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quinta-feira, 21 de julho de 2011

QUANDO SE MATA A COBRA, SE DEVE MOSTRAR O PAU

O PARTIDO VERDE - PV - Fianalmente, o Partido Verde - PV, já está legalizado em Buíque, com a publicação no TRE-PE, da Comissão Provisória do referido partido. Sobre conversas das quais tivemos conhecimentos, de que teria um outro grupo, se movimentando para fundar o mesmo partido, cheguei a dizer neste Blog, que isso só viria a acontecer quando tivéssemos ciência ou viéssemos a ver com os nossos prórpios olhos. Agora já podemos nos movimentar em nome do Partido para fazer uma campanha de filiação partidária, para quem tiver interesse em defender uma outra linha filosófica partidária e de novas idéias voltadas para o meio-ambiente, o desenvolvimento sustentável da economia, sem deixar de lado, claro, o ser humano como foco principal desse desenvolvimento em que devem estar juntos a defesa do meio-ambiente, da ecologia e do capital, em favor de um mundo melhor para os próprios seres humanos. É nessa linha que  devemos pautar as diferenaças entre o PV e os demais partidos políticos. Espero que aqueles que quiserem se filiarem, que simpazem a causa da defesa do meio-ambiente, de uma política a ser levada à sério e de homens e mulheres que dignifiquem a participação na política, que nos procure para se filiar. Estamos de braços abertos a quem quiser ser mais um verde na defesa do meio-ambiente, da cidadania, da democracia e do nosso povo, que venha participar como filiado dos nossos quadros. Pretendemos lançar uma campanha de filiação em nosso município e ter uma participação ativa na política local, estadual e nacional, e quem tiver interesse em se filiar, que nos procure, ok!

NÚMERO DE PARTIDOS AUMENTOU - Agora são 23 partidos políticos em Buíque, dos quais somente 11 estão legalizados e prontos para entrar no embate eleitoral do próximo ano. Muitos, se acretida estão no jogo somente para ser mais cabedal de jogo de interesse político e como garantia para dar sustentação aos interesses de algum político, se acaso vier a ser execrado no qual no momento se encontra filiado, que sabe, para encontrar guarida, uma espécie de garantia até final de setembro, noutra sigla partidária, além de que, existem também aqueles que, vão servir simplesmente como instrumentos de barganha política, como ocorre diuturnamente no mundo político. 

AGORA QUE SÃO 13 VAGAS - Com o aumento dos assentos na Câmara de Vereadores de Buíque, que subiram para 13, há de se acreditar que a disputa vai se transformar numa briga de foice na próxima eleição e, para os que acham que tempo em que estão como ocupantes de mandatos na câmara, é posto, podem na próxima eleição quebrarem a cara, isso porque, renovação se é um imperativo de renovação do nosso legislativo municipal, isso por que, reciclar sempre faz parte da democracia, para que se possa avançar e se medir com precisão, quem é quem realmente, que tem a verdadeira legitimidade em defesa dos interesses do povo. Não se está aqui para jogar pedras na vitrine de quem quer que seja, mas que mudar é preciso, disso não se deve ter a menor dúvida, ou alguém duvida, hem camaradas!

MUDANÇAS GERAIS - Já que em todos os recônditos do Brasil, do Oiapoque ao Chuí, o povo reclama tanto dos políticos que tem, então que tenham o dicernimento de na próxima exleição saber escolher com mais critério, olhar a história, a conduta, o passado, o grau de honradez e honestidade de cada candidato em quem pretende votar e, a partir daí, buscar fazer a melhor escolha ou aquela que se enquadre entre às menos ruins entre às tantas candidaturas que se apresentam. Ou o povo muda a maneira de escolha, ou então vamos continuar com a mesma colhordice de sempre no mundo da política brasileira. O eleitor tem um grande poder em suas mãos, que é o fator de bem exercitar o seu direito de cidadania, ao procurar escolher os melhores políticos para bem lhe representar nos poderes constituídos. Deve o povo acabar com essa mania de estar se vendendo por trinta moedas, uma cesta básica, o pagamento de uma conta de luz, uma minguada esmola financeira, uma lapada de cana em uma bodega qualquer, afinal não deveria ser assim a escolha que muitos vem fazendo, pois assim agindo, aqueles que fazem essa vergonhosa opção, estão cada vez mais contribuindo para enlamear a nossa política, e colocar maus-catáteres para nos representar e isso em nada contribui para o aperfeiçaoamento do processo democrático do exercício do poder. O poder das mãos do povo, é que pode mudar a cara deste País, através do voto popular consciente e direcionado para o político que realmente merece o voto do eleitor. Assim era que deveria ser pautada a escolha do povo.

1808, A FUCA DE D. JOÃO VI - Estou lendo com grande interesse o livro, 1808, o ano em que o príncipe regente de Portugal, com medo de Napaleão Bonaparte com toda sua realeza, cerca de 15 mil pessoas na época, foram obrigados, com a proteção da esquadra inglesa, teve que sair fugido com a sua nobreza, às pressas, do seu país de origem, para vir buscar abrigo e esconderijo, na sua mais pujante colônica portuguesa, em região além-mar, nunca dantes visitada pela nobresa europeia. A vinda de D. João VI e sua comitiva de nobres, apesar de caricata, consoante bem descreve o autor, mudou a história do Brasil, do próprio País colonizador, Portugal e demonstra, que na época, o povo era preguiçoso, a falta de higiene e a sujeira era de dar nojo, herança dos portugueses, além da preguiaaça, tudo isto era de arrepiar. O livro é intessante e prende o leitor, na medida em que demonstra esses fatos, o tráfico vergonhoso de escravos, a roubalheira do nosso ouro e pedras preciosas pelos portugues e contrabandistas da época e, mesmo com toda essa adversidade, o nosso País não deixou de ser grande, além das formas cruéis de punir as ordem emanadas do Rei de Portugal, D. João VI, que era completamente contrário às ideáis libertárias da Revolução Francesa e da Independência americana. Quem abraçasse tais ideias, era condenado à forca e tinha o seu  corpo completamente esquartejado e os pedaços eram colocados em postes nas ruas da cidade do Rio de Janeiro até naturalmente apodrecer e ser comido pelos  urubús. O livro mostra um Brasil colônia pujante, belo, descrito por vários estrangeiros que o visitavam na época, como sendo de uma beleza tão mais estonteante do que o das pinturas que retratavam as florestas brasileiras, o nascedouro de cidades como o Rio de Janeiro, Salvador e Recife. Acho que por essa herança maldita dos portugues, é que temos tantos maus-caráteres ainda a nos rondar. O livro realmente vale a pena ser lido, pois é um show que demonstra com nitidez o que foi o nosso passado e nos faz mentalmente nos volver a esse passado distante que mudou a nossa História no período em que, de 1808 até 1821, a coroa portuguesa permaneceu no Brasil. O livro demonstra também, que D. João VI, tinha a fama de bonachão, protetor de todos e dos pobres e, por isso mesmo, no palácio, frequentemente tinha um ritual de beija-mãos, tantos pela nobreza parasita, os puxa-sacos que nunca deixaram de existir e de pessoas pobres e até de escravos. Ele se julgava um ser superior, como se fora um "Deus" protetor de todos os seus súditos.

A IGREJA CATÓLICA - Como sempre, a Igreja católica, era o braço forte do Rei de Portugal, D. João VI, que era também, juntamente com a sua família, a mulher coma quem com ele não coabitava, D. Carlota Joaquina, sempre estavam com certa frequência, rezando para tirar os pecados que tanto cometiam, tudo isso com a conivência da Igreja. Na época, o Rio de Janeiro, pela avaliação de alguns estudiosos da época, tinha uma média de 60 mil habitantes, pouco mais do que a população de Buíque atual e, pasmem, já existiama 500 advogados e 200 praticantes de medicina, tarefa essa de responsabilidade de barbeiros, que eram também, dentistas. Já imaginou um barbeiro cuidando de uma pessoa doente, não dá para acreditar! -  Outro fato curioso, é o de que, na viagem de Portugal para o Brasil, que durou cerca de 3 meses, todas as filhas de D. João VI, pegaram piolhos e tiveram que pelar a cabeça e chegaram ao Rio de Janeiro, usando um lenço cobrindo a cabeça de cada uma delas, inclusive D. Carlota Joaquina, para não mostrar a cabeça raspada, fato que, as mulheres da época, imaginando se tratar de moda da corte portuguesa, passaram também a cortar o cabelo bem rente e a usarem os mesmos lenços para cobrir a cabeça. Os fatos relatados pelo autor, Laurentino Gomes, merece especial atenção. O livro realmente, para quem gosta de uma boa leitura, prende o leitor.
Pintura da época, em que retrata a corte portuguesa, fugindo de Portugal, rumo ao Brasil.

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