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BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

domingo, 12 de setembro de 2010

BATENDO O MARTELO


DR. RIVALDO DA PEDRA – O nobre colega e brilhante advogado Dr. Rivaldo, filiado ao PSB do município da Pedra, poderá ser a opção para uma forte candidatura a prefeito de sua cidade natal, com fortes chances de se peitar com os dois grupos que se tem digladiado na política local e quem sabe, vir a ser o futuro prefeito pedrense em 2012. Política acirrada e polarizada entre dois grupos políticos locais, um de Chico Braz, atual prefeito e, outro, liderado pelo ex-prefeito Zeca Vaz. Ligado a este último, que está na relação de ficha-suja, se não tiver seu nome filtrado daqui até as próximas eleições municipais, Dr. Rivaldo poderá sim, vir a se constituir numa boa opção para fazer frente ao atual prefeito que não poderá mais concorrer um terceiro mandato e por também ter seu nome carimbada na relação do TRE.

QUESTÃO PARTIDÁRIA – Se a questão para que o colega venha a se configurar no próximo candidato com chances de vitória, for de ordem partidária, para se garantir terá que se desvencilhar do lado do qual sempre esteve vinculado, acaso não venha a ter o apoio deste, e fundar um novo partido e buscar viabilizar a sua candidatura. Pela seriedade do camarada Dr. Rivaldo, com certeza poderá vir a ser um grande prefeito da cidade da Pedra.

SUCESSO INAUGURAÇÃO DE COMITÊ – A inauguração do Comitê Político de Claudiano Filho, que tem o apoio do prefeito Jonas Neto, em Buíque, foi coroado de sucesso. Vindo de helicóptero, o senador e candidato a deputado federal, Sérgio Guerra, causou alvoroço ao pousar no campo de futebol localizado no centro da cidade. Em face de seus inúmeros compromissos Brasil afora, por ser coordenador nacional da campanha de Serra, do PSDB, sua passagem foi por pouco tempo, entretanto,  o calor humano com o qual foi recebido pelos partidários do jovem prefeito, se constituiu no maior evento político desta campanha em nossa cidade, indicativo mais do que lógico de que certamente serão ele e Claudiano Filho, os majoritários do lugar com o apoio do prefeito Jonas Neto.

AULA DO PÓS-GRADUAÇÃO – Na aula de ontem do Curso de Pós-Graduação, que juntamente com vários outros colegas de Arcoverde e região, estou fazendo em Garanhuns, surpreendeu-me a professora de Direito Civil, Ana Pontes, o fato de ter dito já haver sido bancária, o que me alertou para responder-lhe de pronto que também houvera trabalhado por 16 anos no BANDEPE, surpreendo-se ela, ao afirmar que fora nesse banco que havia trabalhado, fato que gerou uma certa ilação no tempo, para rememorar que em 1990, cerca de dois mil funcionários haviam sido demitidos inclusive eu, quando Joaquim Francisco era o governador de Pernambuco e adentramos um pouco nas conseqüências nessa tragédia social gerada à época em que duas mil famílias haviam ficado na rua da amargura, alguns até chegando ao suicídio e outros, como conseqüência de perder o emprego, que até agora nunca mais conseguiram um rumo na vida para vir a se estabelecer. A questão de tudo isso que ocorrera, é como se tudo houvesse sido passado uma borracha e o surpreendente em tudo isso, por incrível que pareça, é que hoje Joaquim Francisco posa de socialista, é do PSB e suplente do candidato a senador Humberto Costa.

EM POLÍTICA, A HISTÓRIA FICA PARA TRÁS – Apesar de muitos fazerem vista grossa para o passado, inclusive figuras esquerdistas de mentirinha, que juravam de pés juntos que iriam reverter a situação dessas duas mil famílias, na verdade terminaram por quebrar o banco, fechar as suas portas e vender a massa falida a preço de bananas para grandes trustes do capitalismo selvagem. O BANDEPE quebrou mais pela escancarada ingerência política dos governos Moura Cavalcanti, Marco Maciel, Roberto Magalhães, para, chegando no de Joaquim, sem encontrar uma saída, fechar mais de 90 agências e colocar na ocasião no olho da rua, mais de 2 mil famílias. Hoje ninguém mais fala disso. Grandes empresários beneficiados com empréstimos do banco, terminaram por dar calote no banco e quem pagou o pato mesmo foi o funcionalismo e sua famílias. Ninguém fala do banco mais, afinal de contas, é coisa do passado e Joaquim Francisco, antes odiado pela esquerda raivosa, hoje é a revelação da inovação socialista daqueles “olhos verdes”.

A MÁSCARA SE ESCONDE – Todo político de um modo geral, fala disso, daquilo, que fez isso, aquilo outro mais, mas no bojo da questão crucial, ninguém assume os estragos que provocou no setor público e nas entidades pertencentes ao estado de Pernambuco, a exemplo do BANDEPE, onde do capital social, 95% era do erário público, sendo ínfimos 5% de particulares. A quebradeira do banco só se deu mesmo, pelo empreguismo deslavado a pedido político para ocupação de cargos de chefia e de gerência, que antes todo mundo entrava pela janela mesmo, e por beneficiar com empréstimos que nunca seriam pagos, a empresários maus pagadores que nunca honraram os seus compromissos com o Banco. Eu mesmo, crítico dessa política, fui até premiado com um pedido político para cortarem a minha cabeça, por não ser conivente com tais políticas adotadas. Mesmo assim permaneci, não fui degolado, só vindo a sê-lo (repetindo Jânio Quadros, do “fí-lo porque quí-lo”) mesmo em 14 de outubro de 1990, no governo de Joaquim Francisco. Por irresponsabilidade de uns poucos, para a não sofrer liquidação pelo Banco Central, o pau só veio a quebrar mesmo na cabeça do mais fraco, mesmo assim, ninguém chegou a salvar o banco estatal pernambuco, principalmente quando chegou nas mãos daqueles que diziam que tinham uma solução pronta por baixo das mangas para resolver a questão do banco e dos funcionários demitidos, mas contrariamente, a salvação encontrada foi a venda do banco para outros fortes grupos econômicos a preço de bagatela.

O GOLPE FATAL DO BANCO – A cartada fratricida só veio mesmo no governo de Miguel Arraes, quando resolveu vender o Banco para o capital estrangeiro, por parcos 180 milhões de dólares, quantia irrisória para a venda do Banco, se bem que, na ocasião o seu passivo estava nas alturas. A medida adotada por Arraes, foi a extrema unção adotada, pois não havia mais o que fazer, apesar de ter ele na política prometido que iria sanar o banco e reconsiderar a situação funcional da vida dos funcionários demitidos. Nem uma coisa, nem outra e o banco hoje, de nome Santander, vai muito bem obrigado. Na verdade todo mundo enganou a todos, inclusive quem votou em Arraes pensando que a situação dos demitidos iria ser contornada, fato que, apesar de ter votado no velho caudilho político, jamais acreditava que pudesse isso vir a acontecer e que a privatização do BANDEPE seria um fato irreversível.


MINHA SALVAÇÃO - Crítico ferrenho do uso do Banco como instrumento político dos que estavam no poder, existia uma estrutura administrativa organizacional montada, em que instituição financeira nenhuma que se queria séria, poderia suportar. O rolo compressor gestacional, vinha de cima, da diretoria, chegando às desnecessárias gerências regionais, que eram tentáculos indevidos de suporte administrativo da diretoria, que só servia mesmo em grande parte, como comitê eleitoral de certos candidatos, que mandavam e desmandavam nos gerentes regionais que estavam mais para marionetes, meninos de recados e fartamente manipulados pelos políticos ocasionais, que para verdadeiros profissionais em defesa dos interesses da instituição financeira. Com esse escancarado e irresponsável uso político, má gestão administrativa, favorecimento indevido de empréstimos a quem não tinha suporte suficiente e de caráter político, não tinha banco no mundo que pudesse suportar tamanho impacto no seu ativo financeiro, vindo como consequência lógica o Banco, a ter o fim que todo povo de Pernambuco já conhece. A quebra do BANDEPE não foi uma questão de tirar o estado de setores de onde supostamente não deveria estar, mas sim, por irresponsabilidade de gestão com o  uso de manipulação para fins político-eleitoreiros, é esta a realidade sem retoques e que muitos até agora não tiveram a coragem de dizer. Para mim, a minha salvação foi que na época da demissão, já era formado era Direito, mas para a maioria, ainda hoje vive no seu inferno astral com a perda de um emprego que se imaginava estável e não vieram a se reencontrar na vida.


O MAIOR PROBLEMA DE SER BANCÁRIO - Por ser um trabalho estritamente mecânico, repetitivo e sem ter muito o que criar, o bancário está mais para um robô que para um ser humano com liberdade de colocar a sua mente para funcionar. Por isso mesmo a exemplo de um condenado habituado num presídio cumprindo pena, quando colocado na reinserção social, fora do seu habitat, o bancário também fora do banco, vai encontrar uma certa dificuldade para a sua readaptação fora de um banco,  o que ocorreu com muitos dos colegas do BANDEPE que foram demitidos comigo em 1990. Eu mesmo inventei de colocar um negócio bem diferente do que não houvera aprendido na vida e terminei por perder todo o soldo indenizatório que houvera recebido por ocasião da demissão e ainda fiquei pendente, entretanto, passada a tempestade, militando na advocacia, as águas turvas vieram a se acalmar, mas o trauma da demissão que nos pegou de surpresa, perder tudo que ganhei, são fatos que jamais sairão da minha mente, apesar de tudo na vida passar e com maestria vamos ela levando até aonde ela nos levar.


O MARCO DE PERNAMBUCO - Só falta mesmo canonizar Marco Maciel para garantir a sua reeleição ao senado, que está pendurada num frágil fio de  cabelo e poderá chegar a definhar no dia 03 de outubro. Por isso mesmo só procuram mostrar o lado "bom" do denominado "Marco de Pernambuco", mas não mostram que ele também ajudou a quebrar o BANDEPE, que ele foi o filhote preferido da ditadura, que ajudou a implantar mecanismos do regime de exceção, como o AI-5, entre outros meios ditatoriais que atentavam contra o regime democrático, a liberdade dos cidadãos e prendiam e arrebentavam bravos brasileiros que se rebelaram contra os arbítrios praticados pela ditadura militar. Isso muita gente esconde do que foi realmente esse tal de "Marco de Pernambuco". Na verdade sem retoques, sempre procuram jogar o lado pobre por baixo do tapete e só mostrar mesmo o que interessa.


PROLIFERAÇÃO DE BLOGS - Para uma grande parte que se utiliza da internet, a ferramenta eletrônica informativa chamada de "blog", proliferou de tal maneira que toda cidade tem os seus blogs e os seus blogueiros. É importante como meio de massificação de informação, de comunicação e de cultura. Agora existem alguns blogs que se limitam pura e simplesmente a copiarem e colarem fatos, acontecimentos de outros sites, de outros blogs, o que acho uma falta de criatividade, mas que também, não tira a característica,  a importância dessa importante ferramenta informativa deste mundo informatizado. Por isso mesmo é que nesse novo nicho que apareceu em minha vida, procuro dar uma identidade própria no que escrevo e nas opiniões que emito, não querendo necessariamente, que quem quer que seja que venha a ler as minhas ilações, se sinta obrigado a aceitar ou não os meus escritos que refletem não somente os fatos, acontecimentos, atualidades, o mundo político, assuntos jurídicos, mas tudo isto reflete a minha visão de mundo que ninguém está na obrigação de aquiescer. A minha opinião reflete a minha visão de mundo sobre o que está ao meu redor, que um sagrado direito intrínsico de livremente pensar.


AGRADECIMENTOS - Quero nesta oportunidade, agradecer a todos os meus acessadores e leitores de minhas matérias e opiniões sobre diversos temas que procuro levantar, pedindo também, que procure  ser um seguidor deste bolg e também emita a sua opinião, quer seja contra, discordante ou a favor. Para mim o que importa mesmo é o nobre leitor dar a sua opinião, que de certa forma,  é de muita valia para quem desenvolve este tipo de encargo. Na verdade escrever pra mim, está mais para um sacerdócio do que para uma fonte lucrativa de renda. Escrevo por amor às letras. Se cometo aqui, acolá, alguma incorreção, é fato corriqueiro de quem vive de escrever nos momentos que pode fazê-lo, fato que até mesmo grandes e renomados escritores também cometem. Passam desapercebidos porque são grandes, famosos e terminam até por colocarem na linguagem uma nova terminologia filológica ou no meio linguístico.

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