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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O OLHAR DA TARÂNTULA

Aqui estou eu novamente de olho nos fatos e acontecimentos. Hoje as picadas, senão fatais, pelo menos serão dolorosas.
O FATO NOVO PODE SER TARDIO - Com toda certeza esse escândalo da Casa Civil do Governo Federal, envolvendo a ministra Eunice Guerra e seus familiares, é como uma bomba explosiva para uma campanha política, sobretudo por envolver a ministra e familiares com negócios escuros entre seu filho e o seu marido da ministra, em tráfico de influência na esfera do poder, para beneficiar empresas privadas em financiamentos de grandes porte junto ao BNDES, além de vinculação à candidata à presidência, Dilma Roussef, com pedido de ajuda para a sua campanha. O estrago é avassalador, se tivesse surgido há mais tempo, mas a bomba pode ter efeito retardado por ter aparecido com menos de três semanas para a eleição. Se tivesse aparecido bem antes, o efeito com certeza, seria imprevisível para a campanha da candidata do PT. Mesmo assim, com a grande imprensa dando total cobertura cinematográfica, fazendo ilações e atirando para todos os lados, principalmente àquela que não tem lá muita simpatia com a candidatura de Dilma, ou que nunca assimilou o presidente Lula, está dando o enfoque e procurando dar ao caso a dimensão além do esperado, como se fora um fato novo explosivo a ponto de comprometer a eleição de Dilma Roussef. A menos de três semanas para a eleição, pode haver algum estrago nessa reta final, mas que não chegará a ponto de comprometer por inteiro a vitória da preferida de Lula. Vamos observar, acompanhar e ver até aonde vai esse petardo de final de campanha, chegar, que apareceu como uma luva para a mão do principal adversário, Zé Serra. O estrago poderá ser percebido logo ali adiante. Para o eleitor mais esclarecido, poderá até influir, mas para a massa, acredito que não vai influir lá grande coisa.

FAMILIARES PRÓXIMOS É UM PERIGO NA ESFERA DO PODER - Geralmente a cobiça do poder, a tentação, chega com que o candidato a cargo eletivo ou mesmo quando conduzido de alguma forma à esfera de qualquer dos poderes, sempre procura dividir o miolo do bolo com grande parte da parentada, o que é o maior erro de quem chega ao poder. Primeiramente porque quem está no poder de mando, não vai ter muita autoridade para mandar e disciplinar um parente próximo; segundamente, o parente no poder, vai querer ter o poder de mando igual ao poder do qual o titular é o detentor, e é justamente aí que mora o perigo e começam a aparecer os desacertos de ordem administrativa e que vai respingar no futuro, na imagem política do principal detentor do cargo público que ocupa. A mamata de colocar familiares como auxiliares diretos no poder político, tem sido uma praga em nosso país. Quer a nível de Brasilía, de Estados da Federação, que nas unidades federativas. A divisão do miolo do bolo ou do bolo todo entre familiares, é uma degustação que de um  modo geral nunca termina bem, sempre dá em má digestão política. Isso tem acontecido muito em todos os poderes constituídos, não somente na esfera do Executivo não senhor, mas no Judiciário e no Legislativo, também acontecem esse tipo de nepotismo deslavado É comum, embora não seja ético, se acomodar toda a parentada no poder, ou direta ou indiretamente. De alguma forma, como se fora uma herança de pai para filho, todo mundo procura tirar vantagem de alguma forma do poder, como se o público não mais pertencesse à coletividade, mas sim, uma capitania particular.

OS MUITOS ESCÂNDALOS DO GOVERNO LULA - Nas três vezes em que Lula se candidatou e perdeu, votei nele. Nele votei também quando ganhou e com certeza, vou votar em Dilma Rousseff por conta de Lula. Mesmo assim, não se pode dizer, o que seria uma descarada hipocrisia, se procurar tapar o sol com uma peneira e dizer que no governo lulista não houve escândalos e que tudo foi invencionice da grande impresa e da oposição. Ora, isso só se o indivíduo quiser ver, ouvir e fazer de conta que nada disso aconteceu e emudecer para nada falar só porque votou em Lula. Isso não, camarada! - Se erros houve, devem eles ser amplamente mostrados para que o povo tenha o devido conhecimento, afinal de contas, ninguém é infalível no mundo político. Digo mais: Lula só tirou esses dois mandatos, porque diferentemente de Fernando Collor, soube ter jogo de cintura, fez todo tipo de negociata com o Congresso Nacional, incrementou vários programas sociais, muitos deles criados no próprio governo FHC, e assim conseguir tirar os seus dois mandatos. Caso contrário, camaradas, se o "matuto" de Caetés não fosse suficientemente vivo, teria sido degolado nos acender das luzes dos pipoucos dos primeiros escândalos de seu governo, que a exemplo dos demais não foram poucos. Não adianta dizer que não houve esse tráfico de influência na esfera do poder, só porque a ministra era amiga de Dilma, que era amiga de Lula, isto porque, o presidente é blindado e, portanto, imune a todo tipo de petardo que lhe joguem. Na verdade sem retoques, em tudo isso existe um fundo de verdade e as explicações são para lá de frágeis, que não convencem a ninguém de bom senso, muito menos o cidadão de conhecimento acima da média. Só mesmo se o indivíduo for um tapado e por uma questão de xiitismo radical, querer sempre acreditar que tudo está certo, mesmo diante do erro latente e a olhos vistos.
Lula, o sindicalista explosivo que era capaz de implodir o ABC paulista com um movimento grevista.
AS TRANSFORMAÇÕES POR FORÇA DO CARGO - Há de se considerar, que Lula não mudou na sua maneira de ser, mesmo que tenha mudado o modo se se vestir e, evidentemente, por força do cargo, ter aprendido outros modos em face de certos e determinadas formalidades protocolares a serem cumpridas. Claro que o Lula sindicalista, aparentava ser um incendiário, uma pessoa capaz de mobilizar milhares de trabalhadores para ficarem de braços cruzados, em protesto por melhorias salariais. Aquele Lula era o Lula do povão, o líder de dali afluia para agigantar-se como o Rio São Francisco e se tornar o presidente do Brasil. Eleito presidente, mesmo assim não perdeu a sua ternura para com o povo, nem tampouco a sua popularidade, a ponto de se deixar fotografar ao lado de qualquer popular que consegue furar a sua segurança e posar ao seu lado. Uma coisa que muita gente não entende, é a imposição do cargo e teima em olhar para o passado como se o popular Lula sindicalista tivesse que se portar da mesma forma. Isso não. Também não seria certo ter ele se transformado num pavão misterioso e passasse a ter aversão do próprio povo que o colocou no poder e neste povão que está prestes a eleger a sua sucessora, não por ela, mas sim, pela homem público popular que ele é, e pelo Brasil que ele projetou para o mundo.
Lula de hoje, o operário que se tornou presidente da república, que posa lado a lado, em pé de igualdade, com o presidente da maior potência do Planeta, Barack Obama.
Jonas Camêlo Neto, o jovem prefeito de Buíque
OS PROBLEMAS DE BUÍQUE - Todo município brasileiro, tem lá os seus problemas. Os de Buíque não são diferente, podendo ser iguais, menores ou até mais do que ou outros municípios, mas que existe muita coisa a se fazer, disto não tenho a menor dúvida. Na segunda reunião do Plano Diretor para o nosso município, ocorrida esta semana na Câmara Municipal de Vereadores, nos foi mostrado o diagnóstico dos problemas pontualmente existentes, que na realidade são muitos. Resta a nós mesmos, povo buiquense, com essa discussão em aberto e democraticamente, determinar e priorizar através dessa diretriz que se quer transformar em lei, eleger as prioridades do que deve ser resolvido nos próximos dez anos, a curto, médio e longo prazos, para na luta procura se fazer alguma coisa para o nosso fortalecimento. A idéia não poderia ser melhor, pois  uma vez detectado os problemas, é colocar os pés no chão, usar a massa encefálica, se estudar detidamente, fazer as coisas de forma planejada, buscar apoios financeiros e parcerias onde elas puderem ser encontradas e procurar mudar a face de nossa terra, que tem um potencial latente para o seu desenvolvimento econômico e social, principalmente nas áreas da pecuária leiteira, na agricultura e no tutismo e no chamado turismo ecológico, em face do Parque Arqueológico Vale do Catimbau. Só resta mesmo se fazer a coisa certa, no momento oportuno e com os recursos com os quais dispomos. Claro que os problemas diagnosticados em Buíque, não são de agora não senhor, mas vem se protraindo no tempo desde outros governos que pouco ou nada fizeram. O atual governo Jonas Neto, nem de longe tem alguma responsabilidade em como encontrou a situação do município. Responsabilidade ele tem sim, a partir do momento em que no poder, buscar de forma participativa, com um bom planejamento, fazer as coisas acontecer para se iniciar então, a implementar as mudanças e transformações econômicas, educacionais e sociais das quais o município tanto precisa. A hora é arregaçar as mangas e trabalhar, né mesmo camaradas!
Advogado Manoel Modesto, abrindo o 2º encontro do Plano Diretor de Buíque

ABRINDO A REUNIÃO DO PLANO DIRETOR - Na abertura da segunda reunião de implantação do Plano Direito de Buíque, me encarregaram de fazer a abertura, fato que muito me dignificou, não para dizer coisas em vão, mas sim, porque tive a oportunidade de saudar os presentes e os técnicos da DIPER e também levantar a questão da importância de um Plano Diretor, que transformado em lei, venha a funcionar como uma diretriz para ser seguida pelo gestor público. Não necessariamente pelo atual, mas para os que lhe sucederem nesses próximos dez anos ou até mesmo que venha a ser ele numa provável reeleição, ter um norte a ser seguido. Fiz ver também da importância da administração pública do município ter esse norte orientador a ser seguido, sobretudo para não se fazer e implementar as coisas na base da improvisação, da chutometria, tão comum onde não existe um bom planejamento, afinal de contas, improvisar em administração pública, tem mais para dar errado, do que para se acertar. Então, uma diretriz que venha a nortear o que se fazer e as prioridades pontuais em que o gestor público e sua equipe devem se ater, é de salutar importância. Prontifiquei-me também, para colaborar no que for preciso para ajudar na administração de Jonas Neto, da qual venho atuando e acredito, mesmo a duras penas, vir dando conta do recado no meu mister jurídico para a qual me foi dado o encargo.

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