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A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

domingo, 3 de outubro de 2010

BATENDO O MARTELO

Aqui não tem conversa fiada, é prego batido, ponta virada.

DIA D - Hoje é o dia D. É dia de eleição. Uns vão fazer as suas escolhas de forma consciente, com critério de exigência em quem deve ou confiar o seu voto. Uma grande maioria, já assim não irá proceder, porque o que mais prevalece, infelizmente, é o voto de favor, de troca, venal mesmo, como se fora este uma mera mercadoria encontrada em feira de "mangaios". Votar consciente e criteriosamente, antes de ser um dever do cidadão, é uma obrigação de cada brasileiro para democraticamente exercer esse poderio silencioso que tem em suas mãos. Que Deus ilumine a todos na hora de fazer as suas escolhas, pois delas depende o futuro de todos nós.

ESCOLHAS CONSCIENTES - Sempre tenho procurado fazer as minhas escolhas de forma livre e consciente. Não necessariamente nessa ordem, mas no geral, tenho buscado votar naqueles candidatos que acho mais aptos a nos representar, afinal de contas, outorgar um mandato para representar a minar voz ou no Executivo ou Legislativo, tem que realmente fazer por onde merecer o meu voto. Não que tenha exigido favores de ordem pessoais, mas o que importa para mim, é o bem coletivo, que é o que deve prevalecer no final das contas. 

DESVIOS - Claro que em tais escolhas, aqui, acolá, a gente se queda para votar respeitando um compromisso assumido por forças de vínculos de outra ordem, menos de venda ou troca de favores. Isto para mim, não faz o menor sentido. Voto no candidato que digo que realmente vou votar. Não procuro dizer que votei em A, B ou C, só para satisfazer o ego de quem quer que seja, tendo votado noutro candidato. Quando digo que voto ou não voto em algum candidato, pode ter certeza que é o preto no branco. Não costume escrever nas areais para o vento apagar. No decurso da minha vida, pelas lições que aprendi de meus pais e ancestrais, não foi assim que me ensinaram o caminha da vida.

PRIMEIRO VOTO - Pela primeira vez que votei, foi ainda na época da ditadura, em fins da década de sessenta, início da de setenta. E o voto foi dado a Franco Montoro, para o Senado da República, porque na época, não se votava para governador, porque a escolha era pelos militares, o o chamado "governador biônico". Franco Monteiro, era ligado à democracia cristã e foi junto com lideranças como Ulisses Guimarães, Florestan Fernandes, entre outros, no Estado de São Paulo, uma das vozes contra a ditadura militar.

AVERSÃO AO MILITARISMO, PELA LIBERDADE - Não é segredo para ninguém, a minha aversão ao militarismo, isto porque, vivi parte do que seja uma ditadura que cercea todos os direitos civis da sociedade, ditadura essa que ainda tive, apesar de tenra idade, o desprazer de conviver parte dela. Tem outra, a ditadura não escolhe lado, prende e humilha até mesmo os seus, desde que não concorde com os seus ditames, a exemplo do Sargento Carlos Maringhella, do Capitão Carlos Lamarca, entre outros, que ao se insurgirem contra o regime militar, foram trucidados, o primeiro na Vila do Cambuci, no Estado de São Paulo e, o segundo, no sertão do Estado da Bahia. O que é de se estranhar, é que até hoje mesmo existe gente saudosista desse espúrio e fascista regime que jamais deve ser lembrado. Outra mais, deveriam ser abertos os arquivos dos crimes cometidos e até agora não solucionados, para que os facínoras paguem pelas atrocidades que na época cometeram, para servir de exemplo e que isso não mais venha a acontecer. Na Argentina e no Chile, os responsáveis, depois de longas datas, vieram a pagar pelos crimes que comeram na época das ditaduras lá implantadas, por qual razão, não pode acontecer no Brasil?

O RANÇO MILITARISTA - A escola militar, distorce mentes, embrutece almas e desumaniza a ternura do ser humano que passa a vestir uma farda, seja ela de qual categoria militar for. Não necessariamente nessa ordem, pois tem militares probos, honestos, sérios e que não se deixam levar por toda lavagem cerebral que procuram implantar em cada um dos seus membros. Pior ainda, é que, quando um militar é meramente acusado de alguma forma em algum tipo de desvio, mesmo sem provas, ou que de alguma forma sequer tenha participado ou se acaso participação teve ou até, em que nível ocorreu, ainda assim, se parte do pressuposto, pelos seus próprios pares, da real culpabilidade sem provas, mesmo que a Constituição Federal preveja a presunção da inocência, antes de uma sentença penal condenatória transitada em julgado. A legalidade só existe para quem manda nesse mundo da continência para qualquer pé rapado, desde que tenha uma ou duas divisas a mais. Quem obedece, no final das contas, é quem está ferrado. Mas isso  um dia tem que acabar e só poderá acabar quando houver levante da própria sociedade para modificar e eficientizar as suas próprias instituições para agirem verdadeiramente em favor da própria sociedade, da qual, também o militar faz parte, só que, no exercício de uma função de dar segurança a essa mesma sociedade, mas que, dela também é parte integrante. Esse ranço e essa psicose de "rambo" ou "robocop", tem que ser varrida da mente militarista. O militar, antes de tudo, além de ser um agente oficial de dar segurança pública à sociedade, nunca deve, como bem ensinou "Che Guevara", "perder a ternunra", mesmo que outro procure ser o treinamento psicológico que se procurar inculcar na cabeça do jovem que procura seguir a carreira militar.

DIA DE ELEIÇÃO - Também neste dia, se aproveita o ensejo para reunir a família em casa, para trocar lorotas e colocar as coisas em dia. É um dia, além de cívico,  de festa familiar. Dia de troca de amabilidades, de colocar os assuntos em dia. Dia de eleição, além das escolhas que faremos nas urnas, é também, um dia especial de se encontrar com os nossos queridos entes familiares, célula mater da sociedade. Por isso mesmo, é que dia de eleição é dia de festa.

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