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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A ANTEVISÃO DO FIM ANTES DE SE CHEGAR NO FINAL DA CAMINHADA

*Pesquisa eleitoral, por já mostrar por antecipação quem certamente vai ganhar uma eleição, não tem a menor graça. A emoção de uma disputa deixa de existir, porque já se tem indicado antes do voto do eleitor, quem provavelmente será o vencedor.

#Melhor e mais emocionante seria, a sensação da disputa voto a voto no dia da eleição, para então a partir daí, se saber quem vai ou não ser o vencedor. Saber bem antes da eleição quem provavelmente será o eleito, não tem o menor sentido. É de uma chatice sem a menor explicação.

*Pior para os candidatos, que já sabendo da derrota por antecipação, perdem de logo a motivação para continuar na briga acirrada pela disputa do voto, afinal que graça se tem em saber pelas pesquisas que vai ser derrotado bem antes do dia da eleicão?

#Nesse jogo político, até parece que as cartas já foram previamente marcadas. Se a pesquisa eleitoral já dita o eleito, melhor seria não haver eleição, até por uma questão de economicidade para o país, pois para que votar em algum candidato já considerado eleito por antecipação?

*As pesquisas eleitorais, no meu entender, nas questões de disputas eleitorais, deveriam ser mudadas as regras, pois quem está de bem com as pesquisas, com certeza terá mais chances de ser atraído pelo voto do eleitor, que por uma questão de desinformação “não quer dar um voto perdido”, desconhecendo ele, que o que importa é o voto consciente e não votar somente em quem as pesquisas aponta quem provavelmente vai ganhar as eleições.

#Outra mais, quem é candidato sem sair do cargo eletivo que ocupa, com certeza tem mais poder de fogo e de persuasão, em face do uso indevido do poder político e da máquina administrativa, que o seu concorrente. Na verdade, quer queira, quer não, é uma disputa desigual. Algo também nessa forma como está colocada, deve ser modificada, para que os candidatos possam disputar em pé de igualdade.

*As pesquisas não deveriam ser divulgadas de forma tão escancarada como são divulgadas, mas sim, outros critérios deveriam ser impostos pela Lei Eleitoral, como se permitir a divulgação de uma pesquisa no início da disputa, no meio e faltando uma média de quinze dias antes do pleito, só para consumo do eleitorado. A divulgação escancarada sem critérios, só tem beneficiado mesmo quem vem na dianteira, não importando quem tenha as melhores propostas políticas para os cargos eletivos para os quais se propuseram a concorrer.

#Poder-se-ia também, se acabar de ver as pesquisas eleitorais de vez, só se permitindo fazê-lo para consumo interno dos candidatos e dos partidos políticos, em face desse poder ditatorial que elas têm no sentido de indicar o provável vencedor.

*Outro fato a ser percebido, é o de que, todos os candidatos a governadores à reeleição, estão mais para garantir as suas eleições, do que quem está disputando fora do cargo. Quem é ocupante do cargo, quer queira quer não, faz uso abusivo da máquina, pratica abusivamente a cooptação forçosa para atrair aliados e todo tipo de abuso de poder para garantir mais quatro anos de “peitinho” que pretende continuar mamando.

#De forma tão desigual assim, não dá para se disputar em pé de igualdade. Primeiro vem a ditadura das pesquisas eleitorais; depois vem a influência poderosa do uso e abuso do poder de mando de quem é ocupante de cargo executivo e está na disputa, com certeza as chances de vencer são bem maiores de quem está do outro lado.


*No meu entender, a questão de reeleição deveria acabar de vez, ou então, que o candidato se afastasse do cargo por um certo tempo regulamentar para não fazer uso abusivo da máquina estatal.

#O presidente também, numa eleição, deveria se portar pura e simplesmente como juiz do pleito eleitoral e não cabo eleitoral do seu candidato à sucessão, para, da mesma forma, não fazer uso do poder, e influir decisivamente na escolha de quem vai lhe suceder. O papel de magistrado numa eleição da parte do Presidente da República, que melhor lhe cairia bem. Comportando-se como magistrado, com isenção, aí sim, a disputa poderia vir a se constituir de igual para igual.

*Acho falsa a idéia de que o candidato não deva procurar se vestir bem, para melhorar a sua performance entre os eleitores e na propaganda eleitoral. Uma coisa é se vestir bem, outra, mudar o conteúdo do que a pessoa sempre foi na vida e na essência do que sempre defendeu. Procurar se vestir bem é uma questão de higiene pessoal. Nada contra os mendigos, porque aí, se vai estar na condição de extrema pobreza e miserabilidade de alguma conseqüência social que o político bem vestido precisa estudar e procurar resolver e melhorar essa situação. Para ser verdadeiro sem retoques, não precisa andar mal vestido não senhor. Acho que Marina Silva, ao procurar se vestir bem, não muda em nada a sua maneira interior de agir e de pensar.

#Para quem não sabe, o Presidente Lula, quando candidato nas três primeiras disputas em que foi derrotado, se vestia mal, apresentava um visual pouco civilizado, atirando para todos os lados, com uma longa e descuidada barba negra e terminou por perder as três vezes em que disputou à presidência da república, não que tenha perdido necessariamente pela aparência, mas que à aparência, a higiene pessoal de quem quer que seja, é fundamental em determinadas circunstâncias, disto não tenho a menor dúvida. Na quarta vez em que disputou, mudou o figurino mudou, se produziu, posou bem vestido e com barba bem feita com várias lideranças mundiais e com esse novo visual, apresentou uma nova performance para o eleitorado que o elegeu presidente da república com uma avassaladora aclamação popular.

*Presidente da República, o seu guarda-roupa mudou por completo e o seu figurino se transformou completamente por imposição do cargo máximo da nação que passou a ocupar. Se antes vestia um "ternozinho" qualquer comprado numa loja de departamentos qualquer, passou a se vestir por grandes figurinistas da moda internacional. O que deve se observar é o fato de que mesmo ocupante desse mais alto posto do país, mesmo assim, ou paramentado ou vestido com roupa simples, nunca deixou de ser popular, de se fotografar ao lado de quem quer que seja e não mudou o seu linguajar, que o é mesmo falado e compreendido pelo povão, e é por isso mesmo que caiu no agrado da maioria absoluta do povo brasileiro. Então mudar o visual por imposição circunstancial, não implica necessariamente em deixar de ser o que sempre foi.

#Andar lambuzado, mal vestido, de barba por fazer como um desmazelado como se fora um maior abandonado, não é sinônimo de ser do povão ou popular. É ser sujismundo mesmo! – Não existe meio termo não senhor! – Andar limpo, bem vestido, com um cheirinho de um desodorante que não esteja vencido, não é coisa somente de rico, mas sim, uma questão de higiene pessoal que qualquer um pode ter o devido cuidado. Se não puder comprar nem o sabão para se lavar, tomar banho, então é só usar raspa de juá, que dá no mesmo, além de ser um produto estritamente natural, né mesmo camaradas!


*Eleito e na sua cadeira de rei, a maioria se revela, acha que passa a ser o maioral da turma, do povão e posa de imperador, querendo impor a todos e a tudo a sua vontade, como se o povo passasse a ser um mero instrumento reles qualquer, que depois de usado deve ser descartado e jogado na lata de lixo. É assim que muitos agem quando chegam ao poder. E é aí que mora justamente o perigo, pois do jeito que o povo às vezes desavisadamente coloca, da mesma forma, impiedosamente lhe dá uma rasteira do topo do pedestal das vaidades em que pensa haver chegado e lhe dá a maior queda jamais esperada. É assim que funciona a roda gigante do poder.

Um comentário:

Unknown disse...

Vamos dar valor ao nosso voto, por isso divulguem o resultado da:

"Avaliação dos Deputados Estaduais de São Paulo - Eleições 2010"

feita pelo movimento voto consciente.

Convido à todos que entrem nesse link e vejam o resultado dessa avaliação e pensem nela na hora de dar o seu voto!

http://bit.ly/cCbJzi

*(link modificado para contagem de acessos)