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terça-feira, 25 de setembro de 2012

VIVER OU MORRER, O SIGNIFICADO DA VIDA À PREÇO DE MERCADO, NÃO VALE NEM MESMO UMA COCADA


     Estupefatos! Alarmados! Não!, não fiquem! - O nascer, o crescer, o viver e a fatalidade da inafastável morte, não tem mais o significado dantes encontrado na mentalidade das pessoas. Talvez o crescimento demográfico desenfreado, a mudança de mentalidade de convivência entre as pessoas, a falta de emotividade que as distanciam, a frieza existente, não mais faz com que ninguém olhe mais para os lírios dos campos. Fatos fenomênicos da vida de tanta importância no decurso de nosso viver, vieram perdendo o significado aos poucos e, pelo visto, diante de tanta insensibilidade humana, até parece que o ato de nascer, crescer e morrer, nada significada para a maioria das pessoas e, pelo visto, nessa era da cibernética, da informática e dos avanços científicos em todos os sentidos, o que vai importar mesmo para o homem é o que ele vale do ponto de vista do que tem ele de conhecimento e de capacidade para desenvolver, usar o seu intelecto, para o bem ou para o seu próprio mal, afinal de contas, vivemos em dois mundo antagônicos na eterna luta a se digladiar entre esses dois opostos, que jamais se encontrarão em pontos comuns. Mas pelo visto, a bondade que antes era simples, singela, pura, emotiva, serena, pacífica, mansa e de paz, está dando lugar à brutalidade, a insanidade, à ações as mais inesperadas possíveis, tudo, mais tudo isto, em nome de uma só busca: o desenvolvimento sem freios, sem eiras, nem beiras, em nome tão-somente do bem-estar humano e social, o que pode ser uma tremenda de uma armadilha orquestrada por mentalidades pródigas que não medem esforços para desenvolver geringonças, que antes de beneficiar e humanizar o homem, o estão tornando mesmo, é num ser insensível e robotizado, em que o sentimento da pureza e da leveza do ser, foram deixados de lado em nome desse tão propalado desenvolvimento intelectívo,  científico e da pujança para os que podem o peso de ouro que tem. 
      Está mais do que evidenciado, que dentre tantos inventos, existem àqueles que vem a operar curas dantes nunca imaginadas, mas com tantas misturas químicas sendo processadas à velocidade da luz, quem é que pode duvidar, os males incuráveis que daí advirão, hem? Quem pode duvidar se o HIV e tantos outros males do século presente não vem a ser produtos de mutações genéticos processadas por experiências cometidas por erros crassos de cientistas, que de tanto desenvolverem as suas ideias, também terminam por criarem os seus minúsculos monstrengos potencialmente destrutivos e daí em diante, o estudo vai se fixar na busca de um novo veneno para matar o que eles criaram por conta de suas experiências. Não que a ciência não deva avançar, isso seria até hipocrisia de minha parte, mas fazer experiências em ratos de laboratórios, em macacos ou outros bichos quaisquer, não é a mesma coisa que fazê-las em seres humanos, que podem ou não dar certo ou errado. Tanto é um fato o que ora afirmo, que de tantas experiências que são levadas à efeito, algumas dão resultados satisfatórios, para depois de algum tempo de seu uso continuado, se chegar à conclusão, que tão produto medicamentoso, está produzindo um efeito colateral devastador. Tem mais, um remédio farmacologicamente que é utilizado para curar uma determinada doença, no geral, afeta em cheio um outro órgão do corpo humano, gerando um outro mal bem mais danoso que àquele que estava sendo combatido. Observem os tratamentos usados para doenças crônicas como as cardíacas, o câncer, doenças do fígado, entre outras, em que o posologia medicamentosa cura uma parte, mas para infelicitação do paciente, ataca uma outra área do organismo humano. Então já não sabemos mais para aonde estamos caminhando, se para um milagre da ciência ou para os malefícios que ela potencialmente poderá nos trazer. No geral, há de se acreditar que está trazendo mais benefícios, do que malefícios, mas isso, a um custo muito alto e que não alcançam jamais as pessoas pobres, que não podem ser internados num luxuoso e caríssimo Hospital do nível de um Albert Sabin, Beneficência Portuguesa (?), ou será que pode se utilizando da carteirinha do SUS?
      Quanto eu nasci, as doenças infectocontagiosas eram combatidas na base única e exclusivamente da penicilina. Hoje não, existem uma infinidade de medicamentos da potentosa indústria farmacológica, que ganha tufos de dinheiro explorando os doentes, para tudo quanto é dorzinha, mas o que mais me deixa indignado, é o fato de que, com todo esse avanço, o homem deixou de valorizar o nascimento de mais um ser ao mundo, quando se fazia comemorações pela chegada de mais um rebento para integrar o seio da sociedade. Na atualidade isso não é mais motivo de lá tanta alegria! É, nasceu, tudo bem, vamos dar um jeito de criar. Mas criar como? Jogar ao mundo, à sua própria sorte, ou pensar em como será tratado o seu futuro! - A singeleza de antes, a simplicidade que aproximava as pessoas, a emotividade que dominava corpos e mentes, hoje já não mais existe, pois tudo isto foi substituído pela comunicações à distância nas paginas sociais, por trás de uma telinha de computador, sem a troca de amenidades cara à cara, olho no olho, mas somente através de imagens ou mesmo através de um meio de comunicação como estou eu a fazer com esta matéria, que apesar de ser um avanço nos meio científicos, não é uma forma jamais de aproximar o homem a partir de o seu nascimento, crescimento e na morte, pois até na morte, quem vai a um velório, geralmente não vai se lastimar de que se foi mais uma alma generosa, pura e de bem, mas de que, foi mais alguém que estava vivo e estatisticamente talvez estivesse até atrapalhando outra pessoa. E se o se o féretro tiver deixado uma loiraça de fazer cair o queixo, olhares já estão sendo trocados, mesmo antes do defunto esfriar. Quer dizer, o senso demográfico demonstra que o quem se foi, o foi para dar lugar e oportunidade a uma outra pessoa que precisa ocupar o seu que foi deixado, nesse mundão cada vez mais fazendo pouco caso uns dos outros e distante de Deus. Nascer, viver, morrer, hoje dia, se tornou somente mais um fato fenomênico como consequência de viver e só, nada mais que isto. Morrer, é só mais uma estatística no obituário de quem nasceu com a certeza de que a qualquer momento iria chegar o momento desse fatídico dia, em que se vai e ninguém sabe o mistério que vem depois, a não ser, volver-se em terra, como sempre foi e há de ser, quando não, num crematório qualquer para virar cinzas a ser jogada numa imensidão qualquer e desaparecer para sempre no infinito como uma alma penada de quem se foi para nunca mais voltar. Na verdade, nascer, viver, crescer, sabendo que vai morrer, a vida hoje em dia, não tem o valor de uma cocada, ou será que tem!

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