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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A POLÍTICA COSTURADA PONTO A PONTO

 1. – Ora, acho essa questão da não aprovação da lei dos bingos um grande equívoco da Câmara dos Deputados, uma vez que, quer se queira, quer não, os jogos mesmo considerados como crime, não vão deixar de serem praticados por quem gosta de apostar.

2. – Outra mais, joga quem quer, quem não quer, não jogo, e daí! – Quem manda no bolso é quem tem o seu dinheiro. Agora se existe lavagem de dinheiro ou gente criminosa metida no meio, compete às autoridades coibir os abusos. 

3. – Os bingos legalizados, com certeza aumentaria a arrecadação de impostos para vários setores públicos que precisam de investimentos a exemplo da saúde, de saneamento básico, em ações sociais e até mesmo na roubalheira dos políticos. Nesse caso o crime deixaria de ser dos bingueiros para ser dos políticos.

4. – Vou mais além, acho que até mesmo o jogo do bicho que é considerada uma atividade criminosa deveria também ser legalizada. Por que não? – É uma questão de costume de grande parte de nosso povo fazer a sua fé num joguinho. Outra, seria mais empregos criados com a legalização do bingo e do jogo do bicho. Acho até que a própria delinqüência poderia vir a diminuir, ou não?

5. – Seria uma forma de descriminalizar o que não deveria estar tipificado como prática criminosa, criaria um monte de empregos, geraria imposto e renda e tiraria muita gente do caminho da marginalidade, ou não, camaradas!

6. – Não sou anarquista, nem tampouco sou afeito ao jogo de qualquer natureza, muito menos jogo em que se aposta dinheiro. Mas se existe aí legalizado os jogos lotéricos, os jogos de Sílvio Santos, por qual razão não legalizar os demais jogos?

7. – A questão pontual deveria se centrar em como fiscalizar e monitorar a questão da movimentação financeira do jogo do bicho e dos bingos. Mas aí viria a questão fiscal para coibir os abusos e fazer com os impostos de tais atividades advindas, serem religiosamente arrecadados e também aplicados de verdade nas finalidades sociais previstas.

8. – Não se justifica essa de não aprovar o jogo do bicho e os bingos, sob o pretexto de que se vai legalizar e potencializar a criminalidade. É uma questão de visão de quem não quer legalizar uma realidade que não terá como exterminar porque está no sangue do povo que tem o hábito de jogar bingo e jogar do bicho. O que existe é falta de visão numa realidade da qual se combate, se prende, se arrebenta e nunca vai se exterminar.

9. – Ao invés de se falar em recriar a CPMF, por qual razão não tirar da criminalização esse tipo de jogatina e ao invés desse imposto do cheque que foi enterrado, tirar o imposto de quem gosta de jogar para os setores públicos que necessitam de mais investimentos, hem? – Tem muita gente que precisa deixa de ser hipócrita diante de uma realidade da qual não há como se fugir dela.

10. – Se fecha, se arrebenta um bingo aqui, logo mais adiante, se abre outro ali. É uma praga de quem gosta, é viciado no jogo do bingo. Outra mais, joga quem quer jogar e quem perde, perde o seu dinheiro. O resto o fisco, o governo é quem deveria ter a responsabilidade de fiscalizar, arrecadar e bem aplicar.

11. – Fugir dessa realidade é querer se tapar o Sol com uma peneira. Ao invés de se combater o incombatível, os políticos deveriam também, deixar de roubar tanto. Talvez assim, sobrasse mais dinheiro para a saúde, educação, saneamento básico e para atender as necessidades sociais mais prementes da população mais necessitada.

12. – Se não se roubasse tanto nesse País, a coisa seria toda azul. Pobres não existiriam mais. Analfabetos, também não. A fome já teria saído do mapa. Se honestidade houvesse entre os homens públicos, o Brasil com os seus mais de cinco mil municípios, seria bem diferente do que realmente o é. Teríamos um Brasil de verdade se a desonra não estivesse superando a honestidade, porque vivemos num País em que o honesto tem vergonha de mostrar a sua cara, esta é a verdade nua e crua, ou não camaradas!

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