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BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

FAZENDO ILAÇÕES SOBRE OS FATOS E ACONTECIMENTOS

POBREZA - Ninguém tem culpa de nascer pobre. A pobreza é fruto do sistema político em que o Estado Juridicamente Organizado está montado. No Estado republicano como o Brasil, a coisa pública deve ser tratada com responsabilidade, decência, moralidade e voltada justamente para os interesses sociais. À falta de políticas públicas sérias e direcionadas para os menos favorecidos, é que os bolsões de pobreza vieram a aumentar e, consequentemente, a criação de um Estado-Bandido paralelo, isto porque, em muitos casos, quando alguém vê um dos seus sofrendo, chorando com fome ou raquítico porque não tem sequer um naco de pão ou de carne para matar a fome, muitos partem para o roubo, o furto para poder suprir à família de comida, gerando justamente a bandidagem que está aí dominando parte do Brasil e do Mundo, que em face da corrupção política, tem sido um presa constante do crescente aumento da violência e da bandidagem.

DA ROUBALHEIRA PÚBLICA - Responsabilidade de tudo isso, vem em parte da roubalheira pública, que não mede esforços, meios nem limites. Com isso se deixa de se investir o que se deveria em saúde pública, em educação, melhorias sociais e criação de empregos. Se já há ausência de recursos públicos por culpa de políticos corruptos, evidentemente o dano causado à população é demasiadamente grande e da mesma forma que a bandidagem, gera fome, miséria, pobreza e morte de inocentes, que desassistidos da sorte, terminam, pelo menos uma grande parte, se transformando em bandidos pela violência estatal que fazem dos recursos públicos, pelo menos uma grande maioria avassaladora, como se particulares fossem e gastam ao seu bel prazer como bem entendem o dinheiro público que deveria ser investido em favor do povo. Não tenham dúvidas, que a bandidagem que impera hoje no Rio de Janeiro, indiscutivelmente, tem muito  a ver com a falta de responsabilidade política com o dinheiro público em investimentos nas áreas sociais consideradas de risco. Sem saúde, sem educação, sem emprego e sem assistência social, o jeito mesmo é partir para a bandidagem e, geralmente começam com pouca coisa, para, depois de certo tempo, se tornarem nesses elementos periculosos que estão a aterrorizar o Estado democrático de direito e gerando pânico e medo à população ordeira, esta é a verdade.

FATOS DESSA NATUREZA - Fatos similares dessa natureza, se pode observar na própria região em que vivemos. Em Pesqueira, por exemplo, depois do fechamento da Peixe e de outras fábricas propulsoras da economia local, se criaram bolsões de pobreza em torno da cidade, isto porque, o plantio da tomate na zona rural, não mais existe,  em face da quebra da industria de transformação. Com a falta das chaminés ativadas e jogando fumaça, a economia que antes vinha da iniciativa privada, passou para o setor público e, inerte e com recursos maus aplicados, não conteve a demanda de desempregados, gerando com isso os bolsões de pobreza que se formaram em torno da cidade e a violência hoje em Pesqueira é demasiadamente assustadora. Da mesma forma em Arcoverde, que tem a sua economia centrada tão-somente no comércio. Com isso, os que moram na periferia, sem educação, sem o mínimo de experiência profissional e até mesmo por preconceito, sequer um emprego conseguem arrumar, o que veio a gerar da mesma forma o bolsão de pobreza que cerca a cidade e até o momento, da mesma forma, inexiste políticas públicas de melhorias para as regiões periféricas da cidade, o que gerou da mesmo forma, violência, delinquência e medo à população arcoverdense. O centro da cidade, com certeza está bem servido, entretanto, as regiões periféricas, a exemplo da Vila do Presídio, estão completamente abandonadas. É hora, depois da vitória política do prefeito Zeca, se pensar em investir nessas áreas de risco e buscar meios para procurar industrializar Arcoverde.

BUÍQUE NÃO FICA DE FORA - Esquecido também de política públicas sérias, o Município de Buíque da mesma forma que os demais, também, a sua sede, está criando da mesma forma, bolsões de pobreza, de delinquência, de viciados em drogas e de tráfico de substâncias entorpecentes. Sendo um Município eminentemente de vocação agrícola e pecuária, falta políticas públicas voltadas para essa importante área, isto, claro, não vem de hoje não senhor, mas desde há muito tempo, em face da ausência de projetos estruturados da economia rural. Seria necessário se pensar junto aos grandes bancos fomentadores da economia, em projetos voltados para o financiamento de investimentos na zona rural, sobretudo na economia da agricultura familiar e na pecuária leiteira. Outro setor que merece especial atenção, como já tenho lembrado neste espaço, é o potencial turístico, que de há muito vem adormecido. Então setores como esses merecem especial atenção pelo prefeito Jonas Neto, que promete, após essa última viagem à Brasília, onde conseguiu uma série de emendas, investir em todos os setores da nossa economia, o que já é um bom começo. Interessante lembrar da implantação do Plano Diretor de Trânsito o mais urgente possível e se concretizar da mesma forma, o Plano Diretor do Município que está sendo elaborado em convênio com a DIPER do Estado de Pernambuco.

A SOCIEDADE DEVE COBRAR - O povo que elegeu os seus representantes, tem mais é que cobrar. Não se pode calar diante de tantas omissões, descalabros administrativos e descasos que diuturnamente acontecem com os dinheiros públicos. Ninguém melhor que o povo que vota, que elege, para cobrar dos políticos e, se achar que político A, B ou C, não serve, que se pressione à Câmara de Vereadores para dar o cartão branco ao mau político, porque o que mais se precisa é de políticos sérios, retos, honestos e que apliquem devidamente as verbas públicas nas finalidades às quais se destinam, pois só assim, poderemos ter políticas públicas de verdade. O povo não pode ser omisso, ficar de olhos fechados, fazer de conta que não sabe, que não viu, mas sim, denunciar, criticar, abrir o bico, botar a boca no trombone, afinal de contas, o que está em jogo é o futuro da sociedade, de seu filho, de sua família e de todo o conjunto social. Então o problema não é tão-somente de vereador, de quem está no pode de mando, mas de toda a sociedade em conjunto. Todo mundo tem responsabilidade para defender os seus interesses, esta é a verdade.

QUEM SE OMITE CONSENTE - Aquele indivíduo que faz parte de uma comunidade, de uma sociedade e se omite sobre o que vê e o que acontece, é porque da mesma forma também, é conivente, é criminoso por omissão. É necessário que cada um seja um fiscal do povo do qual faz parte. Não  um delator, mas um indivíduo com responsabilidade suficiente para acompanhar o que acontece no meio social em que vive, afinal de contas, o que está em jogo é a sua saúde, a educação de sua família, a melhoria de vida da população e a sua também e a criação de condições de vida digna para todos em comum. Se todo mundo assim agisse, as coisas seriam bem diferentes e talvez os políticos procurassem ser mais responsáveis naquilo que deveriam fazer e não fazem. O povo, camaradas, deve estar de olho no que acontece, afinal de contas, ele além de membro integrante do seio social é também um co-responsável de tudo que acontece em sua volta. Então ninguém pode se omitir do que acontece à sua volta.

REPRESENTANTE DO POVO - Geralmente muitos acham que em tendo votado num vereador, num deputado, já é o bastante e suficiente para poder ficar tranquilo com o andamento da administração pública, o que não é bem assim. Se elegendo políticos em sua maioria descomprometidos com os interesses do povo, mas com os seus próprios, quando no poder, vão  eles se aliarem aos detentores de cargos executivos, e é aí que a porca torce o rabo e o dinheiro público sai mesmo pelo ralo através de negociatas espúrias e condenáveis. Eleger o indivíduo, não significa lhe dar uma carta branca, que a maioria não tem essa credibilidade. Aí é que o povo que votou naquele cara, mesmo que tenha ganho trinta moedas, é cobrar dele de forma redobrada, não para lhe pedir mais trinta moedas, mas para lhe pedir que dignifique o mandato e defenda os interesses do povo. Se assim não o fizer, que peça para renunciar o mandato, pois não se presta sequer para lavar latrinas de banheiro. Representar o povo é algo sério e não meramente ficar com lorotas, promessas vãs, rindo do povo e o fazendo de besta. Quem se elege tem por dever e obrigação de defender os interesses de quem nele votou, mesmo que tenha comprado a eleição. Senão agir assim, camarada, melhor renunciar, porque não serve para piroca nenhuma. Que nossos políticos tenham pelo menos um mínimo de responsabilidade.

CONSCIÊNCIA - O certo para escolher o representante do povo, é ter a devida consciência de quem e em quem vai votar. Geralmente, olhar a história de vida de cada candidato, é muito importante. A história pode dizer muito sobre quem é quem na vida real e no mundo real das coisas. Quem tem história de vida, geralmente pode até falhar, mas falha menor do que quem não tem nada em seu histórico a mostrar, esta é a verdade nua e crua, portanto não custa nada em se ter consciência na hora de escolha até mesmo de um presidente de associação a moradores, porque até aí existe um bocado de picareta querendo tirar vantagem da comunidade da qual pretende representar.

ASSOCIAÇÃO DE BAIRROS - Até mesmo nas associações de bairros e das comunidades rurais, existem uma série de interesses de grupos ou de pessoas, que só visam mesmo, não o interesse de sua comunidade, mas em representando àquela comunidade, vir no futuro a se valer em proveito próprio de algum benefício destinado aos interesses do bem comum ou então já visando uma futura eleição para vereador ou para apoiar algum candidato. O povo também deve estar de olho em um bocado  de picareta representante de comunidade de bairros e das comunidades de zona rural, pois o que existe mesmo é um bocado de aproveitadores só querendo mesmo tirar dividendos em  benefício próprio. Para decepção geral, a malandragem, a picaretagem está em qualquer canto e em todo lugar, né mesmo camaradas!

ESCOLHER OS MELHORES - Não  que povo educado seja realmente um povo livre de verdade, senão  nos órgãos de representantes classistas de pessoas letradas, não existiria da mesma forma, o vício da compra de votos e do gasto desmedido para se chegar ao poder. Parece que esse não é só um mérito das pessoas menos desprovidas de uma boa educação. Nos meios letrados também existe escancaradamente o jogo nocivo de interesses em benefício próprio e aí é que a parada é dura de roer, porque a briga é de gigantes. Mesmo assim, é de salutar importância o povo ter a devida consciência de procurar sempre escolher quem melhor possa lhe representar em qualquer que seja a esfera de poder. Isso também vale para os letrados, certo camaradas!

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