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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A AUTOAFIRMAÇÃO DO HOMEM NESTE MUNDO DE ALTOS E BAIXOS


      Vivemos num mundo que a cada dia que se passa, as transformações científicas e sociais do modo de ser da sociedade, política e jurídica organizada, dá saltos inesperáveis em determinados setores da vida humana. De uma coisa se pode observar objetivamente, que da mesma forma que as coisas vão evoluindo, ninguém sabe se para melhor ou pior, acredito que em muitos casos, é para melhor, assim como no setor de saúde, de comunicação, o avanço tem sido fenomenal e, de uma média de vida de 65 anos até há alguns anos atrás, pulamos para uma média de 73 e poucos anos de vida, aqui no Brasil, o que significa algo benéfico em termos qualitativos. Isso não implica que o ser humano, na sua inteligência advinda do homo sapiens, seja uma condição para que todos estejamos alegres e confortáveis com tantos avanços nos campos científicos, porque ninguém até agora descobriu uma fórmula mágica para que a morte não chegue a colocar um ponto final no ciclo de vida de cada um de nós. Ela está a nos rondar a cada momento de nossas vidas e chegar a um patamar de indicativo de aumento da média de vida humana, já é uma grande coisa, para quem leva a vida dentro dos confortos e benesses que ela pode oferecer e pensa até que também como qualquer um de nós, não vai a morte lhe ceifar a vida em um instante qualquer.
      O homem nasce, cresce, se estabelece na vida ou não, tem os seus altos e baixos, outros mais se desviam para um mundo em não respeitam a vida de ninguém, por isso mesmo roubam, matam e fazem o que bem querem e entendem da vida de seus semelhantes, mas de uma coisa muitos não aprenderam, que na vida é necessário se chegar a um ponto de equilíbrio para se ter autoafirmação de vida, senão, que será de cada um de nós? Se vivermos uma vida sem ter o mínimo de responsabilidade para com a gente mesma e para com os outros que estão ao nosso lado, então podem crer que se viveu este curto espaço de vida, sem que nada tenha valido à pena. Viver é um eterno aprender em constante transformação e avanços sociais, não estacionar no espaço e no tempo, pois nada permanece parado, inerte e sem movimento. Se é assim os giros que a roda da vida dá, então não poderemos jamais nos acomodarmos em nosso mundinho desprezível, que em muitos casos, somos os feitores e criadores de uma redoma em nossa volta, que para nada serve enquanto vida tivermos. Por isso mesmo é que cada um de nós, deve buscar a sua autoafirmação de vida, de saber decidir pelo rumo que possa ser o melhor indicativo de se viver, quer seja num modo de vida humilde, quer seja, uma vida boa, de posses, recursos e de tudo de bom que para alguns, a vida veio a lhe dar o brilhar do sol. Mas quer se viva de uma forma ou de outra, nunca devemos deixar de buscar com forças, com garra, o que de melhor existe para que possamos oferecer, buscar uma vida sempre melhor para todos que integram o que se achou por bem de chamar de sociedade. É de conhecimento de todos também, que muitos de nossos irmãos, estão à margem da sociedade, quer na pobreza, quer por algum motivo alheiro à nossa vontade, ou mesmo até com a nossa conivência, por omissão, descaso e insensatez, mas que no frigir dos ovos, todos somos responsáveis uns pelos outros e, por isso mesmo, é que devemos sempre ajudar ao próximo naquilo que estiver ao nosso alcance, para que cada um possa também chegar a um pondo de autoafirmar-se na vida.
      Embora esse mundão de meu Deus seja tão gigantesco, mesmo assim, devemos aprender que não vivemos sós, apesar de que, quanto mais cresce a humanidade, mais ilhados e isolados dos demais, a gente vai ficando e, nessa fragilidade de falta de comunicação uns com os outros, apesar de vivemos numa redoma mundial em que a comunicação virtual é instantânea em qualquer parte do mundo, mesmo assim, às vezes nos sentimos tão fragilizados, que parecer até sermos criancinhas jogadas à nossa própria sorte, quando abandonadas pelos pais. Mesmo assim, não devemos desanimar e pensar que temos tão pouco tempo de vida, não deve ser uma condição para nos recolhermos à nossa insignifiância por completo não senhor! Deve sim, ser um motivo para darmos e fazermos o melhor de nossas vidas, para que, enquanto durar esse espaço temporal em que estamos falando, conversando, escrevendo, seja qual for a atividade de cada um, devemos sempre ter a determinação, a autoafirmação de vida, para que possamos, senão ter uma vida perfeita, pelo menos uma vida melhor, pois só assim poderemos expulsar de nossa mente e de nossos pensamentos, o fantasma da morte que está sempre a nos rondar.

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