O questionamento do prazer, do sexo, nos leva até ao problema social em todas as partes do mundo, mas no sentido do amor e do prazer, o sexo mesmo, é algo mais sofisticado, o produto final de tudo que se faz na vida. Geralmente, até mesmo escrevendo um livro, estamos com a nossa libido acesa, em chamas, pronta para o amor. Não que o sexo seja tudo na vida, mas está entre uma das coisas mais importantes para a realização do ser humano. Tanto é assim que se fantasia muito em torno do sexo e dentre desse leque de fantasias, vem o sexo em todas as suas formas e posições inimagináveis, o que não é pecado e nem deve levar ninguém a ter sentimento de culpa, afinal de contas, em quatro paredes, com quem se ama, não existe limites para se chegar ao liame do gozo, do prazer e do orgasmo. Está se falando em casos de heterossexualismo. Quanto à questão do homossuxualismo masculino ou feminino, é outra história e quem tem o que é seu, faz o que bem entender. É uma questão de foro íntimo, embora a sociedade de forma radical censure essa inversão comportamental da natureza humana.
A síntese da vida, embora haja tantas e tantas coisas importantes a se fazer em prol dos nossos irmãos, termina mesmo no gozar e no ter prazer, quer seja chamado de copular, fornicar, fazer amor, trepar, foder, no linguajar mais social ou no popular, tudo leva a mesma coisa, ao orgasmo, que em questão de segundos termina um ato a dois, se bem que, existem sempre os Herodes da vida, que costumam fazer também os seus bacanais e suas surubas, cada qual tira da vida o prazer de conformidade com a sua posição no estamento social. O pobre não trepa em motel ou hotel de luxo, mas nem porisso deixa também de ter os seus momentos de gozo e de prazer, pois tem os matagais, os becos das caladas da noite, os esconderijos do amor mais modestos e por aí se vai. O certo mesmo é que todo mundo, enquanto as cidades e os campos permancem adormecidos, homens e mulheres trepam, gozam, fecundam, ejaculam, atingem os seus orgasmos passageiros, mas que a vida continua girando na cópula do gozo e do prazer, isto, não se deve ter a menor dúvida. E hajam trepadas e mais trepadas e milhões e milhões de espermatozóides jogados fora. Já pensou se todo espermatozóide fosse fecundado, como não seria o mundo?
Em se tratando de sexo, de certa forma, apesar dos avanços sociais em termos de comportamento, a mulher ainda é a parte mais comedida no concernente a iniciativas do convite ao amor, apesar das saidinhas, sapecas e atrevidas, que têm por aí. Por outro lado, existem homens que se sentem incomodados com a iniciativa feminina, muito embora, existam aqueles que ficam lisonjeados e excitados quando a mulher tem e toma a iniciativa. Nada mais importante do que o indivíduo, em muitos casos, principalmente em se tratando de sexo, se sentir desejado, como quem quer devorá-lo, engolí-lo e se deixar penetrar pelo roliço ereto do amor; se deliciar como quem ingere um puro e delicioso manjar dos deuses e engolir com prazer a gelatina divina, os espermatozóides da vida. O sexo é amor, é gozo, é prazer, é orgasmo que loucamente se atinge; é enfim, o sentimento de toda vida de cada ser, no sentido do viver, afinal, vida é amor sem o qual não existe sentido para nada e o sexo está no cerne de tudo, como se diz, na espinha dorsal, na mente, mexe com os sentimentos, com os neurônios de todo ser humano que vê no fazer amor, no trepar, a realização maior da vida.
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