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sábado, 29 de outubro de 2011

A RODA DA VIDA, NAS VOLTAS QUE O MUNDO DÁ


1. - Nem sempre a vida é como a gente acha que deve ser. Pela frente nos deparamos com muitos percalços e surpresas, até mesmo as mais inesperadas possíveis. Somos em determinadas circunstâncias, vítimas das arapucas e aratacas que nos pregam, sem que sequer pudéssemos prever que tais desatinos viessem a acontecer.

2. - O  prefeito Jonas Neto, sempre otimista da vida e dizendo que embora não tenha feito tudo que imaginava fazer, mesmo assim, espera ganhar a reeleição ou então impedir por todos os meios que o velho “jacarezão” volte ao poder e isso, segundo ele, é uma questão de honra. Na verdade ainda há tempo para se fazer as devidas costuras e correção de rumos para se dar a volta por cima, pois em Buíque, já se assistiu a reprise de filmes de eleger prefeitos que nada fizeram, ou até mesmo chegaram a garantir a reeleição. Jonas pelo menos, não vai ao palanque pela segunda vez, de mãos totalmente vazias, esta é a realidade nua e crua. Ele ainda fez mais do que o anterior que foi prefeito de Buíque por doze anos.

3. - Na verdade, tendo o povo memória curta, o sujeito pode fazer a maior e mais suntuosa obra do mundo em Buíque, que viciado do jeito que é, o eleitor buiquense não procura votar em quem fez mais, mas sim, em quem pode dar mais, este é o calcanhar de aquiles da política buiquense. Tem também as exceções, como ocorreu na última eleição, em que Jonas Neto sem uma ruela no bolso, derrotou fragorosamente o potentoso grupo de Arquimedes por quase dois mil votos e poderia ser até por mais votos, não fosse a enxurrada de dinheiro que ele gastou na campanha de Mirian Briano.

4. - Um hábito negativo do povo de Buíque também, é votar por vingança, pois quando adquirem uma imagem negativa de alguém, como ocorreu com Blésman Modesto na eleição de 2000, lhe impuseram uma derrota em favor de Arquimedes Valença, que já tinha sido um péssimo prefeito anteriormente, por quase quatro mil votos e nessa avalanche de votos, um dos cabos jacarezistas da época que mais colaborou, foi o vereador Rômulo Camêlo, que fez a propaganda política eleitoral para denegrir a imagem de Blésman, da pior maneiro possível. Até mesmo a casa do prefeito, quiseram invadir e o funcionalismo público praticamente ficou quase todo ele contra Blésman, só por que lhe impingiram uma imagem extremamente negativa e de lá para cá, não mais recuperou o seu staf de político bom de voto, como o foi nas três vezes em que foi prefeito de Buíque.

5. - Agora de todos esses prefeitos que por Buíque passaram, nas derrotas ou nas vitórias, Blésman Modesto foi o único que não fez como o príncipe real portuguès D. João VI, ao fugir de Portugal com medo de Napoleão Bonaparte. Blésman Modesto, nunca saiu de Buíque, isso porque sempre para ele esta terra, foi o seu amor principal e também, acredite quem quiser, mas foi o sujeito mais valente que já pude conhecer de toda história de Buíque, pois nas adversidade, acusado de ter mando matar Jonas Camêlo e de ter atentado contra Anibal Cursino, quando as provas vieram à tona, ele nada tinha a ver com nenhum dos dois fatos, que estavam dentro da própria cozinha de ambos, além de que, nunca deu um tapa em ninguém, nem tampouco andou armado ou ameaçando quem quer que seja. Então camaradas, um sujeito desse naipe só pode ser um valente de verdade, pois nunca deu ou levou um tapa de ninguém, apesar de ter sofrido em sua história política, muitas ameaças.

6. - Essa também, acredite quem quiser, é uma das qualidade do prefeito Jonas Neto, que apesar da carga de críticas e dos bombardeios que recebe de todas as frentes de batalha, não está nem aí. Vai à sua maneira tocando a sua administração e fazendo a sua política. Pelo menos de um sujeito arbitrário e antidemocrático, dele ninguém pode dizer, pois ele na realidade, tem muito de Blésman Modesto, nesse mister. É assim a roda da vida nas voltas que o mundo dá. 

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