Nasci na orientação religiosa, do Catolicismo Romano, mas não propriamente por que tenha tido conhecimento de ciência própria, ainda na minha tenra idade de vida, para saber discernir a liturgia de uma pregação em um ato religioso qualquer, proferido pelo pregador da ocasião. Não entendia muito toda àquela sequência de simbologia e de atos religiosos. Confessava-me com o padre para contar dos meus pecados, dos quais muitos deles omitia, para, depois, como penitência, rezar tantos padres-nossos e outro tanto de aves-marias, quando não, de quebra, mais algumas salve-rainhas. Era um Deus nos acuda, mas estava somente fazendo a vontade da minha mãe, que era uma ferrenha religiosa, mesmo assim, em momentos de euforia, achava bonito o padre no púlpito, fazendo a sua pregação, a liturgia da missa, rodeado por coroinhas, chegando ao ponto de pensar comigo mesmo, "e se eu fosse um coroinha", hem! Não cheguei à tanto e, no desenvolver de minha vida, de minha visão de mundo, de compreensão das coisas que me rodeava, do sofrimento, da dor e de tantas maldades que existiam à minha volta, deixei de acreditar em religião, mas não condeno, tampouco abomino quem segue o seu credo religioso seja ele qualquer que seja. Para mim, pouco importa esse ou aquele credo ou sincretismo religioso. Respeito a todos eles, mesmo que perceba que também, existem muitos exageros no que pregam, nos aproveitadores da ingenuidade de uma massa popular extasiada, às vezes até anestesiada numa crendice que só existe mesmo no inconsciente coletivo da massa popular e, por isso mesmo, todo mundo é enganado por uma leva de salafrários, enganadores e falsos profetas, que fazem de casas de cabarés, de botequins, de casas de shows, pomposos templos de pregação, com o fito único e exclusivo, de pregar enganação em nome de Deus, e fazer da religião e de seus credos, como se foram reles objetos de feira de mangaios quaisquer. É uma vergonha o que se vê por aí afora, o crescimento desenfreado de determinados segmentos evangélicos de resultados, que só fazem mesmo, mentir descaradamente e enganar o povo incauto e até mesmo, gente que se diz intelecta, de posses que da mesma forma, se deixa também enganar pelos tantos falsos profetas que só visam mesmo encher os seus sacos de dinheiro com as "contribuições" que recebem dos convertidos às farsas e mentiras que procuram propagar por todos os meios de comunicação, que facilmente são utilizados para engabelar, enganar à população, com supostas curas milagrosas, quando na realidade estão mais é aplicando o conto do vigário no pobre coitado do ingênuo, que passa a acreditar em tanta forma de ludibriar o nosso povo, por quem tem um dom profético de oratória de bem mentir e enganar grande parte de nossa população, tudo isto, em nome de Deus. A questão de se blindar contra falsos profetas, não é de hoje, mas sim, dista dos tempos bíblicos.
Na seara do mundo do catolicismo romano, que dá mais liberdade aos seus seguidores, mesmo assim, é uma Igreja manchada na História por vários escândalos dentro de suas próprias hostes impenetráveis, escondidas à sete chaves, nem por isso deixa de ser a melhor. Veja a questão de tantas e tantas mortes ocorridas nas Cruzadas, da Santa Inquisição que queimava na fogueira, pessoas inocentes e por último, das operações financeiras fraudulentas do Banco do Vaticano, tudo isto também, da mesma forma, em nome de Deus. Ora, é muita cafajestagem de todas as religiões, buscarem justificar as suas malandragens, os seus crimes, as suas pregações distorcidas e mentirosas, tudo em nome do Criador, para sempre, secularmente buscar enganar o povo. Será que isso é certo? Acredito que não. O caminho de cada religião não é bem por aí, mas sim, de orientar espiritualmente o rebanho de cada credo religioso, para apaziguar o seu espírito, a sua alma e ficar de bem com a vida e com Deus. Esse seria o objetivo maior que deveria seguir toda e qualquer religião, menos estar pregando mentiras, enganando parte da massa incauta da população e fazendo da religião um instrumento de usufruir e enriquecer roubando do povo, tudo em nome também, de Deus. Na realidade, todos os malefícios praticados pelos credos religiosos, tudo sempre foi e continuará sento, em nome de Deus. Há de se reconhecer que vários desses credos, tem tirado muita gente da beira do abismo, o que é de se reconhecer como um ato louvável, mas também, junte-se a isso, o que de bem também, estão se dando na vida, vários líderes de vários segmentos religiosos, o que é uma vergonha, inclusive, muitos até, se utilizando da política, para também, abocanharem o poder político para se aproveitarem ainda mais dos seus tantos privilégios e com isso, tornar o poder público um contribuinte dizimático com as falcatruas do poder público, sob o domínio religioso. Esse é o objetivo maior de muitos credos religiosos, quando buscam fazer uma mistura errônea entre política e religião, afinal de contas, uma coisa nada tem a ver com a outra.
O pior ainda, é a gente se deparar com a porralouquice do mundo fundamentalista islâmico. Afinal de contas, que religião é essa, hem? Afinal de contas, Maomé, líder máximo representativo desse credo, pregava a paz, a união entre as pessoas, ou o ódio, a destruição e a morte? Sei não, mas pelo que a gente vem observando no mundo ocidental, onde estão fundadas as bases do islamismo, a coisa é da mais extrema violência, de atrocidades e de se tirar a vida do próximo de forma covarde, vil e com resquícios da mais pura violência possível. No Ocidente pelo menos em tese, se tem liberdade de credo, de opção de vida, o que inexiste naquele mundo medieval, se voltando mais para a Idade da Pedra Lascada, onde ninguém tem liberdade para porra nenhuma e se tem mesmo, é que estar em estrita obediência à chibara impiedosa dos "aiatolás". Então se Maomé era justo e bondoso, por qual razão se justifica tanta barbárie praticada pelos seus seguidores? Infelizmente não dá para entender o ensandecimento desse povo, que não respeita ninguém, a liberdade de pensamento, a livre expressão, tampouco o direito de ir e vir livremente, pior ainda, é a escolha de opção de vida, principalmente por parte da mulher, que vive coberta com panos negros, dos pés à cabeça, não tendo o direito sequer de mostrar o seu rosto. Então minha gente, num mundo como esse, em que a civilização ainda não chegou, o melhor mesmo é manter distância regulamentar. Como viver num mundo onde não se pode haver discordâncias da forma de pensar, hem? O certo mesmo, é pedir a Alá, Maomé, Deus, que olhem para a situação desse povo, que cegos de guia em plena luz do dia, ainda não atingiram uma forma elevada, um nível de entendimento, de melhor ver e compreender que estamos vivemos em pleno Século XXI e, não nos tempos das sangrentas cruzadas. Na verdade, todo fundamentalismo religioso, leva ao fanatismo desenfreado e fora do controle e eles do lado de lá, com as suas idéias radicais e visões distorcidas de ver o mundo, da mesma forma cruel e violenta, vão praticando as suas barbáries, também em nome de Deus, de Maomé, de Alá e do Alcorão, que para eles, em sendo o livro sagrado, está acima das constituições do ciclo predominante de quem segue esse credo religioso chamado de islã.

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