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terça-feira, 21 de setembro de 2010

A POLÍTICA PONTO A PONTO

RETA FINAL - Acredito, que a essa altura do campeonato, não tem lá muita coisa a se fazer para os candidatos presidenciáveis. Quem está na frente, dificilmente será ultrapassado, porque a exatos doze dias da eleição, não dá mais para virar o jogo nesse curto espaço de tempo, só se houvesse um virada geral, um "tusinami" eleitoral catastrófico, o que dificilmente virá a acontecer a essa altura do campeonato.

LULA E A GRANDE IMPRENSA - O Presidente e garoto propaganda da presidenciável Dilma Rousseff, Lula, está dizendo cobras e lagartos da grande imprensa nacional. Que esta não tem lá grande simpatia por um operário ter chegado ao mais alto posto da Nação, disso não se pode ter a menor dúvida, agora querer tolher essa liberdade dessa grande mídia destilar o seu veneno, não é lá muito democrático, só se ela tivesse flagrantemente distorcendo os fatos que estão jogando insistente e duramente na opinião pública. Assim como existe a liberdade de imprensa estampada na Constituição Federal, da mesma forma, existe o contrapeso refreador dos excessos, o que também, não se aplica e ninguém respeita, por conta de uma Justiça paquidérmica. Os excessos, os abusos, cabem a lei coibir.

O PIOR É QUE EXISTEM FORTE INDÍCIOS - A bem da verdade, em todos os escândalos que ocorreram no governo do Presidente Lula, sempre houveram fortes indícios de que os fatos na verdade vieram a acontecer, senão como o relato de forma exagerada, pelo menos eles de alguma forma existiram. Dizer o contrário é querer, como sempre acontece em política, sair pela tangente diante de uma realidade que bate de frente com o que acontece no mundo político. Os últimos acontecimentos, com certeza, sempre existiram. Agora só vir a explorá-los em época de campanha política, quando se está no desespero de uma provável derrota anuncia, no finalzinho da campanha, aí sim, a história é outra.

A HORA DO APELO E DO PESADELO - De um modo geral, quem está em desvantagem nas pesquisas eleitorais, procura sempre apelar para todo tipo de petardo que possa encontra nas mãos para atirar em todas as direções. Agora se vai dar resultado ou não, a  história é outra. No caso específico de Dilma e Serra, se esse último escândalo tivesse aparecido  há uns quarenta e cinco dias da campanha e tivesse sido usado com sabedoria pelo adversário, no caso Serra, quem iria para o segundo turno com a Dilma, com certeza não seria ele, mas sim, Marina Silva, como os indicativos vem apontando nas últimas pesquisas, em que após o pipoco desse escândalo envolvendo Erenice Guerra e a candidata Dilma Rousseff, os votos que se pensavam transferir para Serra, o foram na realidade para Marina Silva, o que implica em dizer, que quem vota em Marina não vota em Serra.

ELEIÇÃO ESTADUAL - No plano de Pernambuco, com a provável derrota anunciado de Jarbas Vasconcelos por mais de dois milhões de votos para Eduardo Campos, a disputa se tornou algo um tanto insossa, sem graça mesmo. Eleito com uma vantagem avassaladora como se prevê, a eleição de Pernambuco perdeu o brilho. O foco agora, tem se voltado para a eleição de Marco Maciel, que com mais de quatro décadas no poder, corre o risco de ficar órfão desse poder do qual nunca se desligou e pelo qual tanto se apegou desde a ditadura militar.

PESQUISAS - Existe instituto de pesquisa, no caso específico de Marco Maciel, que, ou não procurou fazer coletas de dados de forma científica, ou então está tendenciosamente puxando a brasa para a sardinha do candidato ao senado do DEM, ou então os outros dois que dão vantagem a Armando Monteiro, estão errados. Das duas uma, ou alguém errou ou então existe alguém por baixo dos panos manipulando números em favor de alguém. Afinal de contas, quem está com a verdade?

 O ROLO COMPRESSOR - A triste realidade, para infelicitação de Marco Maciel, pelo menos aqui em Pernambuco, é o governador que está em vantagem, fazer os dois senadores, a exemplo de Miguel Arraes, que fez Antônio Farias e Roberto Freire, ambos políticos sem dimensão e, por último, Jarbas Vasconcelos, que elegeu Marco Maciel e Sérgio Guerra. A lógica neste Estado é essa, o que não acontece em São Paulo, por exemplo, onde mesmo com a provável eleição de Geraldo Alckmin, os senadores prováveis eleitos, são Marta Suplicy, do PT e, pasmem, Netinho, do PC do B, ambos do lado de Aloísio Mercadante, do PT, que não tem a menor chance de se eleger governador de São Paulo, apesar dos insistentes apelos do presidente Lula e o PSDB vai reinar imbatível por cerca de vinte anos no poder.

O CABO ELEITORAL - Em alguns casos, Lula pode ser um ótimo cabo eleitoral, o que não acontece nos estado de São Paulo, Minas Gerais, entre outros. Já no estado do Paraná, a coisa parece que está funcionando em favor de seu candidato Osmar Dias, do PDT, frente ao tucano Beto Richa, do PSDB. No plano nacional, Lula tem sido o maior cabo eleitoral de Dilma Roussef, mesmo sem ter se licenciado do cargo de Presidente da República, o que de certa forma tem beneficiado em muito a sua candidata.

ELEITORES DE MARINA - Por incrível que pareça, os eleitores de Marina Silva, não são de outros segmentos partidários não senhor, mas sim, os insatisfeitos com o  próprio PT, dentro das suas brigas e desentendimentos internos, dos que nunca viram com bons olhos os rumos que o partido tomou quando chegou ao poder. Maria Silva representa a insatisfação do PT dentro do próprio PT, daí que, seus eleitores jamais migrariam para o candidato tucano, Zé Serra.

LULA É LULA - O presidente da república, o operário formado na base sindicalista do ABC paulista, que chegou ao cargo da mais alta magistratura da Nação Brasileira, construiu a sua trajetória política de forma bem planejada e, diga-se de passagem, secundada até mesmo pela grande imprensa que ele tanto desce a lenha, a exemplo da caravana da cidadania, da cobertura que deu aos grandes movimentos sindicais, solidificando daí, a sua própria imagem, após três derrotas consecutivas, até chegar ao topo do poder e ser reeleito. No poder, ele mesmo com os programas sociais que buscou implementar em seu governo, com o crescimento econômico, a diminuição de pobreza, o salto de qualidade de vida, entre outros, lhe deu a credibilidade da qual desfruta no meio do "povão". Alguém  da classe intelectual e da classe média, deixaram de vê-lo com bons olhos, mas quem manda mesmo é o apoio popular, e é embalado nesse apoio que com quase certeza vai eleger a antes apagada "Dilma Rousseff", a nossa Presidenta da República, primeira mulher a governar o Brasil. 

E A DILMA, HEM? - Criação do presidente Lula, com certeza Dilma, no trono de primeira mandatária da República, não repetirá o presidente Lula. Pode até tentar, mas a sua performance não demonstra que isso possa vir a acontecer. Pode até se errar em previsões, mas ela não é detentora do mesmo carisma político do qual desfruta o presidente Lula. Tentar ser Lula é uma coisa, procurar ser igual a ele pode até se tentar, mas chegar a ser ele, dificilmente se chegará a tanto. Na verdade, quem é quem, só se revela quando o povo outorga o poder de mando. Antes a imagem que se pinta, é a que jamais vai permanecer pendurada no quadro.

MARINA, A IDEAL - Pode até não parecer, mas Marina Silva, tem mais performance de estadista do que Dilma Rousseff. Não que esta não tenha qualidades para assumir cargo de tamanha envergadura,  mas Marina Silva, pela própria história de vida, pela trajetória de ascendência, com o seu jeito de mulher ternura, mansa, pacífica, mas dura nas decisões, pelo menos assim o foi enquanto Ministra do Meio-Ambiente, seria a mais bem estruturada para a investidura no cargo de Presidenta da República Brasileira, o que pode ser uma previsão certa, mas se pode também, se está errada.

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