Apesar de vivermos em pleno Século XXI, em uma era que se achou por bem chamá-la de moderna ou pós-modernista, a mentalidade de certas pessoas, infelizmente, ainda não alcançou um patamar de uma visão diferente da que se vivia nos idos do medievalismo. Podemos nos aperceber disso quando vivemos em nichos sociais de cidades pequenas, de longínquos grotões ou mesmo até, próximas de grandes centros urbanos, mas a mentalidade de certas e determinadas pessoas que fazem parte desses aglomerados sociais, ainda teimam em ter uma mentalidade atrasada, sectária e ultrapassada, parecendo até, que não estamos num mundo globalizado e interligado pelos meios de comunicações dos mais avançados, aonde as informações estão ao inteiro dispor a qualquer hora e a qualquer momento, bastando tão-somente o clicar de um botão numa tecla de um computador. Os avanços tecnológicos, científicos, educacionais e sociais colocados à disposição da humanidade, nos faz crer que não era mais para estamos vivenciando fatos e acontecimentos que nos faz volver à mentalidade retrógrada, a exemplo de um mundo medieval ou até mesmo da Idade da Pedra Lascada, mas isso ainda teima em acontecer. Tem muita gente que com uma mentalidade ainda fincada no atraso do passado, ainda não evoluiu o suficiente para saber de consciência própria, que o mundo em que vivemos atualmente, não é mais àquele dos longínquos ou até mesmo remanescentes, de um passado que só deve ser rememorado como lições da história, para que a humanidade atual tenha o devido conhecimento de como deve conduzir a sociedade do presente. É para isso, portanto, que temos no referencial histórico as lições de vida, para que não repitamos mais os mesmos erros do passado, afinal de contas, é para isso que serve a linha da história da humanidade.
Esses entreveros sectários ainda hoje são vivenciados por nossa sociedade. É algo que ainda estão incrustados em muitas mentes atrasadas, que ainda imaginam que estamos vivendo, não no medievalismo mais distante, mas sim, na fase do coronelismo colonialista, que tratava o ser humano como um reles ser qualquer, sem o menor valor na visão distorcida em que se tinha de mundo. Para os coronéis da ocasião, determinadas regiões, eram só deles mesmos e quem se atrevesse a interferir ou até mesmo que viesse a ferir os seus interesses, era prontamente, no mínimo castigado, quando não lhes era tirada a própria vida de forma injustificável e brutal. Ainda existem pessoas que negativamente em nosso meio social atual, que ainda imaginam que estão vivendo num mundo com esse tipo de filosofia sectária do prendo, arrebento e faço o que bem entender, acaso não se leia na cartilha de quem assim ainda imagina. Hoje não mais cabe em nosso mundo, mentalidades dessa natureza, isso por uma razão muito simples, o mundo mudou, se para melhor ou em alguns setores, para pior, só o avanço dos tempos, é quem poderá atestar ou não, mas o mundo atual não era jamais para ainda persistirem mentalidades de um passado quer distante, quer remanescente, para vivenciarmos fatos e acontecimentos, como se foram inspirados no medievalismo histórico e no coronelismo nefasto que não deve jamais retroceder no tempo, para dominar corpos e mentes de pessoas fracas e inocentes úteis, que são ainda usadas ao bel prazer de quem acha que ainda pode tudo, como na fase coronelista ainda vivida por muitos de nós, mesmo que tenha sido somente por um pouco tempo de nossas vidas, lá no início em que estamos ainda nesse caminhar.
Para minha infelicitação, cito a minha própria cidade, Buíque, em que apesar da evolução, seu povo parece fazer pouco caso do passado histórico, portanto, para que preservar prédios antigos e pessoas que foram referências de vida, hem? Vez por outra, sentem saudosismo justamente do medievalismo e do coronelismo, para que muitos venham a tomar atitudes, que já não se ajustam mais no momento presente, mas mesmo assim, como se houvesse um sectarismo secular, teimam em tomá-las, mesmo que se vá de encontro a interesses de toda à população local, sem falar em outros municípios circunvizinhos, o que para mim, é uma inteira falta de memória, de evolução mental de sapiência, da qual cada um de nós é dotado, mas mesmo assim, ainda teimam em implantar o divisionismo como limitante da convivência mansa, pacífica e ordeira de nossa sociedade. Vivi épocas em minha terra, quando ainda com tenra idade, em que as intrigas, o sectarismo vigente era tão radical, que um lado político, não se comunicava com outro adversário, muitos faziam questão de sequer se cruzarem numa mesma rua, se fossem à missa, uns ficavam de um lado, os demais, de outro e, pior ainda era que, nas festas cívicas, só desfilava em muitas ocasiões, quem fosse do lado que estivesse no poder, além de existirem dois clubes distintos para os seguidores de um lado e, os do outros lado adverso. Era mesmo uma coisa de porralouquice de uma mentalidade atrasada e inexplicável, que alguns dos presentes da atualidade, ainda imaginam que o nosso município está vivendo naqueles tristes e nefastos idos do chumbo, da baioneta e da faca peixeira. Na verdade, pelo visto, muitos ainda não se deram conta de que, quando alguém se elege para representar o povo, seja ele prefeito ou vereador, vai representar não única e exclusivamente quem nestes votou, mas sim, todo o caudal da população integrante do município. Claro e evidente, que também ainda existem muitos representantes do povo, que também imaginam que assim deve ser, mas estão ainda mais enganados e errados do que a própria população. É essa mentalidade hostil e atrasada que deve ser combatida, tanto em minha cidade, quanto nas demais, afinal de contas, esse é um mal que afeta a maioria dos municípios do porte do nosso, que hoje conta com uma média de cerca de mais de 52 mil habitantes. Até mesmo educadores, quando estão ocupando cargos diretivos em algumas escolas públicas, por indicação política, ao invés de educarem o alunato de forma diferente, não o fazem, achando por bem, alimentar ainda mais o sectarismo nefasto e vergonhoso, como tem sido a nossa educação, que na nota do IDEB só vem mesmo a nos envergonhar, afinal de contas, educação de qualidade só se consegue mesmo com professores qualificados, que venham a motivar os alunos para tirarem o máximo proveito possível do aprender, para o bem da própria formação moral e social de cada um, do desenvolvimento e da educação que cada um deve ter, para que possa almejar um futuro alvissareiro e promissor, passando a ser incluído no meio social como um cidadão de bem. Isso cabe tanto para a rede municipal de ensino, quanto para à estadual. Se não houver uma forma diferente de ver as coisas, não se vai sair dessa nefasta linha vermelha educacional não senhor! E municípios como o nosso e outros mais, vão permanecer na vergonhosa lista da linha vermelha educacional, sem que jamais venhamos a chegar a um ensino de excelência, esta é a verdade nua e crua, doa em quem doer. O direito de escolha de cada um, faz parte do livre arbítrio, da liberdade de escolha, de pensamento, de se expressar livremente, e de fazer ou deixar de fazer alguma coisa, desde que, em virtude da lei, máxima constitucional de salutar importância para aprendermos a conviver de forma mansa, pacífica e ordeira, mesmo que tenhamos visão de mundo diferentes, mas nada impede ninguém de viver em paz com os demais conviventes de uma sociedade, mas enveredar para o caminho da intriga, de brigas infundas e do sectarismo idiota, isso não cabe mais nos moldes sociais atuais.
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