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segunda-feira, 13 de maio de 2013

ANIVERSÁRIO DA EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE BUÍQUE E O DIA DAS MÃES


    A festa de emancipação de Buíque, ontem, 12 de maio, teve um duplo sentido. O primeiro, por se comemorar à elevação do Município à categoria de mais uma unidade federativa e, a outra o dia comemorativo às mães. Pelo que pude observar, foi uma das melhores festas de Buíque, no que se refere à sua emancipação política e ao dia comemorativo às mães. A multidão lotou as cercanias da Prefeitura Municipal de Buíque. Houve distribuição de prêmios um grande número de pessoas. As ruas ficaram lotadas. É realmente a consagração do governo Jonas Neto e Miriam Briano, prova de que estão fazendo o oque é certo para a nossa população. 
     A questão do dia das mães, acredito que para quem é mãe e filho de verdade, não existe um dia xis a ser comorado, pois quem é mãe de verdade e filho que reconhece o que é realmente mãe, todo dia é dia das mães. Não pode existir um dia predeterminado para quem germinou a vida de cada um de nós. Às mães buiquenses e de todo o Brasil, os meus mais sinceros parabéns por essa data que simboliza o dia de tantas e tantas guerreiras que fazem de um tudo para criar os seus filhos. Quanto à questão da data de emancipação política de Buíque, que o elevou à categoria de Município livre e independente como uma unidade federativa, há controvérsias quanto à real data de emancipação. Uns acham que ainda é 26 de maio, outros que com base num estudo meio confuso feito por uns estudiosos da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, na época de Arquimedes Valença, decidiram  por mudar a data de emancipação para 12 de maio de 1854, o que faria com que nosso Município completasse 159 anos de existência como município autônomo. Pode até ser, porque se a Pedra antes de se emancipar foi distrito de Buíque e se é uma cidade centenária, a mãe não poderia ser mais velha do que a filha, mas só a título ilustrativo, quem  surgiu primeiro no Município de Pesqueira, foi a Vila de Cimbres, que foi sede do Senado (Conselho de Vereadores da época), e é mais velha do que a mãe. A confusão está na forma como os município eram emancipados na época do império e no início da república, daí a controvérsia a confundir o nosso povo. Mas de uma forma ou de outra, de qualquer forma, o Município está emancipado e priu. Cidinaldo Araújo Buíque, ainda tentou desvendar esse mistério, mas o seu desforço foi em vão, porque em seu livro nada ficou esclarecido, assim como no livro escrito por uma equipe da UFPE. No meu entender ainda há muita coisa a ser esclarecida.
      Uma outra questão, é a de que, pelo que sei, Buíque foi fundado em 1752, pelo donatário amigo do peito da realiza, por Félix Paes de Azevedo, que para comprar um cantinho no céu, doou do que ganhou, mil braças quadradas à Igreja Católica para construção da Capela de São Félix de Cantalice, que por sinal, o padroeiro de Buíque, coincidentemente recebeu o seu nome. Até nisso já existia o egoismo e o nepotismo até mesmo com os santos padroeiros. No mais, Buíque ontem foi de um dia de festa. Parabéns às mães de Buíque e pelos seus 159 (?) anos de emancipação política. Como sempre acontece em tais ocasiões, abri os discursos, que não se alongou por muito tempo, em face do adiantado da hora, mas ainda assim, deixei um recado de autoria de Santo Agostinho, um dos santos da Igreja Católica, que diz assim: "Prefiro os que me criticam porque me corrigem, aos que me bajulam, porque me corrompem". Não quis com isso me dirigir especificamente a quem quer que seja em especial, mas se a carapuça couber na cabeça de alguém, então que a vista, certo camaradas!

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