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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

COLUNA DAS SEXTAS - NAS GARRAS DA TARÂNTULA


ALGUÉM INSINUOU - Num breve comentário, um leitor deste blog, quis insinuar mais ou menos que fui omisso ou suspeito para falar dos cururus de trovoadas que estiveram em Buíque, semana passada e que fazem parte da oposição a Jonas Neto, indagando quanto a Sérgio Guerra e Claudiano Martins, que da mesma forma, não dão o ar de suas graças. Bem, de tais políticos, não morro de amores por nenhum deles, mas de Sérgio Guerra não sei bem,  mas o "menino" Claudiano e o pai,  já estiveram em Buíque mais de uma vez. Também como não sou de perguntar ao prefeito, nem sequer sei se ele continua ou não aliado desses dois últimos. Quanto ao que disso dos outros cururus de trovadas, não tiro uma vírgula do que disse e priu!

RICARDO FIÚZA - Na verdade, camaradas, dizia em vida, o ex-deputado "Fiuzão", quando iam lhe pedir alguma coisa, que ele não devida nada a ninguém, pois o voto já tinha sido pago mesmo à peso de ouro, então, por qual razão dar mais satisfação ao seu eleitorado? - O esquema dele era o seguinte: comprava o cabo eleitoral forte, que dava uma esmola para o besta do eleitor e, quando eleito, não estava nem aí para ninguém e só aparecia também nos seus redutos, com aquele ar de imponência, de quatro em quatro anos. É verdade ou mentira tal assertiva, hem?

CARLOS VEREAS - Ninguém imagine que eu votava nos candidatos apoiados por Blésman Modesto, pela fato de ser meu primo, que eu não votava não senhor! - Votava tão-somente nele próprio pela ligação familiar, agora quanto às suas escolhas para governador, deputados federais e estaduais, eram as dele, quanto a mim, eu tinha as minhas próprias escolhas e nunca votei e troco de favor em quem quer que seja. Os candidatos de Blésman Modesto, eram os deles; dos meus, cuidava eu mesmo. Ele votou em Zé Múcio, eu, em Arraes, quando o "mito" era considerado comedor de criancinhas e metia medo em todo o mundo, que chegaram até nos comícios de Buíque, a compará-lo com o Satanás. De todos os candidatos que ele apoiou durante toda a sua vida pública, o falecido Carlos Veras, que foi por ele apoiado em muitas eleições, foi o deputado mais presente na história política de Buíque. O fato é que poucas pessoas tem lembrança desse fato, mas Carlos Vereas, que tem um irmão dono de uma humilde "bodeguinha" em Buíque, foi  um deputado que sempre marcou presença. Outro que não me entrava muito bem e que foi apoiado por Blésman também, era Carlos Porto, que hoje tem uma boquianha vitalícia no TCE-PE, como Conselheiro, que apesar de almofadinha, sempre marcava presença em Buíque, mas depois da "boquinha" do TCE, de carro com motorista, salário de desembargador, afora outras mordomias adicionais, nunca mais deu as caras em Buíque, nem sequer para falar com o seu compadre Blésman Modesto.

OUTRO QUE ERA VISTO - Outro que sempre o via, ainda criança, era o advogado Gil Teobaldo, aquele que disse o diabo na impresa e foi até processado pelo Conselho de Ética da OAB, acusado por fazer apologia ao crime na imprensa, ao defender o seu filho, que estragou a vida de sua família, mulher e dois filhos, senão me engano. Gil Teobaldo, não lembro bem de que lado ele era, mas que sempre foi o tipo de político estabanado, disso lembro bem. Aqui ele era apoiado pelo então vereador Austriclínio Bezerra de Andrade, pai de Eraldo  e de Lia. Nessa época, é bom lembrar, vereador não ganhava subsídio (salário). Era questão de amor por seu lugar. Depois de Austriclínio, ele ainda chegou, se não me falha a memória, a eleger a sua filha Lia, vereadora por Buíque. Uma das coisas que lembro, é que Lia tinha vergonha de falar nos comícios e quando o fazia, era por escrito. Estranha forma de fazer política, não!

JORGE DOMINGOS - Só para refrescar a memória de alguns, a Câmara de Vereadores de Buíque, veio a ter o nome de Casa Vereador Jorge Domingos Ramos, por um projeto de resolução apresentado por Rômulo Camêlo, quando presidente do legislativo buiquense pela primeira vez e por minha sugestão. Achava que, para um vereador que teve um irmão, Pergentino Domingos, vice-prefeito do Município e, ele, como tinha sido vereador, merecida homenagear a família "Domingos" pelos serviços prestados a Buíque, com especialidade, a Vila do Catimbau, onde sempre tiveram um representante, só que de há muito essa família não mais consegue eleger nenhum dos seus pares para representar àquela Vila. Um fato pitoresco e que nunca esqueci, foi o de que, num comício de encerramento de uma campanha de Blésman, Jorge Domingos era candidato a vereador pelo seu lado, só que, no momento em que lhe foi passada a palavra, ele só rosnou um boa-noite, e disso não saiu, ficou boquiaberto a fitar o público, que espera ouvir as suas palavras, mas parece que naquele momento deu um branco e ele emudeceu de vez, e não deu sequer uma palavra a mais. Até parece que a sua voz naquele momento, diante de um público, em final de campanha, deu um trava em suas cordas vocais dos diabos e nada ele falou, deixando todo mundo perplexo e sem ouvir as suas palavras.

ODILON NOPA - O ex-vereador já falecido, também de Buíque, Odilon Nopa de Azevedo, era o  que se podia chamar de um dos mais folclóricos de nosso Município. Candidato a vereador, se não me engano, do lado de Blésman, em 1976, a sua campanha foi feita na base de disbribuição de faca-peixeira aos seus eleitores. Isso mesmo, faca-peixeira! - Com isso e com o seu jeito folclórico de ser, conquistou o eleitorado e chegou a se eleger. Por ser ferrenho adversário dos cursinos e como era fiscal do Estado na época que tinha uns postos de fiscalização com umas porteiras nas saídas das cidades, ele, assim como Edson de Cyrillo e Titio Zé Modesto, também foram fiscais desse mesmo nível e, ele, Odilon, não sei se por perseguição política ou por vontade própria, terminou por ir trabalhar em Serra Talhada e, nas cinco horas da manhã, em alguns dias da semana, quando voltava de Serra Talhada, aportava no Bar Arizona, que nesse horário já estava em pleno funcionamento, pertencente a meu irmão Miltinho, por lá ele passava e começava a contar as suas histórias de "trancoso" e de suas valentias, ao sabor de um "pena-branca", que é como ela chamava o vinho Indiano. Numa dessas estadas, ele contou que tinha matado um peru que tinha dado cinco litros de banha, isso na maior seriedade do mundo e eu, ingenuamente, ri e duvidei, para meu infortúnio, pois ele ficou bravio e com uama vermelhidão esfumçante, como quem quisesse mesmo me agredir, sem entretanto, chegar a tanto, mas a partir desse dia, ele passou a me encarar com certa desconfianaça. Buíque de seus personagens, de sua gente que se foi, tem muita história a ser contada. Nossa história nem sempre é de se jogar na lata do lixo, mas que temos uma história de fatos e acontececimentos de nossa gente rica e que deve ser resgatada, disso não tenho a menor dúvida. Seria interessante, o mundo cultural de Buíque, junto com o Poder Público, pensar em resgatar os nossos valores, afinal de contas, nós os pósteros, somos a síntese daquilo que passou, ou não camaradas!

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