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BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

domingo, 24 de outubro de 2010

BATENDO O MARTELO

Aqui não tem conversa, é prego batido, ponta virada.
AS PESQUISAS ELEITORAIS
           No primeiro turno das eleições, as pesquisas eleitorais, em alguns casos, não bateram com as previsões, o que é um fato. Em alguns casos isolados erraram. O fato é que, pesquisa eleitoral, de um modo geral, é como uma fotografia em determinado momento e o candidato, só questiona mesmo, acaso lhe seja ela desfavorável, caso contrário, não se faz nenhuma crítica. Nesse segundo turno, com exceção de um dos institutos, que aponta Dilma com uma vantagem de 5, 6 pontos percentuais acima de Serra, portanto dizem se tratar de empate técnico, quanto aos demais, inclusive o instituto do Datafolha, ligado ao Jornal o Estado de São Paulo, que declaradamente é serrista, entre outros contratados pela Revista Veja e pela Rede Globo de Televisão, da mesma forma do lado de Serra, que apontam uma diferença pro Dilma na casa dos 12 pontos percentuais. Se estiverem errados, ambos estão, mas a probabilidade maior, em se tratando de que só estão na disputa presidencial no momento, dois candidatos, a  probalidade maior é de que estejam certos. Na verdade, pela vulnerabilidade do eleitor, o resultado certeiro mesmo, é o que vai sair das urnas daqui a sete dias, mas que as coisas estão mais para Dilma, disto não se pode ter a menor dúvida.

INSTITUTO VOX POPULI
       Vejam só que hipocrisia política. Quanto o Instituto Vox Populi divulgou a sua pesquisa dando uma margem pro Dilma de 12 pontos percentuais de vantagem, o pessoal do alto tucanato fez o maior estardalhado, acusou o instituto de estar a serviço partidário e da candidata, e os escambau. Divulgadas outras pesquisas, de institutos justamente ligados à candidatura de Serra, os resultados bateram. Mesmo assim, não conformados, para a deixa de que pesquisa era um retrato do momento, o que não se discute, se justificaram dizendo que não acreditavam em pesquisas e de que o voto no dia da eleição era o que valeria de fato. É uma verdade inconteste, mas daí não aceitar o diagnóstico da pesquisa só pelo fato de lhe ser desfavorável, é pura desfaçatez de quem está à beira de sofrer uma derrota, após ter nadado, nadado, para no final, vir a morrer na praia, é isso que vai acontecer no próximo domingo, não pelo fato das pesquisas que assim indicam, mas sim, pelo que se vem do clamor do povo nas ruas.

AS BAIXARIAS
           De tantas baixarias nessa segunda fase política, bom seria que o tempo propagandístico se encurtasse, porque ninguém aguenta mais tanta troca de farpas inúteis, muitas até, fruto de armação, a exemplo da bolinha de papel que levou Serra ao pronto Socorro. Que isso faz parte do jogo político, disto não se tem a menor dúvida, porque criar um fato novo que venha a comover a população e o candidato se fazer de vítima, não existe melhor prato em pleno fervilhar de um final de uma campanha política. Era isso o que o marketing político de Serra, junto com a Rede Globo de Televisão e a Revista Veja, queriam que de fato  ocorresse, mas felizmente, o tiro saiu pela culatra, quanto ao factóide da bolinha de papel que quiseram criar para comover à população e o eleitorado brasileiro. Claro que em uma campanha política, sempre vão existir o crescimento de animosidade de parte à parte, mas daí passar para criar invecionices que não existiram, é descer à mais pura baixaria política que se poderia chegar numa reta final de uma campanha eleitoral. Mas como muitos políticos lêem na cartilha filosófica de Paulo Maluf, "de que em política o feio é perder", então os meios, quaisquer que sejam, justificam os fins. É isto que os marketeiros de Serra estão procurando fazer.

FACA DE DOIS GUMES
           Esse tipo de farsa, de armação que em política se procura criar, é uma estrada de duas mãos. Pode se trafegar na contra mão sem ser abalroado, mas pode da mesma forma, vir a se ter uma colisão frontal e nada dar certo, como essa farsa que a grande imprensa e canais de televisão, quiseram emplacar. Só que, o tiro saiu pela culatra. A roleta russa, dessa vez funcionou contra o próprio candidato Serra. São por fatos dessa natureza que o povo, o eleitor que vai escolher no próximo domingo o dirigente do mais alto posto da Nação Brasileira, deve sempre estar atento, para não incidir em erro por indução dos marketeiros e fazer uma escolha desfavorável para o Brasil.

EM POLÍTICA, DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS
           Na política, como na vida do dia-a-dia, existem sempre dois pesos e duas medidas, pelo menos em muitas circunstâncias. Não deveria ser assim, mas no geral, é isso que acontece. Por  isso mesmo é que a verdade não existe abstratamente de forma concreta e absoluta, mas sim, ela é um ente relativo, vez que, o que pode ser verdadeiro hoje, amanhã, poderá não o ser. Por isso mesmo, ora o político apresenta só o seu lado positivo, em detrimento do adversário, procurando demonstrar por A + B, às vezes até sem ter nenhuma sinceridade no que diz ou no poder de convencimento, com o intuito de negativar cada vez mais o opoente. Na verdade, nem tanto à terra, nem tanto ao mar. Existem coisas na política, que iniciadas por um determinado grupo quando no poder, que de certa forma, foi positivo, mas por hipocrisia política, em tudo se passa um apagador, como se nada houvesse escrito daquele momento para trás. Claro que nem tudo que se fez em determinado governo pode ser tido como inócuo e vazio. A bem da continuidade administrava, preceito de ordem constitucional da impessoalidade, a administração pública não pode parar. Agora, o  que é correto deve ser aproveitado, porque não? - O que não serve como modelo a ser seguido, aí sim, deve tudo ser colocado nos seus devidos lugares. Indiscutivelmente, no Governo FHC, não se questiona o início da estabilidade econômica da moeda, mas o que se condena com veemência, é o Estado Privatista que ele com Serra, queriam implantar no Brasil, a ponto de desnacionalizar toda a nossa economia em favor do capital privatista nacional e internacional, inclusive, já existem diálogos com grupos estrangeiros em andamento, se acaso vierem a ganhar as eleições, o que para o bem geral e felicidade da Nação e do povo brasileiro, isso não vai acontecer no próximo domingo, de se dar andamento às privatizações iniciadas ainda no Governo de FHC, afinal de contas, o programa do PSDB através da disfarçada democracia social liberal, tem como pano de fundo, o Estado estritamente privatista, longe do controle da economia e distante dos clamores sociais dos mais desassistidos da sorte. Essas são as diferenças entre uma forma de governa de Serra e a de Dilma. Então, entre dois pesos e duas medidas, precisa se saber qual a medida certa para o Brasil.

O EMPINADINHO
           De humildade e simplicidade, pelo que se pode notar, o deputado recém-eleito Júlio Cavalcanti, não tem nada disso. É mais um almofadinha empinado que nem sequer estatura tem de vereador, quiçá de deputado estadual. Não querendo entrar no mérito de como será ele na tribuna na defesa dos interesses de Pernambuco e, principalmente da região onde ele obteve expressiva votação, se espera que ele busque um pouco de inspiração nos saudosos deputados arcoverdenses, Carlos Rios e Airon Rios, quem sabe se pelo menos próximo do exemplo de um deles chegar, já poderá se constituir num grande feito. A continuar com esse comportamento de "meninho mimado do papai", camaradas, não vai chegar lá a muita coisa não senhor. Poderá, a exemplo de tantos outros, ser político de um mandato só, o que será o bastante e suficiente. Zé Áureo, filho não menos grande político de Arcoverde, Áureo Bradley, teve também a sua chance de ouro. Líder do Governo de Miguel Arraes, que lhe tinha em grande apreço, não soube se sustentar o suficiente para crescer politicamente e terminou por ficar no ostracismo político. Em que pese ser uma ótima pessoa, não fez uma brilhante carreira política, por sua própria culpa, mas que a chance lhe chegou às mãos, disto não se tem a menor dúvida, só que, ele não soube usá-la com a maestria que um político deve ter e que, qualquer erro poderá ser fatal. Quem muitos políticos neófitos procurem aprender com os erros dos outros. Em política, camaradas, a oportunidade só lhe vem às mãos uma única vez, com alguma rara exceção.


DESDOBRAMENTO POLÍTICOS DE ARCOVERDE EM 2012
        Tendo o prefeito Zeca Cavalcanti, eleito o seu irmão Júlio, deputado estadual, se firmou definitivamente como liderança fortíssima da Terra do Cardeal, e com moral suficiente para dar as cartas à sucessão de 2012. Quem imaginava se encontrar no cordão de uma das escolhas preferenciais do prefeito, pode tirar o cavalinho da chuva, que não vai ter vez não senhor. Se acaso houve algum acordo de bastidores entre o prefeito e Luciano Pacheco, para que este, em desistindo de se candidatar a deputado nesta última eleição, seria o seu candidato natural à sua própria sucessão, pode tirar o cavalo da chuva e se molhar, que há muito já está na frigideira e, tendo feito o irmão deputado, agora sim, é que Luciano Pacheco está frito mesmo. Os preferidos de Zeca estão guardados a sete chaves em suas próprias mangas e se alguém souber, só  se for mesmo o seleto grupo de menos de meia dúzia que privam da sua intimidade, e que assim o foi na campanha de deputado de seu irmão Júlio, em que as decisões políticas de campanha eram tomadas também  a sete chaves. A vice, Madalena Brito, um doce de pessoa, coitada, essa sim, é que está frita mesmo, porque prefeito nenhum, pelo que se sabe, gosta de dar vez a vice, por temer ser por ele engolido, se acaso vier a ocupar o cargo de titular. Prefeito só quer mesmo para lhe suceder, alguém que  ele possa manipular. Zeca  sabe muito bem o que é a criatura se voltar contra a criadora, ou  não, camaradas!

OPOSIÇÃO DE ARCOVERDE, CADÊ?
         Está se oferecendo uma nota de um real e um doce para quem encontrar alguém da oposição de Arcoverde. Depois do fiasco dessas últimas eleições, ninguém sabe, ninguém viu aonde foi parar a oposição da Terra do Cardeal. Se já vinha coxa e capenga, agora, camaradas, pode se acamar de vez, porque vai ser difícil se levantar. Só visando carguinhos de quinto escalão do Governo Estadual, a oposição arcoverdense, infelizmente, não soube se articular, nem tampouco explorar os bolsões de pobreza existentes e em petição de miséria, que se formou em torno da cidade, enquanto o lado dos ricos, ficou cada vez melhor. Não teve a devida competência para mostar isso ao povo, daí Zeca, que de besta não tem nada, pintou o cartão postal como bem quis e se saiu muito bem na foto como o salvador da pátria dos arcoverdenses e da região. A votação obtida, diga-se de passagem, apesar de ter sido fruto de uma caríssima campanha, mas também, foi o produto, o que ninguém pode negar, da projeção de bom administrador disseminada pela mídia na região e em parte de Pernambuco, daí ter eleito o seu irmão Júlio, deputado estadual com mais de 40 mil votos. E na sucessão de 2012, quem se habilita a peitar o candidato de Zeca? - O sumido Julião? - A destemperada vereadora Célia Cardoso? - Será que não se poderia se compor com uma das pessoas, no racha que vai haver, no próprio grupo de Zeca? - Quem aposta em Luciano Pacheco como candidato da oposição, hem? - Bem em política tudo pode, senão Rosa Barros, Célia Cardoso, não estariam juntas com Julião, Israel Guerra, Erivânica, etc caterva, de quem engoliram cobras e lagartos. Se assim o é, Luciano pode se tornar a bola da vez, ao ter sido fritado por Zeca, para se constituir no verdadeiro candidato da oposição de Arcoverde. Quem duvida, hem? - Ou será que Luciano Pacheco, perdeu de vez a credibilidade que tinha quando também era oposição?

SUCESSÃO DE BUÍQUE
          Como se sabe, em Buíque, pelo que se tem observado nas últimas eleições, necessariamente quem faz os deputados estadual e federal, majoritários, não significa que seja reeleito prefeito ou de que venha a fazer o seu sucessor. Exemplos recentes se tem muitos. Portanto, suposta vitória de agora, pode não ser a mesma logo de amanhã. Mas a sucessão de Buíque, ainda vai ter muitos desdobramentos. Miriam Briano, acha junto com o seu grupo, que é a candidata natural, com apoio ou não de seu criador, Arquimedes Valença. Já este, em entrevista dada à Rádio Comunitária Buíque FM, declarou que não  é mais candidato, em face da idade e que, junto com o amigo Blésman,  iriam deixar essa tarefa para os mais jovens. Primeiro, ele não é candidato, porque está na lista dos fichas-sujas e, segundo, de "mui ami" de Blésman, o lascou politicamente quanto levado por Roberval, saiu num certo carnaval, a foto dos dois nas manchetes,  abraçados como velhos amigos, o que nunca foi verdade. Esse foi, o que se pode chamar, "o abraço de tamanduá" e do descrédito político de Blésman em Buíque. O jovem de quem ele fala, é Modézio e, o outro, Blésman Júnior e, claro, com o primeiro na cabeça de chapa, que de besta ele não tem nada. O racha entre Miriam e Arquimedes pode ser algo inevitável, isto porque, ambos se consideram vencedores destas últimas eleições em Buíque, por terem feito os seus majoritários e cada qual vai querer ter o domínio do seu próprio espaço. Ainda hoje, os arquimedistas acham que a derrota da última eleição não foi por causa de Arquimedes, mas sim, de Miriam, que era fraca e cheia de piadinhas. E agora, que Miriam e seu grupo teve mais votos do que Arquimedes, como é que vai ficar? - O racha, pelo visto, será o caminho inevitável e sem volta, mas como em política tudo pode acontecer, alguém de Miriam já declarou que ele, Arquimedes, será bem-vindo para apoiá-la candidata a prefeita em 2012. Será que isso poderá acontecer?

AINDA SE TEM TEMPO
         Não se pode dizer que Jonas Neto foi politicamente derrotado nesta última eleição, afinal, de pouco mais de 2 mil votos dados a Claudiano Martins em 2004, agora em sendo o filho candidato e não o pai, a votação obtida foi para mais de 4 mil votos, o que significa em dizer, que os votos dobraram. Então o que houve, na verdade, foi um acréscimo de votos em face de um embate eleitoral contra o candidato do prefeito de Arcoverde, que obteve votos pela campanha cara empreendida e por gravidade, de graça, em todas os municípios vizinhos, e de quebra, contra o próprio Arquimedes Valença e |Miriam Briano e seu grupo. Outra mais, ainda restam pouco mais de dois anos para se mudar todo esse quadro e virar o jogo, disto ninguém pode duvidar. Como se sabe, a nuvem da política agora é uma, logo mais, poderá ser completamente diferente. É assim o jogo político. Falar em ganhar o jogo é fácil. Permanecer ganhando, e verdadeiramente ganhar, eis a questão!

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