QUEM REALMENTE SOU

Minha foto
BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

sábado, 7 de agosto de 2010

UMA VISÃO SOBRE FATOS POLÍTICOS

DE EM GRÃO EM GRÃO

        As decisões judiciais são de um modo geral, fragmentadas, ou seja, alguns julgadores decidem de uma forma em determinada instância, outros mais em cima, tem outro entendimento e, de toda essa mistura de grãos, sai um ajuntamento de grãos, que juntados num saco só, passam a ser chamadas das famosas jurisprudências sumuladas. Como o Direito é uma ciência social, não poderia ser diferente. Agora tem muito julgador que julga pelo poder de influência que detem de quem está na mira da Justiça, a exemplo dos políticos e detentores de grandes fortunas ou do poder que representa. A questão da Lei da Ficha-Limpa ainda vai gerar muita discussão, como de fato já vem gerando. Em alguns estados, candidatos que registraram as suas candidaturas, alguns foram impugnados e tiveram os seus registros barrados num certo patamar judicial, outros, diferentemente, tiverem os mesmos registros aceitos, a exemplo de políticos do Pará, São Paulo, Alagoas, Paraíba e tantos e tantos estados da federação da república brasileira. Dizer hoje que fulano, sicrano ou beltrano não vai se candidatar daqui a dois anos porque está na relação da ficha-suja, ainda é muito prematuro, pois com esse vai-e-vem dos julgamentos ninguém sabe ainda em que bicho vai dar na interpretação final da lei dada pelos julgadores e doutrinadores, que de um modo geral tem uma visão diferente de ver e interpretar as coisas. Só espero que,  como muitos brasileiros, de grão em grão, que a lei ora posta para coibir e barrar os políticos " corruptos e picaretas", sirva ao menos em parte, para alguma coisa, se bem que, muitas das leis em vigor, nunca são aplicadas dentro do espírito para as quais foram criadas.

E HAJA OUVIDOS!!!

           Na política da aldeia, nem por isso, as músicas de campanhas políticas de prefeito, adaptadas à determinadas músicas de sucesso de cantores famosos, com as suas tiradas até que se dá para ouvir, isso do candidato que a gente vota, porque do contrário são sempre as piores possíveis. Saco mesmo é ter que se aguentar as músicas de campanha que são veiculadas nos carros-de-som dos candidatos da eleição estadual. Olha minha gente, é de uma qualidade que não dá para ouvido algum suportar. Será que esse pessoal encarregado do "marketing" político de seus candidatos não tem mais criatividade para fazer coisa melhor? - É cada música adaptada que sinceramente, melhor seria jogar na lata do lixo, que o ouvido da gente, eleitor, não é penico não senhor! - E haja saco para ouvir tanta baboseira.

...E O VAZIO DE PROPOSTAS, HEM!!!

         Pior mesmo que as músicas chatas que são jogadas no ar para a gente ouvir, são as baboseiras indigestas a título de propostas que os candidatos apresentam. É somente para encher o saco do eleitor e o tempo de propaganda eleitoral, que propriamente para levar alguma coisa séria na política para o eleitorado. O vazio em termos de propostas é de uma falta de criatividade que qualquer burro ou jumento faria bem melhor trabalhando no pesado. Ninguém acredita mais no que essa cambada procura jogar no ar, principalmente através de carros-de-som ou de panfletagem. Carro-de-som ninguém praticamente ouve, porque escutar o barulho repugnante todo mundo escuta e de propostas vazias, podem acreditar, ninguém identifica quem é quem pelo do vazio propositivo que enganosamente buscam jogar para o povo. Na verdade, o eleitor de um modo geral, não tem um certo e determinado critério para votar, vota mesmo de acordo com as suas conveniências e a conveniência a quem deve obrigação e obediência, fato que vem prejudicando cada vez mais o povo brasileira e despolitizando a juventude que espelhado em exemplos os piores possíveis, jamais chegará a ter uma formação moral, social e digna de confiança. Poderá dentro desse contexto nefasto, se tornar com certeza em mais um picaretar a usurpar e enganar o povo, que sempre se vê usado como bucha de canhão, esta é a verdade sem retoques, certo camaradas!

MAS NA ALDEIA....

       Ditado firmado no inconsciente coletivo popular, diz "que manda quem pode e obedece quem tem juízo". Essa é a máxima prevalente na picaretagem política em que vivemos. E assim que acontece na aldeia. Índio é índio e quem manda mesmo é o cacique. Por isso mesmo dificilmente o nosso povo vai ter liberdade de consciência para livremente escolher em quem votar, porque de uma forma ou de outra, vai sempre estar na qualidade de índio devendo estrita obediência às determinação do cacique, seja ele quem for nos redutos eleitorais. Acredito que ainda vai demandar muito tempo para que o povo, a sociedade dê o seu grito de liberdade e tenha, enfim, o seu sagrado direito constitucional de se locomover, de falar e de escolher livremente. Do jeito que as coisas se apresentam no momento, impossível mudança significativa no sistema aliciador, corrupto e nocivo em que estamos metidos, sem dúvida alguma, a mais pura verdade.

TENTAR MUDAR, UM BOM COMEÇO

         Dificilmente se mudará a estrutura social em que vivemos, mas pelo menos em parte, cada um que tem responsabilidade consigo mesmo e com o próximo, pode pelo menos tentar em mudar a forma comportamental de si mesmo e da própria sociedade. Sei que tarefa fácil não será, mas pelo menos a gente na vida, deve sempre estar tentando ser melhor, ser diferente e ajudar de alguma forma a mudar o mundo, mesmo que em nada ele mude, mas pelo menos que se tente, já é de bom tamanho. Não sou daqueles que dizem coisas desconexas e absurdas, a exemplo de: "...não voto em ninguém!, ninguém presta mesmo!, todo político calça quarenta!, é tudo farinha do mesmo saco!, etc e coisa e tal." Pode até o indivíduo está coberto de razão, pode também não estar, pois talvez ele tenha se decepcionado com o "picareta" em quem e votou e esteja nivelando a todos pelo seu voto mal escolhido e pela paga de algum favor que teve que cumprir ou porque vendeu o seu voto. Ora, desse jeito o indivíduo não pode mesmo ter um  idéia formada positivamente, mas sim, negativamente porque contribuiu com a bandalheira política que ele mesmo ajudou a colocar no poder. Para pelo menos se tentar mudar esse quadro, se deve ter algum critério de escolha, a começar pela origem do político, do cidadão, da sua conduta moral e social, do seu nível educacional, da sua sinceridade no que firma e diz, no seu caráter de cidadão, no seu curriculum e na sua experiência de vida. Agindo assim na sua escolha, com certeza, grandes chances o eleitor estará proporcionando para se colocar alguém merecedor do voto de cada eleitor e, desta feita, em assim procedendo já se estará com certeza, não mudando tudo, mas pelo menos tentando mudar a parte do todo.

Nenhum comentário: