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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O OLHAR DA TARÂNTULA


INDICATIVOS DAS PESQUISAS
Dona Tarântula, que a tudo está observando, ficou indignada diante do levante, da reação raivosa do alto tucano sobre a divulgação da pesquisa eleitoral do Vox Populi, em que estrebucharam, se irritaram em face de ter indicado esse instituto, Dilma Rousseff, com uma frente de 12% sobre o candidato Serra. Divulgados os números, logo depois, a pesquisa do IBOPE, contratado da Rede Globo de Televisão, que apóia à candidatura tucana, indicou a mesma diferença, noutro mais, o Instituto SENSUS/CNT, do Sindicato dos Transportadores de São Paulo, mais modesto, indica uma diferença de 6% pro Dilma. Bem, em face dessas novas divulgações, desconversaram, dizendo que não acreditavam em pesquisa eleitoral e que no primeiro turno, todo mundo tinha errado e procuraram emudecer sobre o tema pesquisa.

FACTÓIDES DA POLÍTICA
Na política, nada é de se estranhar. Se cria fatos novos, se usam mentiras, falseiam a verdade e simulam acontecimentos que não aconteceram, para, logo depois, mostrarem como se fossem realmente verdadeiros, quando na realidade não passam mesmo de estratégia de marketing para a criação de um fato novo e o candidato de colocar de vítima da senda cruel do adversário. Dona Tarântula já está cansada de presenciar isso até mesmo nas políticas tupiniquins de cidades pequenas, aonde simulam acontecimentos, fazem com que fatos aconteçam sem que nunca tenham existido, só para tentar levar o eleitor ao apiedamento, ao emocional e despejar os votos na coitada da vítima. Esse é o ponto da política onde há muita hipocrisia, muita nojeira na sargeta da vale comum da política safada.

DIREITA, VOLVER!
Dona Tarântula que de besta não tem nada, logo ao assistir a imagem da televisão, vê claramente quando Serra é atingido por uma bolinha de papel do lado direito da sua careca e, como quem fica surpreso um pouco, leva à mão ao lado direito da cabeça, justamente no local onde a bolinha atingiu e sai andando normalmente. Depois, ao receber um telefona, leva à mão à cabeça, agora no lado esquerdo, e sai se contorcendo como se estivesse sofrendo de dor e, logo depois é socorrido por uma ambulância. Coincidência, ou não, a coisa tem muito cheiro de armação para se criar um factóide de violência que supostamente não existiu. Procurar criar fatos novos em política com base na alteração dos fatos, não é nenhuma novidade. O importante é colocar na mídia uma situação de comoção que anestesie à população, que apiedada de dor e comoção, se revolte e vote no adversário. Só que, como Dona Tarântula estava atenta a essa manobra, não é de agora que o Serra vai mais uma vez embarcar na mídia uma descarada mentira para fazê-la verdadeira.

NUMA POLÍTICA DE BUÍQUE
Olha, gente, de besta Dona Tarântula não tem nada. Em certa política de Buíque, um sujeito que estava próximo dela, observando uma passeata do candidato adversário, levou uma pedrada na cabeça que espirrou sangue para todos os lados. Só que, diante da multidão, quem diabos poderia identificar quem houvera sido o autor de tamanha agressão. Ninguém poderia sequer dizer se a pedra atirada, teria como alvo àquela vítima. Pois bem, Dona Tarântula, ficou escandalizada, quando o lado adversário quis usar esse anônimo eleitor, para dar um depoimento em um de seus comícios, com a cabeça enfaixada, e dizer que foi agredido por gente do lado adversário e dizer que tudo aquilo houvera sido ato de violência daquela gente má, o que na realidade ninguém poderia afirmar esse tipo de coisa com absoluta certeza. Mas como se queria criar um fato novo e rotular o adversário de partidário da violência, tudo valeria para se denegrir o adversário político. Isso, no olhar de Dona Tarântula, não passa mesmo de cretinice política. Que se ganha ou se perca, mas que o faça com dignidade e sem o  uso de artíficios, fraudes, simulação de fatos, mentiras e violência. É assim que deveria ser, mas não é assim que acontece nas políticas de Buíque e de alhures.

POLÍTICA DE BUÍQUE
Dona Tarântula, conhecedora a fundo da política de Buíque, desde que se vivia aqui a política da época do chumbo, sabe de muita coisa. Era uma política braba e na base das baionetas e da imposição coronelista. Muitas vezes observou Dona Tarântula, Blésman Modesto sendo vítima de injustiças e de ter sido acusado de práticas de ações que jamais houvera passado pela mente dele. Acusado de ter mando matar políticos locais,  quase com isso pagou com a própria vida, pela pressa dos seus adversários e inimigos pessoais mesmo também, porque era assim a política local, em apontarem os dedos sujos logo de imediato para ele, quando em todas as vezes, o autor ou autores dos fatos estavam nas próprias hordas das vítimas, que eram cobras criadas delas mesmas. Não quer Dona Tarântula entrar em detalhes, mas era assim que acontecia. Mesmo assim, até quadrilha armada até os dentes, de metralhadores em punho e o escambau, no calor dos acontecimentos, aqui aportavam para tentar assassinar impiedosamente, Blésman Modesto, mesmo sem ter ciência própria de que houvera sido ele o autor dos fatos. Infelizmente, com muita calma, coisa própria de sua personalidade equilibrada, nunca levou um tapa, nunca também feriu quem quer que seja, e está aí, mesmo aposentado politicamente, mas acredita Dona Tarântula, que ele foi o homem mais valente que Buíque já viu em sua política, isto porque, por tudo que passou, a verdade sempre veio à tona, até mesmo abafaram fatos, e ele continua vivinho da silva, curtindo a sua quase-velhice. Pode-se até existir os que com ele não concordem, que não tenham a menor simpatia por ele, mesmo assim se tem que adimitir: Blésman Modesto, para quem não conhece e só sabe falar pelos cotovelos, foi um dos grandes heróis da política buiquense, por ter sobrevivido a toda essa sorte de senda de vingança que se voltava injustamente contra a pessoa dele, tudo motivado pela inveja que dele sentiam,  em face do seu sucesso político que se iniciou aos 22 anos de idade, no ano de 1962, quando foi prefeito de Buíque pela primeira vez.

QUEM TEM PRAZO...
Um dos motes do Senador não reeleito, Marco Macial, era o de que, "quem tem prazo, não tem pressa". Com isso ele passou 45 anos atrelado ao poder sem nunca dele ter se desgrudado. Acha até Dona Tarântula, que se ele pudesse, morreria levando parte do Congresso Nacional ou do Poder, dentro do seu caixão. Mas como não há isso vir a acontecer, depois de longo e tenebroso inverno, eis que de repente, o que ele dizia sempre em toda a sua vida, não encontrou eco nesta última eleição, tragado que fora pelo rolo compressor de Eduardo Campos, que fez  barba, cabelo e bigode. Nessa última eleição, quando o prazo corria contra o tempo,  ele não teve mais o que fazer, e o tempo não foi sufiente para lhe dar os votos dos quais precisava pra ser reeleito senador novamente por Pernambuco. É o que acontece com muitos políticos. O fator prazo é importante, mas nem sempre, pode se aplicar de que "quem tem prazo, não tem pressa", porque quando menos se imagina, não mais se tem tempo para se mudar os fatos e o resultados dos acontecimentos, isto porque o tempo foi atropelado pelas circunstâncias e o fator derrota vem a ser inevitável. Com esse mote, Dona Tarântula alerta, de que isso pode até funcionar algumas vezes, mas há de se chegar um momento, em que o prazo que se tinha e não foi habilmente usado, quando não pode ser mais recuperado, então a pressa não mais vai adiantar, isto porque, o prazo perdido não mais voltará a fluir. O que passou, passou e não pode mais ser recuperado. Ilusório em política, se pensar que tudo pode ser feito num curto espaço de tempo. Com Marco Maciel, enquanto teve prazo, o tempo funcionou. Quanto não mais teve tempo, o prazo dele terminou depois de 45 anos no poder.

IMORTAIS DA ABL
À exemplo de Zé Sarney, autor da obra poética, "Maribomdos de Fogo", quem sabe Marco Maciel, que obra nenhuma publicada se conhece, poderá curtir o seu ócio fora do poder, escrevendo através de um "ghost write" (escritor fantasma), as suas memórias, sobre esses 45 anos em que esteve apegado ao poder, desde os seus criadores, os militares. Taí um bom começo, segundo Dona Tarântula recomenda, para que ele mostre realmente quem de fato é na sua própria ótica e curtir o seu ócio de aposentadoria forçada. Fora Marco Maciel, Zé Sarney, entre outros ilustres grandes autores de obras nenhuma, também ocupam cadeiras de "imortais" na Casa de Machado de Assis, que se vivo fosse, coraria de vergonha por ver que rumo tomou a casa de letras nacionais criada por ele.

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