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A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

OS VAIS-E-VENS DA VIDA E O SEU COTIDIANO EM CURSO DA CONTINUIDADE

Alexandre Dias recebendo uma homenagem na Câmara Municipal de Vereadores de Arcoverde.
AMIGO QUE SE FOI - Agora foi a vez de Alexandre Dias de Araújo, o velho amigo "Conde", não sei como, mas ele ostentava esse título. Um dos grandes colaboradores do Jornal de Arcoverde, agora a soma sobe para 14 dos ex-colaboradores que passaram para o andar de cima. Alexandre Dias foi ex-funcionário do DNOCS ao longo de toda sua vida, e atualmente vivia da aposentadoria. Sertanejo de São José do Egito, tendo adotado Arcoverde como a sua terra do coração, mas sempre demonstrou ser um velho amigo afável, amigável e gostava de contar as suas histórias de aventuras que pela vida passou. Deixou  um legado de cerca de dez livros escritos, afora a colaboração por longas datas ao nosso JA. Contava com 80 e poucos anos de idade, mas acometido pelos malefícios da vida, estava internado no Hospital Memorial, há cerca de duas semanas, mas a indesejada morte, nesta segunda-feira, não lhe deu trégua e ceifou de vez a sua  vida, como certamente será o caminho de todos nós. Aos familiares enlutados meus mais sinceros pesares e ao amigo Alexandres Dias, só tenho a dizer, que foi uma grande honra ter conhecido uma pessoa tão digna e amiga com quem convivi por longos anos também, como mais um dos colaboradores do Jornal de Arcoverde.

AIRON RIOS -  A Escola Carlos Rios de Arcoverde, tem esse nome em homenagem ao primeiro deputado federal da Terra do Cardeal, o combatente, advogado e grande orador, Carlos Rios, que era pai de Airon Rios. A velha Arcoverde, antes Rio Branco, era pródiga em produzir grandes políticos que se projetaram nacionalmente, a exemplo de Carlos Rios e, Airon Rios, que era seu filho, que da mesma forma, seguiu os passos políticos do pai. Foi deputado estadual e federal representando Pernambuco, por seguidas vezes, para, chegado um determinado momento, parar de vez de fazer política, pois já com idade avançada e com tanta picaretagem dominante no meio político, talvez tenha se decepcionado por não mais ter recursos suficientes para comprar mais um mandato, como acontece hoje em dia. Mas o que se pode dizer é que esses homens foram ícones na política arcoverdense. Pois bem, o assunto vem à tona, pelo fato de também Airon Rios, depois de um longo sofrimento acamado, veio coincidentemente a falecer no mesmo dia em que o amigo Alexandre Dias também se foi, só que, com  uma idade de 91 anos. Minhas homenagens ao grande político arcoverdense, que acredito não se produzirem políticos da verve, do naipe,  da credibilidade e honradez tanto de Carlos Rios, quanto do seu filho que se foi, Airon Rios. Hoje infelizmente Arcoverde não tem um político que chegue sequer aos pés desses dois grandes políticos que fizeram  história na Terra do Cardeal e que pelo visto, pouco são lembrados, o que envergonha o povo arcoverdense. 

QUINZUMBA - Brincadeiras à parte num momento desses, mas até parece que algum mal se abateu sobre o Jornal de Arcoverde, isso por que nesses 31 anos de existência, já se foram 14 colaboradores do mensário, o que é motivo de receio de continuar escrevendo para esse jornal, uma vez que, ninguém sabe quem será o próximo da fila e, como todos nós, com exceção de alguns novos e jovens colaboradores, certamente esses darão continuidade ao nosso trabalho. Mas a questão é qual será o escolhido pele fria e tenebrosa morte, hem? - Essa é a pergunta que fiz a Enaldo Cândido, que também como eu, já está na casa dos sessenta, eu nesse limiar e Enaldo um pouco mais adiante. Se a média dos sobreviventes chegar aos oitenta, ainda temos muito o que fazer pelo Jornal de Arcoverde e escrever, demonstrar ao povo arcoverdense e da região, muitas coisas que o povo tem vontade de se expressar, de dizer, tem no Jornal de Arcoverde, o seu canal de voz para falar pelo povo. O importante não é imaginar quem será o próximo, mas sim, em fazer o melhor e agradecer aos que se foram pelo que de bom e de positivo fizeram em suas vidas e pelo jornalismo matuto que ajudaram a erigir, pois o Jornal de Arcoverde só sobreviveu até agora graças à colaboração somente pelo prazer de escrever, de ajudar em manter esse mensário que até hoje sobrevive aos trancos e barrancos, mas diga-se de passagem, ainda é o melhor e mais antigo jornal de Arcoverde em circulação.

FAVAS CONTADAS - Uns se vão, outros vem surgindo no semear da semente da vida e, nessa roda-viva da vida, o seu cotidiano continua como um "trem danado pra Catende". É assim a vida, sempre indo para à frente sem parar, mesmo sem saber aonde se vai chegar, mesmo assim a vida vem nascendo, florescendo e o mundo cada vez mais entrando num emaranhado infindável, num enrolamento de fiação, que ninguém sabe até onde vai se chegar no final do túnel. Só se sabe que se nasce, se morre, se enterra, se torna pó e do pó de novo a vida à tona virá. Isso camaradas, são favas contadas. Mais um, dois, três, mil, se vão, mesmo assim, o cotidiano da vida há de continuar, a não ser que haja uma hecatombe generalizada em que todos irão de uma vez só, não mais um dilúvio, como diz a Bíblia que foi no primeiro momento, mas pelo fogo, o que seria mais plausível, diante de tanta barbárie e da sofisticação armistícia e bélica que se vê em desenvolvimento mundo afora. Para a Terra em que vivemos se partir em frangalhos, pode até ser questão de minutos ou horas, mas tudo pode acontecer neste mundo. Por enquanto a vida só se acaba mesmo para quem se foi, é esta a realidade que todos nós temos conhecimento, ou não camaradas!

FAVAS CONTADAS I - Para Madalena Brito e seus aliados, a sua vitória são favas contadas, o que certamente o será. Candidato à altura de disputar no seu nível não existe em Arcoverde. Se acaso Zeca Cavalcanti, atual prefeito, tivesse colocado o seu contraparente preferido, Geovanne de Sanharó, certamente o quadro político atual poderia ser bem diferente e com certeza o candidato somente para marcar tento, não seria Israel Guerra, mas sim, o seu irmão Julião. Se Julião não entrou na disputa para enfrentar Madalena, não o fez porque tinha ciência própria de que não teria estatura para enfrentá-la, por isso mesmo, deixou a batata-quente, o abacaxi para ser descascado pelo seu irmão, Israel Guerra, que segundo comentários, vai ter menos votos que Caetano, que coloram na campanha anterior somente como bode-expiatório, para dizer que a oposição de Arcoverde ainda estava viva, se é que ainda existe, e por isso mesmo tinha que ter o seu próprio candidato. Se isto realmente acontecer camaradas, os "guerras" em Arcoverde, podem tirar o cavalo da chuva da política arcoverdense, que nem para suplente de vereador eles tem mais votos. Aliás, Julião não faz jus nem ao cacife do qual ainda usufrui em Arcoverde, pois depois de ser prefeito ainda tem fanáticos doidos por ele. Será que ele é como o Aiatolá do Irã, será?

O FOCO PARA BUÍQUE - Aqui na terrinha, para quem não conhece, a coisa está mais para Jonas Neto, do que para o seu adversário Arquimedes Valença. Primeiramente, Jonas se fortaleceu ao dar uma cartada de mestre ao formar uma aliança entre sua ex-adversária Miriam Briano e Blésman Modesto. Miriam foi por ele derrotada na campanha anterior e hoje é a sua vice e Blésman, em que pese não ter mais o cacife de votos, mas é uma reserva moral de Buíque, disso ninguém pode contestar, tendo se constituído essa aliança uma das mais bem costuradas da história política de Buíque. Outra é o fato de que Arquimedes Valença, por mais que insistam os seus aliados, ele ainda continua pendurado pela Justiça Eleitoral com o peso de ter a sua candidatura impugnada, e se encontra sub-judice, sem que tenha ainda sido pelo menos registrado o seu pedido de registro, mesmo assim continua fazendo uma campanha de morna para fria, numa situação duvidosa, que está mais para ser confirmada a decisão da Justiça Eleitoral de Buíque no TRE-PE, do que o contrário acontecer e, se confirmado o seu indeferimento de pedido de registro de candidatura, lá no Tribunal de Segundo Grau, em Recife, dificilmente ele derrubará a nível da Corte Suprema, ou seja, no TSE, em Brasília. Então o eleitor buiquense, principalmente o de Arquimedes, por mais que teime, fica na dúvida sem saber como a coisa vai ficar, e aí, eis a questão? - É ou não é candidato? - Por enquanto a coisa continua na base de uma aranha pendurada por um fio de sua teia, prestes a cair de uma hora para outra. É assim que está a candidatura de Arquimedes Valença.

Um comentário:

Nara Lúcia Rios Padilha disse...

Quero registrar minha satisfação em ler esse justo comentário sobre Carlos e Airon Rios, meu avô e tio. Ambos deixaram para toda família o maior legado que se pode herdar, o exemplo de honradez, honestidade e caráter inabaláveis.
Obrigada Manoel por sua lembrança e carinho.
Que Deus te ilumine e proteja sempre mais!