diabos e, no momento, está plantando no roçado deserto. Com poucos e pardos aliados, está praticamente isolado e, se nas tempestades que vêm por aí, não chover no seu roçado, pode-se dizer que a sua candidatura só serviu mesmo de base para o grupo político que passou a fazer parte, não se extinguir de vez, porque serão poucos "os gatos pingados" que vão ainda se salvar e ter sobrevida política. Sair do Senado da República para se aventurar mais uma vez como candidato ao governo de Pernambuco, foi um grande erro de avaliação política dele e de seus "mui ami aliados", que para uns, é um batalhador no meio das adversidades, o que deverá ser provado ou não agora, no enfrentamento com Eduardo Campos, um governo jovem, administrativa e politicamente bem avaliado e, pelos indicativos, se os rumos da política não mudarem, vai  impor uma derrota nas urnas em Jarbas, muito maior da que este impôs ao avô Miguel Arraes.
Teria sido bem melhor que Jarbas tivesse aceito o convite para ser vice de Serra, que pelo seu peso político, a sua  história, teria dado um maior peso na chapa presidencial da oposição, muito mais do que esse ilustre desconhecido Índio da Costa, lá do Rio de Janeiro.


O CALDEIRÃO POLÍTICO DE BUÍQUE

            Em Buíque, o caldeirão político ainda não começou a ferver, a não ser pelo fato de ter aparecido de início, alguns adesivos de Júlio, os demais candidatos das principais lideranças ainda estão em panos mornos. Do lado de Arquimdes Valença, nada se fala de o seu candidato Marcantônio Dourado, que está inclusive com a sua eleição por um fio, até porque, na passada, não fosse os votos de Buíque, ele sequer tinha chegado lá. A situação para ele, Marcantônio não será a mesma, nem tampouco repetirá a votação que teve na eleição passada pelo fato de que, antes ele contava com o grupo de Arquimedes coeso em sua volta, hoje já não pode mais contar, pois além de Mirian Briano,  que está rachada, outros já buscaram apoiar outras candidaturas e se a coisa já não ia tão bem para Valença, com a sua derrota na eleição municipal passada, ficou bem pior politicamente, até porque ele, a exemplo de outros políticos da região, está na lista negra dos fichas-sujas. Quanto ao jovem Prefeito Jonas Neto, que vai apoiar a candidatura de Claudiano Martins, se acredita, apesar de não ter ainda colocado a candidatura nas ruas a todo vapor, será o campeão de votos em Buíque nesta eleição. Pelo menos é um dos nomes bem lembrados na política tupiniquim de Buíque. A questão só vai mesmo ser medida, na abertura das urnas após as eleições.


DILMA VERSUS SERRA

          Tendo mais experiência e jogo de cintura do que Dilma Roussef, Zé Serra estão tomando mais espaços na mídia do que a candidatura oficial de Lula. Na verdade ela, Dilma, vive na sombra política e no prestígio de Lula. Não fosse ele, sequer seria lembrada pelos eleitores. Serra tem a vantagem de ter uma história de vida, de luta política e experiência administrativa como Ministro da Saúde de FHC, de ter sido Prefeito da cidade de São Paulo e Governador do Estado, o que conta muito a seu favor. São Paulo além de ser o maior Estado do Brasil é também o maior colégio eleitoral do Pais, além de ser o mais problemático em termos administrativos. A briga pela Presidência da República não vai ser tão fácil quanto se esperava e, no final, o que vai valer mais como o divisor de águas, é o eleitorado de Marina Silva num segundo turno. Para quem pender essa legado político, essa tendência de votos, dará a vitória ou a Serra ou a Dilma.




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