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quarta-feira, 6 de março de 2013

O MEU COMPROMISSO COM A ADVOCACIA E COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - PARTE I



     Na época em que Mané Roque foi candidato a prefeito de Tupanatinga, em 2000, contra Duca, como ele não tinha um pau pra dá num cachorro, foi ele levado pelas mãos do ex-vereador Til, em Pesqueira, onde eu residia, para tocar à sua campanha adiante. Explicou-me ele, que não tinha um pau pra dá em doido, mesmo assim, queria que eu o ajudasse na medida do possível, que logo após ser eleito, viria os louros, não de graça, mas porque trabalhei como bode embarcado e quando ele ganhou, os louros tão prometidos, se resumiram a um cargozinho comissionado merreca, mesmo assim, trabalhei os dois mandatos de Mané Roque, mais um de Mané Tomé, que logo depois romperam os laços políticos e partiram para voo solo. Meu trabalho em Tupanatinga, foi profícuo, consegui na Justiça do Trabalho zerar a dívida trabalhista de cerca de 1 milhões de reais, isso com o desconto de 1% do FPM por mês, e só sei que conseguimos zerar a estratosférica dívida. Durante todo esse tempo fui leal, nunca deixei de atender um pedido tanto de Mané Roque quanto do outro Mané, sem que jamais tenha deixado um feito do Município sem a defesa cabível nos casos tanto contra quanto a favor de Tupanatinga.
    Em 2004, agora acumulando Tupanatinga e Buíque, assumi sozinho à campanha de Zé Camêlo, a pedido de seu filho, Jonas Neto e não propriamente de Blésman Modesto, como muitos imaginam. Fiz o meu trabalho jurídico-eleitoral como deveria ser, cheguei até mesmo a levar Arquimedes Valença para o Tribunal Regional Eleitoral – TRE, por conta de uma impugnação ajuizada de sua candidatura, por improbidade administrativa, sem obter o êxito almejado, mesmo assim, ainda que sozinho no meu velho Monza 1994 caindo aos pedaços, me deslocava para o Recife, quase sem gasolina, era pneumático baixando, motor esquentando, mesmo assim, sem sequer o apoio de ninguém, enfrentei Arquimedes nas barras do Tribunal e seus famosos e pomposos advogados e no Plenário da Tribuna, não fiz feio não senhor, coloquei o verbo para fora e fiz uma bela defesa em favor de Zé Camêlo, mas o meu dever e compromisso foi cumprido.
  Não quero aqui me gabar não senhor, mas fiz um trabalho duro e primoroso, que sequer alguém lembra hoje em dia do que realmente ocorreu. Fiz, claro, porque queria mudar depois de trinta anos na oposição. Nunca mudei de lado, a não ser no ano 2000, quando conheci o jovem Jonas Camêlo Neto, no Recife, juntamente pela amizade com os meus filhos, foi aí que disse, “esse aí vai ser o futuro prefeito de Buíque”. Dito e feito. Foi prego batido, ponta virada. Duas vezes eleito prefeito de nossa terra, mas o próximo capítulo depois, “EU CONTO COMO O CAUSO FOI”.

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