1. - Com tantas estripulias a nos impor, sejam por quais forem os meios, querem sempre nos fazer de tolos, como se na realidade, tolos fóssemos realmente. Entretanto, com tantos e diversificados meios de informações, só é besta mesmo quem quiser. Não adianta jogar uma informação inverídica, irreal e que todos sabem não condizer com a realidade dos fatos. Não estamos mais no tempo de se comer gato por lebre, nem de se deixar enganar pelo chamado "ouro de tolo". Pode até ainda ter gente besta, ingênua, como de fato existe, mas só se deixa enganar quem quiser ser enganada, ou não camaradas!
2. - Quando os fatos acontecem, o povo tem conhecimento em tempo real, como aconteceu com a guerra fratricida imposta pelos americanos ao Iraque; como a tragédia que ceifou a vida de muita gente no Rio de Janeiro, que foi rapidamente esquecida pelas plumas e paetês do carnaval, e como no momento, está se vendo o que vem acontecendo com o Tsunami do Japão. Não que a televisão e a grande imprensa, para ter audiência, vender jornais e revistas, não faça lá seus exageros, mas que os fatos vem sendo retratados em tempo real, disto não se pode ter a menor dúvida.
3. - As mortes banais em nossa região e sem a menor justificativa, não se pode dizer que não vem acontecendo, porque é uma realidade da qual todos tem conhecimento. A questão é, por qual razão estão acontecendo tantas mortes de forma banal, sem razão de ser e sem a menor explicação. Não dá para crer que a vida do ser humano se tornou igual a vida de uma formiga, que se tira sem o menor sentimento de culpa. O ser humano, se assim se pode chamar quem mata sem um motivo que se possa justificar, deixa a cada dia que o tempo avança, de ser gente para ser um bicho da pior espécie da natureza. Não é para isso que viemos ao mundo, ou será que é uma forma de um próprio controle natural demográfico em face do crescimento da espécie humana? - Só se for! - Se assim o for, estão explicadas as múltiplas mortes existentes, as tragédias, as catástrofes, além da própria morte natural em face das intempéries do tempo de vida.
4. - No mais, o que falta mesmo, é sentimento humano de paz, de amor, de entendimento, de compadrio, de companheirismo, valores estes que estão sendo colocados em planos secundários e ulteriores, em nome da ganância, da demonstração de força desmedida e desnecessária, para aniquilar a vida do próprio irmão, como se ela nada valesse, como se cada um de nós fosse um simples rato de esgoto qualquer e que merece ser aniquilado sem piedade. Muita gente deixou de ter sentimento de mundo, para na vidinha egoística que busca levar, não respeitar ao próximo como a si mesmo, fazendo da vida humana uma coisa reles e banal, sem o menor valor. É necessário que todos busquemos abrir os olhos, para, se não resolver, pelo menos nos respeitarmos como irmãos e viver na paz, no amor e na fraternidade.
5. - Com a tragédia que se abate sobre o povo japonês, ficou mais do que evidente o que significa a questão da proliferação da energia nuclear. O perigo na verdade é real e iminente, para quem tem dependência desse tipo de energia letal. Se a elétrica já é um perigo que merece cuidados, em caso de contato que venha a eletrocutar alguém, a nuclear mata pela contaminação radiativa, senão de repente, vai matando aos poucos, destruindo as células humanas. Então, camaradas, essa questão que se está levantando para se construir uma usina nuclear em Pernambuco, há de ser colocada em cheque, principalmente pelos ambientalistas. O Programa nuclear de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, imposto na marra pelos militares, até hoje vem se arrastando, não foi concluído e nunca deu certo e tudo indica que não dará. Então se temos ainda outras fontes de energia limpa, quem precisa de energia nuclear, hem?
6. - Dos nomes ventilados como possíveis candidatáveis a prefeito de Buíque, em 2012, pelo que se escuta por aí afora, não existe um sequer que tenha densidade política suficiente para chegar ao pódio, contra os tradicionais de sempre. Claro que são pessoas respeitáveis, disso não se discute. A questão é a falta de estrutura, não financeira, que muitos tem, mas de grupo, de cacife político suficiente para agradar e vir a ter aceitação popular, sem a qual não adianta sequer sair candidato. Ter a intenção todo mundo tem, afinal de contas, quem é que não desejaria ser prefeito de sua própria cidade? - Uns, claro, só alimentam esse objetivo com a finalidade de lá na frente obter vantagem indevida da administração pública, se brincar, é assim que pensa a maioria, enquanto que, uma minoria tem o desejo, para fazer e praticar a verdadeira política, mas por burrice do povo, nunca vai chegar aonde pensa em chegar. Daí que, os ruins e mal intencionados, vencem e todos pagam pelos pecadores que vencem uma eleição em Buíque. Sempre foi assim e assim, com certeza, deverá ser em 2012.
7. - Sei não, mas se não tivesse vereadores, mas sim um Conselho Municipal, formado por pessoas sérias, probas e honestas, eleitas em Assembléia pelo próprio povo, talvez desse mais resultado do que uma cambada de vereadores que se tem consciência, está mais a pensar nos seus próprios umbigos, do que no próprio povo. Câmara de Vereadores, seja lá onde for, só serve mesmo para onerar ainda mais a administração pública do Município, porque na realidade, é praticamente peso morto como agregado do Poder Público Municipal. Na verdade só se prestam mesmo para aprovar o que vem do Executivo, sem que se levante ao menos uma discussão sobre do que se trata a matéria e a quem interessa, fazem requerimentos que nunca são atendidos e enganam o povo dando um níquel furado aqui, ali, acolá, um medicamento e um doente ou mesmo que não esteja, aceita até injeção na testa e por aí se vai. Vereador, a bem da verdade, fazendo uma análise fria e séria, não se presta mesmo para nada, pois em se tratando de defender os interesses do povo, é o mesmo que "Matheus: primeiro os meus, depois os teus".
8. - O estilo Dilma Rousseff, que está governando sem fazer estardalhaço, é completamente diferente de Lula, que gostava de um microfone e de lascar o verbo do jeito dele, aonde estivesse e em qualquer ocasião. Dilma está adotando uma linha completamente discreta, o que de certo ponto, pode ser positivo para não se ter muita fofoca ou conversa fiada em torno de suas atitudes e decisões, entretanto, se esfriar para o contato com o povo, a estratégia poderá ser drástica em termos de aproximação com o povo e a popularidade. Se acredita que ela está certa na sua forma de governar. É assim que deve agir um governo no que se refere a levar à sério a administração pública, embora ela tenha colocado para lhe auxiliar, uma cambada que há muito pouco tempo atrás, teve um comportamento discutível e vinculado a muitos escândalos. Mesmo assim, ela não pode deixar de lado o povo que a elegeu. Claro que ela está querendo encontrar o seu brilho próprio, e evidentemente, não poderá governar à sombra de sua luz, que foi Lula. Todo governo que se elege, isso é mais do que natural, quer ter o seu próprio espaço. O que não se entende até hoje, é o rompimento de João da Costa, que nada tinha de político, com o político João Paulo. É coisa da política, que as próprias razões políticas não explicam.
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