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BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

NOTICIANDO & COMENTANDO


FARPAS POLÍTICAS
          Vem sendo trocadas fartas políticas tanto de um lado quanto de outro. Dilma Roussef chama Serra de ser mentiroso, por ele ter apoiado o seu candidato a vice, Índio da Costa, por ter este vinculado o PT às FARC's colombianas. Para quem não sabe essas FARC's da Colômbia, é um grupo paramilitar armado que atua na Colômbia há mais de duas décadas e é vinculada hoje, ao narcotráfico. Não que isso tenha nada a ver com a verdade. Remexem também no passado da candidata de Lula, por ela ter participado do grupo armado VAR-Palmares, braço armado insurgido contra o regime militar de 64, o que é verdade. Nessa participação de ir às armas contra o golpe militar de 64, isso faz parte da história de Dilma, assim como na de Fernando Gabeira, de Zé Geoíno, deputado federal por São Paulo, entre outros que são detentores de mandatos eletivos na atualidade. O próprio Serra se vangloria de ter sido um líder estudantil e de ter se exilado forçosamente no exterior, na época da ditadura militar, para não ser preso e jogado nas masmorras da ditadura. Ora minha gente, pode até ter gente do PT que nutra algum tipo de simpatia pelo grupo armado colombiano que luta contra o poder constituído, agora vincular o PT a esse grupo armado, e da mesma forma ao narcotráfico, é uma estratégia política midiática para se tirar proveito político diante do eleitor menos avisado, porque a realidade não é bem essa que procuram introjetar nos meios de comunicação. Na realidade, cada um dos candidatos, tem a sua historia de vida e todo o passado de cada um, faz parte dessa história de vida, agora, vincular as pessoas a fatos, atos e coisas inexistentes, não passam mesmo de criações tendenciosas, fraudulentas para tentar amealhar votos e ganhar a eleição. A mídia tem um grande poder de fogo de transformar mentiras em verdades e estas, em mentiras. A sujeira do jogo político, enfim, é muito grande e execrável a ponto de até ser impossível jogá-la embaixo do tapete. Para quem conhece a história tudo bem, agora para o desinformado tudo que é jogado na mídia, é captado inconscientemente como uma verdade real ou pelo menos, a dúvida sempre vai prevalecer na mente desse tipo de eleitor. Até agora nem Serra, nem tampouco o seu vice, se preocuparam em jogar algum tipo de sujeira no nome de Marina Silva, que também tem a sua história de vida, por sinal, muito bonita e emocionante, mas como ela está com apenas 10% nas intenções de voto, não estão dando lá essa importância à sua candidatura. A própria Marina mesmo, procura cutucar a ambos, mas nesse patamar de intenções, ninguém liga para ela, mas se acaso ela vier a ameaçar as duas candidaturas presidenciais, com certeza será alvo de tiroteios cerrados.


MUNICÍPIO DA PEDRA ATRASA SALÁRIOS
           O Município da Pedra, que já fez parte territorial de Buíque, tem a sua base econômica fincada mais na bacia leiteira da região. Os recursos financeiros públicos aportados, salvo engano, são ainda em menores cifras dos que os de Tupanatinga, o que de certa forma diminui o foco de investimentos do poder público municipal, mesmo assim, existem coisas que não se justificam, como por exemplo o atraso do pagamento de salários de seus funcionários. Algo deve estar errado, ou os funcionários são em números além dos que realmente são necessários para o suporte financeiro e fiscal da municipalidade, ou então a queda de transferência do FPM caiu drasticamente a ponto de, pelo que fui informado, atrasar o pagamento dos salários por  quatro meses consecutivos, ou então o gestor público não está tendo o devido controle das contas públicas para adequá-las à realidade financeira e fiscal impostas pela legislação e pela administração pública. Pelo menos em Buíque, os salários dos servidores públicos estão sendo pagos religiosamente em dia pela  atual administração. Não houve sequer atraso de pagamento de abono do décimo terceiro, o que era muito comum na gestão anterior. A bem da verdade, se o gestor público não tiver uma equipe a altura, não tem como fazer uma boa gestão, nem tampouco controlar as finanças públicas para atender as necessidades mais urgentes, a exemplo de pagamento de salários, nem tampouco sobra dinheiro para se tocar obras e efetuar investimentos mais urgentes e inadiáveis para atender a demanda e os reclamos da coletividade.


QUEDA-DE-BRAÇOS NA JUSTIÇA
             A Justiça, enquanto instituição pública de respeitabilidade e mantida com o dinheiro do povo, não pode servir de ringue de lutas, de queda-de-braças de vinditas pessoais, ou de intrigas por razões de problemas de comezinhos importância, sem o menor interesse e relevância para a população que da prestação jurisdicional precisa, entre os seus membros integrantes. Fazer de um Foro um ringue lutas meramente pessoais e de intrigas banais, de brigas de ordem particulares, a mim me parece, na condição de advogado e de cidadão, uma tremenda falta de respeito ao povo que da Justiça precisa, ausência de profissionalismo para os cargos que passaram a ocupar e de flagrante falta de ética, disciplina e de decoro no exercício do munus judicante e de promoventes da aplicabilidade da lei, da justiça e da pacificação social. Trazer problemas de ordem pessoais para dentro do âmbito judicante e  prejudicar o regular andamento dos feitos jurídicos, não é correto, nem profissional, nem ético, pois se as próprias autoridades que são encarregadas da difícil tarefa de apreciar e julgar feitos que lhes são colocados às mãos, para, em assim sendo, decidir com razoabilidade, equilíbrio e equidade jurídica, como exigir comportamento similar da população a qual está servindo como base de exemplo? - Quem aprecia, decide e julga exemplarmente e dentro dos princípios legais, dentro da legalidade deve agir assim, e da mesma forma, bons exemplos tem por dever de ofício e obrigação, dar aos jurisdicionados e à população. Claro que nem todas as pessoas podem ser iguais umas às outras, afinal de contas, todos nós temos as nossas diferenças próprias diferenças enquanto pessoas comuns. Agora uma coisa é não se entender com uma outra pessoa; outra, é trazer questões de vinditas pessoais, sobretudo quando ocupantes de cargos da mais alta relevância, à público. Acredito que fatos dessa natureza, deveriam ficar no âmbito, na órbita pessoal, sem que viessem à tona no círculo do âmbito profissional, e com isso prejudicar de forma injustificável o regular andamento dos feitos judiciais, que  já não é lá essas coisas, pois o povo, em muitos casos é vítima dos acasos e descasos dessa Justiça que temos, que está mais em determinadas circunstâncias, para uma queda-de-braços localizada, que para a verdadeira Justiça que o povo almeja e pela qual tanto clama. O pior mesmo é que existem pessoas integrantes desse Poder, que não torcem o braço de jeito nenhum, não descem do pedestal das vaidades que imaginam ter pela importância do cargo, e acham que estão acima de todos e de tudo, inclusive da própria lei e por isso mesmo, podem fazer, desfazer, quebrar, arrebentar como bem entenderem. Justiça desse jeito, camaradas, a mim me parece um arremedo deformado de Justiça, ou não! - Outra mais, o custo de manutenção da Justiça e o gasto despendido desde o ajuizamento de uma ação qualquer até o desfecho final, demanda trabalho, mobilização de pessoas, advogados, juízes, promotores de justiça, as partes, testemunhas, quer dizer, tudo isto se resume numa estrutura bem aparelhada ou pelo menos aparentemente, em gastos do dinheiro público e quem paga a conta no final, é sempre o povo. Por isso é que se deve ter mais respeito, senso de responsabilidade e o devido cuidado com o andor da carruagem da Justiça, que além de se lidar com seres humanos, com corpos e mentes, a conta é também paga com o dinheiro público, ou estou errado? - Nesse mister ninguém pode se arvorar como dono da verdade, senhor da razão ou o dono do poder, afinal de contas, na condição humana em que vivemos, todos somos vulneráveis e passíveis de cometer erros, até mesmo crassos erros.



INSTITUIÇÃO COMO ESCADA

           Tem sido uma constante por esse Brasil afora, o uso de instituições quer públicas, quer privadas, quer privadas de utilidade pública, como trapolim, como escada para ascenção e de instrumento de promoção de ordem pessoal, por determinados ocupantes ocasionais de cargos diretivos de tais instituições. Os sindicatos sempre foram meios de utilização de massa de  manobra para alguém se beneficiar e conseguir se destacar numa carreira política. Lula é um desses exemplos, só que numa situação diferente da atual e noutro enfoque histórico. A UNE que fez história e que hoje não passa de um lixo estudantil, também pariu um bocado de lideranças políticas. Até Marco Maciel, pasmem!, já fez da UNE. Atualmente o que sobrou, foi Lindberg Faria, que por ser ex-presidente da UNE, se tornou prefeito de Nova Iguaçu, no Estado do Rio de Janeiro e é atualmente candidato ao Senado pelo PT do Rio de Janeiro. Os profissionais liberais, da mesma forma, procuram em menor ou maior grau, a depender do destaque da categoria profissional da qual são integrantes, se utilizam de seus órgãos classistas para aparecer e galgar algum espaço político ou a ocupação de algum cargo ou munus público de caráter constitucional. Uma dessas instituições que reputo séria, intransigente defensora dos direitos humanos e do Estado Democrático do Direito, é a OAB, porém mesmo sendo uma instituição das mais importantes do Brasil, ainda assim, alguns de seus pares que dela fazem parte, buscam na vitrine dessa instituição, nada mais, nada menos do que promoção de ordem pessoal para ficarem reconhecidos, aparecerem na mídia, terem fácil acesso aos demais poderes e assim, virem a ocupar no futuro algum mandato eletivo ou um cargo público de relevância previsto no quinto constitucional. Mesmo quem faz parte da ordem como um mero inscrito, se não estiver na proximidade da esfera do poder diretivo ou nas graças deste, dificilmente terá chances de um dia se tornar um desembargador, um Conselheiro do Tribunal de  Contas ou cargo assemelhado permitido pela Constituição da República. Se estiver mentido, fecho a boca, não olho e não mais escuto. Emudeço de vez e, se por falar a verdade venha a ser censurado, então posso chegar a desconhecer os fluidos de liberdade e de democracia que soam fluir desde os primórdios da história da Ordem no Brasil e que todos pregam e dizem respeitar. Pior de tudo mesmo, é que quando determinados colegas ocupam funções de relevância na Odem classista, em muitos casos esquecem que o dever e obrigação da Instituição é defender primeiramente os interesses dos advogados no regular exercício profissional, quando é sabido que muitos dos colegas são diuturnamente vítimas de descasos, desrespeito e de tratamento inadequado por parte de determinadas autoridades truculentas, autoritárias e que acham e pensam que são "Deuses" e que por isso mesmo a tudo podem. A Ordem camaradas, enquanto Instituição Privada de Interesse Público, é em primeira mão, para defender o advogado, as injustiças das quais a classe é vítima, os desassistidos e a democracia, mas em primeira ordem, os interesses do profissional da advocacia no regular exercício do do direito, esta é a verdade.


CHARGES DO DIA

LINGUAJAR TÉCNICO-JURÍDICO


O COIOTE E O PAPA-LÉGUAS


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