POLÍTICA NÃO É BRINQUEDO - Que não imaginem os que estão metidos em política, que fazer política é como um brinquedo de criança, que não é assim que se faz política, que quando menos se espera o estrago está feito e ninguém recupera mais porra nenhuma do que ficou para trás.
VALE PARA QUALQUER LUGAR - E que ninguém se iluda não senhor, que isso é um corolário que vale para qualquer lugar. Se alguém imagina que sabe o que é política, que é um "expert" no assunto, está arredondamente enganado, pois quando menos se espera a vaca vai pro brejo. Tem gente que imagina que sabe de tudo e que a situação está sob controle, engabela o besta até quando não puder mais, e quando se dá por conta a realidade é outra completamente diferente camaradas e aí, quando acha que está controlando a situação, o estrago já está feito e irremediável. Política, mesmo com seus traquejos, não é coisa para amadores, principalmente os que pensam que estão no domínio da situação.
AS REVIRAVOLTAS QUE A POLÍTICA DÁ - Tem mais uma coisa: que ninguém imagine que dinheiro pode tudo que não pode não senhor! - Se assim o fosse, Arquimedes Valença não teria perdido para Blésman em 1996, ou então quase não perderia para Zé Camêlo em 2004, pois com a máquina no poder de mando, usando de todas as artimanhas, a máquina administrativa de folote, mesmo assim perdeu para Blésman e quase perde também para Zé Camêlo. Então camaradas, a política que se imagina ganha, pode se tornar uma coisa complicada e uma caixa de surpresa. Então melhor seria deixar de se enganar por "politiqueiros" de araque, que mal sabem o que é política e passar a acreditar em metas políticas estratégicas, senão a chance de definhar é uma realidade que pode acontecer, ou não camaradas!
QUEM ESTÁ EM BAIXA PODE SUBIR - Outro fenômeno da política também, é o fator de que quem está lá embaixo na linha indicativa de uma pesquisa científica, pode de uma hora para outra subir de graça, como ocorreu com Jonas Neto na campanha passada, isso porque o povo já não aguentava mais o continuismo indefinido de Arquimedes Valença, daí a derrota escorchante dele mais uma vez. Posso dizer com propriedade de quem vem trabalhando em eleições de Buíque desde o ano de 1992, que a política, embora existam os tantos e tantos picaretas, mas numa eleição, se não se tratar a coisa com seriedade, por qualquer tolice se pode perder uma eleição, se o sujeito não tiver um plano traçado. Repito, eleição não é brincadeira de menino buchudo não senhor!
NEM SEMPRE PREVALECE SÓ DINHEIRO - Por sua vez também, que ninguém pense que com dinheiro se compra política, porque pode estar completamente enganado ou que detentor da máquina administrativa é o bastante e suficiente para levar de lapada uma eleição, é outro ledo engano. Outro exemplo que posso dar é a questão do Comendador Áureo Rodrigues Bradley, de Arcoverde, que comandante em chefe da política daquela terra, perdeu na época para um coitado, o que ele chamava de "moleque", Julião Guerra Neto, que nem um carrinho velho cainho aos pedações, tinha para que enfrentasse o potentado "comendador" e terminou por derrotá-lo de última hora e nunca mais ele se recuperou na política arcoverdense. Política, camaradas, é como uma gangorra!
PENDOR POLÍTICO - Na política também, quem nela está envolvido tem que ter um certo pendor político, não somente para esquecer do eleitor ou dele tirar vantagem indevida somente em época de eleições. Em política ainda se deve encará-la como se fora um certo sacerdócio em que o sujeito deixa de ter a sua vida privada e passa a ser uma pessoa completamente jogada à vida pública, senão ele não tem muito tempo de sobrevivência na vida política. O povo, no imaginário popular, vê no político às vezes uma pessoa contaminada pelo endeusamento de divindade, que ele vez ou outra gostaria somente de tocar-lhe com um abraço, um aperto de mão ou receber um sorriso, mesmo amarelado ou para mostrar os dentes. É assim que funciona a política para quem vive nesse meio ou mesmo que seja um mero neófito. Em política a ordem é não brincar. Embora permeada de mentiras e enganações, em política também, o povo espera que se diga a verdade e se veja diante de realizações. Veja aí o exemplo de Demóstenes Torres, senador do DEM de Goiás, que foi pego na botija, mas se fingia de pregoeiro da lisura e da moralidade. Está com o mandato por um fio. E agora, José, que a máscara caiu, hem!

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