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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

QUANDO SE ENTREGA O PODER PARA O OPONENTE, QUEM ASSUME, RECEBE O PODER PÚBLICO, COM UMA HERANÇA MALDITA

Posse do amigo pesqueirense Rossine Blésmany, Delegado de Polícia Civil, ex-vereador e eleito o novo prefeito do  Município de Lajedo.

      Não deveria ser assim, mas pela decepção e frustração da derrota, muitas das quais merecidas, quando o gestor público irresponsável transfere o cargo que é transitório, geralmente o faz com instinto vil de vingança, para fazer o que pude para prejudicar a administração de que vai lhe suceder. É o que vem acontecendo em vários municípios onde os prefeitos não foram reeleitos ou não conseguiram eleger quem por eles foi apoiado. É  uma verdadeira falta de responsabilidade e de visão do sistema democrático de rotatividade de poder. Ora minha gente, o poder não é de quem transitoriamente o ocupa, mas sim, passageiro, podendo de uma hora para outra ter que transferi-lo mesmo a contragosto, a um aliado ou mesmo um ferrenho opositor, afinal de contas, ninguém é dono perpétuo do poder público, então numa democracia, não tem essa de não entregar ou se tiver que fazê-lo, entregar a carcaça dos bens públicos em desordem, em frangalhos, mas contrariamente, em ordem e dentro do figurino democrático. Quem assim age, deveria parar na cadeira para aprender a ter responsabilidade com o que não lhe pertence. Esse tipo de político não passa mesmo de um tremendo picareta e vagabundo, pois quem se preza, entrega ou transfere o poder, de forma decente e dentro dos primados que regem à administração pública, afinal de contas, quem se passa para ocupar um mandato eletivo, deve ter plena consciência que o poder não pode e jamais poderá ser encarado como uma atividade pessoal e particular, um bem de família.
   É com muita decepção e revolta, que a gente tem conhecimento de ex-prefeitos que entregaram os seus cargos, as suas cidades, completamente em estado de calamidade pública. Uma verdadeira terra arrasada. Não é assim que o cidadão de espírito público deve agir com o que não lhe pertence, afinal de contas, se pensava que o que é público lhe pertencia, por qual razão se candidatou a algum mandato eletivo, hem? - Esse tipo de político não passa mesmo de picareta, cabra safado, corrupto e ladrão, é isso mesmo a pecha com a qual deve ser tachado, pois de outro naipe não pode ser.
    Um desses exemplos vem de Lajedo, cidade pernambucana, onde o  prefeito eleito, Rossine Blésmany, é meu conhecido e ex-colega de curso de Direito. Iniciou na vida pública daquele município como vereador e pelo trabalho em defesa da população lajedense, veio a se tronar prefeito desbancando Joãozinho Dourado, tendo obtido 12.680 votos contra 9.248 de seu principal opositor ganhou com uma margem de 3.432 votos. Delegado de Polícia Civil, certamente por ter ganho à simpatia do povo daquela cidade, entrou na política, primeiramente como vereador, chegando a ser prefeito daquela terra e, ao assumir, recebeu a cidade em estado de terra arrasada, em condição de calamidade pública, das mãos dos "Dourados", que dominavam até então a política de Lajedo. Rossine Blésmany é pesqueirense da gema, foi servidor da Justiça do Trabalho de Pesqueira, se formou em Direito e prestou concurso para Delegado de Polícia e passou. É uma pessoa excelente em termos de amizade e por isso mesmo, certamente com a sua simpatia, sua popularidade, ganhou a oportunidade de se tornar prefeito de Lajedo, cidade um pouco localizada nas proximidades de Garanhuns, não muito distante de Pesqueira, mas como diz o dito popular, nem sempre os que nascem numa determinada terra, no seu lugar, são os mais indicados para se tornarem em  lideranças políticas de suas terras. Uns dão certo, outros, nem sempre, mesmo assim, o que deve prevalecer é o espírito de luta em favor de sempre se colocar ao lado da população. Parabenizo o  nobre colega pesqueirense por ter se tornado o prefeito de Lajedo e ao mesmo tempo, desejo-lhe que faça um bom trabalho. Conheci Rossini Blésmany quando residi em Pesqueira por cerca de dez anos, e com ele e sua família, fiz um grande elo de amizade, até porque, fizemos o curso de Direito ainda juntos. Boa sorte caro amigo e procure resolver da melhor maneira essa herança maldita que você herdou do seu antecessor, que de responsabilidade nada tem. Esse filme já vimos também aqui em Buíque e não foram poucos.

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