DE SALTO ALTO ANTES
Claro que Serra dificilmente virá a superar a frente indicada pelas pesquisas de Dilma Rousseff, mas colocar salto alto antes das urnas abrirem, é muito prematuro. O exemplo aqui em Pernambuco foi Roberto Magalhães, quando candidato a cargo eletivo no estado de Pernambuco, chegou a dizer que não precisava de mais voto porque já estava eleito, porque as pesquisas assim indicavam e terminou por amargar uma vexatória derrota. Ora, minha gente, não se deve ufanar antes do tempo, nem tampouco colocar salto alto em plena euforia de campanha e cair nessa do já ganhar, porque pode quebrar a cara, se bem que, a questão presidencial e do governo do estado, de Dilma e Eduardo, certamente as faturas vão ser liquidadas logo no primeiro turno, a não ser que apareça um fato devastador e bombástico que mude o quadro de tendência do povo em eleger os dois, o que dificilmente virá a acontecer, mesmo assim, caldo de galinha e precaução são coisas que não fazem mal a ninguém, né mesmo camaradas!
JUSTIÇA BLOQUEIA CONTA DE JULU
Embora não esteja incluído na lista negra dos "Fichas-Sujas" da política de Arcoverde, Julião Julu Guerra Neto, o popular Julu, teve uma conta bloqueada para fazer face a ressarcimento de dívida cobrada pelo Município de Arcoverde desde à época em que foi prefeito daquela edilidade, por aplicação irregular de verba pública apurada pelo Tribunal de Contas do Estado - TCE. A questão é que, mesmo o ordenador de despesas tendo as suas contas aprovadas pela Câmara de Vereadores, não o exime do procedimento de cobrança judicial em processo executivo pelo município, sob pena de incidir em crime de responsabilidade de quem está no papel de ordenador de despesas e, desta feita, um valor descoberto pela Justiça em uma conta bancária de Julião, foi prontamente bloqueado para fazer face à essa execução forçada em andamento, de autoria da municipalidade arcoverdense.
MATADOURO DE ARCOVERDE
Pela nota divulgada no Jornal de Arcoverde último, pelo nobre advogado Edilson Xavier, a questão do matadouro de Arcoverde, pelo descaso público das autoridades responsáveis, é um caso de polícia e que já deveria ter sido tomada alguma providência e até mesmo intervenção pela falta de higiene e de condições estruturais adequadas para o abate de animais para o consumo da população. Ora, se a questão é tão grave a esse ponto, o Ministério Público já deveria ter intervido na qualidade de fiscal da lei e de defensor da sociedade, com algum procedimento judicial apropriado ou então até mesmo qualquer cidadão com título de eleitor, por meio de uma Ação Popular, para que alguma providência viesse a ser tomada. Na verdade a sociedade tem responsabilidade, as instituição de órgãos representativos de classes, entre outros, mas também o próprio Ministério Público e qualquer cidadão em pleno gozo de seus direitos e deveres, bastando portar apenas o título eleitor, inclusive qualquer profissional liberal pode também nessa qualidade, ajuizar esse tipo de ação constitucional em defesa do patrimônio público e dos interesses coletivos. Em Tupanatinga, por muito menos, o matadouro foi interditado por meio de um laudo da vigilância sanitária elaborado pela ADAGRO, e os animais passaram a ser abatidos em Buíque, por força de uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público, vindo depois a ter uma solução intermediária, passando novamente os animais, a serem abatidos lá mesmo em Tupanatinga. Claro que dentro do estado de coisas em que se encontra o Matadouro Público Municipal de Arcoverde, alguma providência urgente tem que ser tomada, mesmo que se esteja em curso uma campanha política, o que não obsta a que nenhuma medida de caráter administrativo e de urgente interesse do povo, venha a ser tomada. E a vigilância sanitária através da ADAGRO, por que cargas d'água não emitiu um laudo minucioso, demonstrando o estado de descaso do matadouro, e ela mesma não pediu a intervenção na Justiça, hem?
O QUE NÃO SE MOSTRA PARA O POVO
Não se quer aqui partidarizar em favor de quem quer que seja, mas em política, inclusive a nível nacional, é costume se mostrar o que pode agradar ao eleitor e esconder por baixo do tapete o que poderá vir a manchar a imagem de algum candidato. É assim que acontece em Arcoverde. Se mostra o lado positivo, o lado que projetou Zeca como um bom administrador, a ponto de impor à candidatura de Júlio, seu irmão, a deputado estadual com o objetivo de elegê-lo. Para isso, a Arcoverde da periferia, dos lixões, dos buracos, dos esgotos à céu aberto, da ratazana cruzando a hoje pomposa avenida José Bonifácio, a praça da Rodoviária que derrubaram as árvores e nada foi reposto em seu lugar, postos de saúde sem médicos e uma série de descasos administrativos que buscam se esconder para não atrapalhar uma campanha política em curso, pois o que importa é eleger o irmão deputado estadual, quanto a atender ao povo que necessita de urgente assistência, bem, isso, fica para depois da campanha e se o irmão for eleitor, porque se não o for, adeus povão, ou não? - Propaganda político-eleitoral está mais para filme de ficção de terceira categoria, que para a realidade palpável, e o povo, pobre povo de massa de manobra, não passa mesmo de mero figurante fazendo papel de besta, certo camaradas!
A DIÁSPORA DO FAZ-DE-CONTA
Depois não venham me dizer que sou do tipo de fazer intrigas e coisa e tal, mas essa rota de colisão ensaiada por Arquimedes e Miriam Briano antes de início da campanha, ficando ele com o seu candidato Marcantônio Dourado e ela, com Júlio Cavalcanti, não passa mesmo de fogo de palha, de uma história de faz-de-conta da política buiquense, porque ambos estão apoiando o mesmo candidato a federal, Jorge da Côrte Real, que Armando quer seu herdeiro político na Câmara Federal, em Brasília, implicando em dizer, que não existe distanciamento entre ambos, apenas um suposto afastamento na disputa de deputado estadual, mas de mãos dadas na parada federal. Por outro lado também, pode até ser que Miriam Briano esteja querendo com isso, mostrar para o povo buiquense, que os votos que ela obteve na eleição em que perdeu para Jonas Neto, eram realmente dela e não do seu mentor Arquimedes Valença. Bem, isso só poderá mesmo ser confirmado se o seu candidato Júlio Cavalcanti mostrar nas urnas, que tem mais votos em Buíque do que Marcantônio, fato que os próprios "jacarés I" (os do lado de Arquimedes que não abrem nem prá um trem carregado de dinamite), estavam fazendo até gracejos com a fraca passeata de Miriam e Júlio no centro e pelas ruas de Buíque nesta sexta-feira que passou. O fato é que, se Miriam mostrar mais força que Arquimedes com o seu candidato Júlio, aí sim, quem sabe a cisão poderá com certeza se dar de vez, isso porque vai ficar feio perante o eleitorado buiquense, o criador ser derrotado pela criatura pela segunda vez.
CARTÃO POSTAL DE GARANHUNS
Não tinha reparado direito, mas o relógio tido como o cartão postal de Garanhuns, olhando direitinho, não é do tamanho que pensava ser, apenas que fica localizado num local aprazível e envolto numa bela paisagem. Comparando o relógio de Garanhuns com o de Buíque, acredito que o nosso é bem maior e se bem cuidado, ainda mais bonito e atrativo. Na verdade a Praça Vigário João Inácio e Major França, ficaram realmente bonitas e hoje se constituem num cartão postal de Buíque, devendo se ter o devido cuidado para se manter a boa conservação das mesmas pelo poder público. Uma coisa que queriam fazer com relação a essas praças, eram mudar os seus nomes, com o que jamais concordei nem tampouco quem tem um mínimo de inteligência e memória histórica, iria concordar, fato que terminou por não vingar, o que seria um crime de lesa pátria contra a história do povo buiquense. Não se pode mudar nomes de logradouros públicos de quem marcou, fez parte e foi história da nossa gente e do nosso povo. Povo sem história preservada, é povo sem memória. Já não bastam os tantos e tantos prédios históricos que foram destruídos em Buíque, em nome da ganância de certos comerciantes, o que é a mesma coisa que apagar da memória do nosso povo o nosso passado, os nossos entes queridos, o presente e o como se fazer o nosso futuro, afinal de contas, tudo na vida tem começo, meio e fim. Não existe uma história pela metade, ou isso pode acontecer em Buíque, hem???
AS INTRIGAS DO PODER
Sou uma pessoa vivida e em muitos lugares andei. Fui puxador de cobra para os pés, servente de pedreiro, bancário e, hoje sou este modesto advogado que muita gente me conhece e que já patrocinou muitas causas na defesa do direito de quem precisa se acudir de um operador do direito e da Justiça. Posso não agradar a todo mundo, também não é minha intenção agradar a todos. Unanimidade é sempre burra. Se perfeito fosse, não seria eu mesmo, mas sim, Deus, coisa que nunca tive a pretensão. Mas de uma coisa sempre tive extrema aversão na vida, do puxasaquismo, do leva-e-traz sem razão e sem motivo e de todo tipo que se possa imaginar de gente que vive de fazer intriga sem razão e sem motivo. Isso a gente presencia muito em todo lugar em que estejamos, mas se faz mais presente, na órbita do poder público, aí sim, as intrigas se fazem mais presentes e sem pestanejar, aquele tipo de bobo da corte, basta ouvir um priu qualquer para correr e dizer ao seu senhor, o rei. É hilariante a gente se deparar com esse tipo de gente. E o pior disso, é quando o rei dar ouvido é esse tipo de "xiliprêu" sem a menor cerimônia, como se realmente esse tipo de gente execrável tivesse fielmente retratando a verdade. Tenho asco, nojo e aversão por todo tipo de bajuladorismo, aquele tipo que vive como chato grudado no saco do seu tutor. Desse tipo de "XILIPRÊU", camaradas, quero distância regulamentar ou distanciamento mesmo, pois ninguém merece ser alvo desse tipo de gente que na sombra alheia sobrevive por não ter a devida vida própria, nem tampouco competência e capacidade, necessitando sempre estarem agasalhados no saco do seu senhor.
ANIVERSÁRIO DO JORNAL DE ARCOVERDE
Ontém no Bar Madeira de Lei, em Arcoverde, Enaldo Cândido, diretor do Jornal de Arcoverde, com amigos e colaboradores, lá se reuniram para fazer a comemoração etílica dos 29 anos do nosso mensário, do qual sou colaborador há mais de vinte anos. Infelizmente, afastado na vida "mundana da etilidade", lá não estive, mas por outras razões, não pelo fato de não estar tomando umas e outras, mas sim, por estar fazendo um curso de pós-graduação na cidade de Garanhuns, senão teria lá estado presente com os demais "comensais e bebais". Bem, mais uma vez, quero parabenizar o Jornal de Arcoverde por 29 anos de história da Terra do Cardeal e da região. Acredito ser o jornal mais antigo em circulação continuada em nossa região, apesar dos entreveros que tem enfrentado pela frente, mas fazer imprensa matuta é assim mesmo.
FANFARRA JOSÉ MODESTO
Uma das maiores fanfarras da Escola José Modesto, de Buíque, parece que desapareceu, depois de um longo tempo fazendo bonito por onde passava e se apresentava. Dava gosto assistir a uma demonstração daquela fanfarra, que depois mudaram de nome não sei "lá o que" e, a partir daí, pelo jeito, escafedeu-se como que numa mágica. Na verdade era uma grande fanfarra escolar de Buíque, já tendo se apresentado em vários lugares, inclusive no Recife e sempre fazendo bonito em suas apresentações bem ensaiadas. Buíque já foi um grande celeiro de produção de músicos, tinha até escola para formar músicos, hoje não mais existe, coisa que acredito, o nosso prefeito Jonas Neto, irá com certeza colocar em sua agenda como uma das prioridades sociais para tirar o jovem, o adolescente da margem do vício, das drogas e do abandono, dando assim, uma oportunidade na vida, a exemplo de muitos buiquenses que hoje sobrevivem em função da arte da música que aprenderam aqui mesmo na terrinha. Um dos prefeitos que teve essa preocupação, acho que também por ser músico, foi João de Godoy Neiva, já falecido.
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