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sábado, 22 de outubro de 2011

O MUNDO DE HOJE É O MESMO MUNDO PRIMITIVO DE ANTES


INVASÃO À CHINA - A potentosa China, com mais de um bilhão de habitantes e com uma economia num crescendo fenomênico, é para os países ocidentais, uma ditadura comunista sanguinolenta, que reprime os movimentos de liberdade de expressão com violência exemplar, além de ser exploradora de mão de obra de seus trabalhadores, o que tem um fundo de verdade, e é um dos parceiros comerciais mais importantes das maiores potências mundiais, tendo também na ONU, uma cadeira no Conselho de Segurança. Em 1989 houve uma matança brutal de vários estudantes na Praça da Paz Celestial, só pelo fato estarem protestando contra o regime comunista chinês, clamando por mais liberdade de expressão em seu país. Na época alguns países expressaram os seus acanhados repúdios, mas não passou  disso e o fato caiu no esquecimento. Ora, se os Estados Unidos e aliados (puxa-sacos), estão reprimindo pequenos países a pretexto de derrubar as ditaduras, assassinando logo depois, de forma impiedosa e sumariamente os seus déspotas, a pretexto de implantar a democracia, por que não agem com a mesma mão de ferro contra a China, invadindo-a implacavelmente e aplicando da mesma forma a Lei de Talião, hem? - Não fazem porque a China hoje, além de ser uma das maiores potências econômicas do mundo, é também uma grande potência militar e invadi-la e assassinar os seus ditadores, que podem se equiparar tanto a Saddan Hussein, quanto a Kadafi, é puro suicídio e isso jamais os Estados Unidos e seus aliados vão querer. Outra ditadura que eles também não se atrevem a invadir, é a Coréia do Norte, que tem um dos maiores exércitos do mundo. Ditaduras frágeis eles invadem, esfolam, matam civis, criancinhas, arrancam as flores dos seus jardins, agora por que não invadem a China para implantar a tão decantada democracia americana? - Para isso os Estados Unidos e seus aliados babões tem juízo de sobra.

A MORTE DE KADAFI - Diga-se de passagem que Kadafi, que ficou no poder da Líbia por mais de 40 anos, tenha praticado várias atrocidades contra o seu povo, como de fato deve ter realmente ocorrido, porque isso é próprio das ditaduras; diga-se também que o seu próprio povo, secundado de faixada pela OTAN (leia-se Estados Unidos), tenha se rebelado contra o ditador e por último, que o tenham derrubado, como de fato aconteceu. Agora o deprimente em tudo isso, é prender o sujeito, já moribundo, e logo depois o matar da mesma forma impiedosa que provavelmente ela mandava matar os seus desafetos. A cena da morte sumária de Kadafi é realmente chocante, para quem tem um mínimo de sentimento, como o foi a de Saddan Hussein, quando foi enforcado. Ninguém na verdade teve direito a um julgamento no chamado Juízo de araque que julga crimes contra a humanidade, que fica localizado em Viena. O mundo na verdade não deixa jamais de ser o mesmo mundo banal e cruel que sempre o foi desde os primórdios das civilizações das guerras artesanais, porém violentas, das guerras napoleônicas e dos massacres dos ingleses contra vários povos na Idade Média, das Cruzadas comandada pela Igreja Católica. Na verdade só ficaram mais sofisticadas as formas, os meios de se fazer guerra, mas a crueldade, a bestialidade continuam as mesmas desde o início das civilizações. Na verdade o homem continua tão primitivo desde que surgiu neste mundo.

A HIPOCRISIA DOS GRANDES DOMINA OS PEQUENOS - A filosofia dos grandes, sempre foi a do domínio por completo dos pequenos. A Inglaterra, Portugal e a França, na Idade Média, foram os maiores dominadores de povos. Mataram gente pobre, oprimida, sem a menor condição de resistência e sempre foram impiedosos em suas ações. Também foram grandes fiadores da escravidão, então historicamente qual a moral que esses países tem hoje para falar de ditaduras alheias, principalmente em países que desde a antiguidade adquiriram um modo de vida diferente do mundo ocidental, a exemplo do Iraque e da Líbia, entre outros países árabes que vem de origem de uma sociedade tribal, que ainda hoje perdura na maioria deles. Então como querer implantar democracias em países que jamais tiveram essa tradição de regime, hem? - Os americanos mesmos, tem um sistema de democracia, que na eleição presidencial, não tem cientista político do mundo, que saiba explicar com exatidão como é na essência. Pelo sistema americano, mesmo que o candidato obtenha a maioria dos votos populares, pode não levar, isso porque depende dos votos do Colégio Eleitoral de cada estado. Coisa estranha para um país que se diz uma das maiores democracias ocidentais.
Imagem do exército chinês.

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