ESTÁTUA DE SEU NANÔ - Não é nada agradável e educado, sair por aí se pichando estátuas, praças, prédios ou bens móveis ou imóveis, de propriedade ou de interesse público ou mesmo que seja privado. O que fizeram com a estatueta de Seu Nanô, foi uma afronta à uma família, que vem se atuando na política buiquense, desde os primórdios da formação de nosso povo, entretanto, os próprios responsáveis, identificados, retificaram os seus erros, o que deve servir de lição e exemplo. Já picharam até mesmo a imagem de Cristo Redentor, simbologia máxima do Rio de Janeiro, uma estátua de Carlos Drummond de Andrade, e outras mais de ilustres nomes por esse Brasil afora. Pior ainda, foi o que fizeram aqui em Buíque, quando arrancaram a estátua do Major França, da praça central de Buíque e a deixaram jogada num local qualquer, como se fora lixo, como se nada representasse para a nossa história, o mesmo acontecendo, com o Santo Sebastião, da Praça do mesmo nome, hoje Praça de Eventos, que chamo de "Calçadão de Eventos" desde que fizeram àquela "obra", acabando de vez, com uma praça tradicional e a transformaram num local rudimentar de festejos esporádicos, a exemplo de carnaval e do São João, que ambos estão saindo de moda em Buíque. Falo com toda a sinceridade, que esses fatos, pouco ou nada sensibilizou o povo de nossa terra, que pouco valor dá à nossa história e de eventos culturais. Tanto é que, o Museu e a Biblioteca, funcionam precariamente, quando deveriam ter mais atenção por parte do Poder Público, inclusive da própria coletividade, com o aumento de seus acervos bibliográficos e peças culturais e históricas.
BIBLIOTECA E MUSEU - A Biblioteca de Buíque, merecidamente denominada de Graciliano Ramos, em homenagem ao grande escritor alagoano de Quebrangulo, que aprendeu as primeiras letras em nossa terra, está completamente desorganizada e desatualizada. Se o sujeito for procurar um livro por assunto, autor ou editora, dificilmente encontrará, por que é uma mistura de lascar o cano, é como procurar uma agulha num palheiro se você for atrás de um livro de determinado autor. Até dos livros que doei, tanto do meu primeiro, MODESTO À PARTE, em 1988, ou do segundo, em 2005, "NO AMOR E NA POLÍTICA MUITA "SAFADAGE" HÁ", quando passo certa feita por lá passei, não consegui exergar nenhum deles. Veja que fiz doação, além de outros livros meus, que não estava mais usando, os doei em umas duas caixas. Mas a organização, a catalogação, não existe. O que precisa mesmo para organizar como deve ser uma Biblioteca, é de um(a) ou dois(uas) bibliotecários (as), pois só assim, terá propriedade suficiente, para organizar àquela biblioteca, inclusive, fazendo cadastrando de estudantes e leitores, para retirada de livros por determinado tempo, para que os mesmos levem os livros para casa para leitura e depois entregar, o que não se pode fazer atualmente, porque não existe controle algum. Segundo meu confrade amigo Paulo Tarciso, que também doou alguns de seus livros, passou por lá para verificar se existia algum deles e, a informação que obteve é de que foram emprestados para não se sabe quem e que não foram devolvidos para que outros leitores pudessem ler. É do jeito como está, como pode essa Biblioteca Pública funcionar, hem! - Para se empresta livros numa biblioteca organizada, tem que se fazer o cadastramento do leitor, para que possa ter direito de retirada de livros, de suas leituras em casa e, depois, os devolver do mesmo jeito que os pegou. É assim que funciona a coisa. Quanto ao Museu, há necessidade de organizar melhor o seu acervo e fazer um apelo à população, para que, quem tiver algum objeto ou fotografia histórica do nosso município, ligado à nossa história, que faça uma doação, pois só assim, poderemos melhorar o acervo musiológico para melhor.
CHOQUE CULTURAL - Não interessa se esse ou aquele município ou cidade está fazendo ou não, mas que nós buiquenses, precisamos de uma política de choque cultural, disso precisamos sim, pois tudo pelo visto, está parado, a ver navios e ficar queimado no mar bravio. Ora, Tupanatinga, filha nossa Santa Clara, tem um movimento cultural muito mais avançado do que o nosso (se é que existe), isso por que lá, se formou um grupo que está à frente da cultura, zela e tem gosto pelo que faz. Aqui não! - Pelo visto, não existe união e talvez até, exista até ciúmes de alguns e outros, por quererem se sobressair uns mais que os outros, quando nada disso funciona. Ou se reune um grupo unido para se fazer a força, ou então, jamais sairemos dessa letargia cultural em que estamos. Ora minha gente, temos muitos valores culturais, mas não há interesse de ninguém em promover nenhum evento que faça fervilhar tais movimentos em nosso Município. Parece até, que ninguém está nem aí, a não ser simplesmente preocupados com os seus próprios umbigos, tantos os setores públicos quanto o privado. Do privado não é de se esperar absolutamente nada. Em memoriais tempos anteriores, nunca vi o comércio de Buíque ajudar em praticamente quase nada com a antiga Festa do Comércio de Buíque ou de outro evento qualquer, que de certa forma viria a beneficar comerciantes e outros entes da iniciativa privada. Agora estão querendo fazer ressuscitar as festas juninas, em parceria com o SESC-LER, o que é até louvável, mas só porque os cabeças de certas entidades são contra o status quo político do poder atual. Isso pelo fato de o Poder Público não ter tido a iniciativa de promover pelo menos um São João por mais simples que seja, com atrações boas a exemplo de um Alcimar Monteiro, Jorge de Altinho, entre outros nomes, que apesar de não estarem na mídia, sempre agradam por onde passam, mas como não houve interesse algum, o São João de Buíque, vai também cair no esquecimento. Quanto à questão de um grande evento com gastos públicos vultuosos, não se tem o menor interesse, até por que, não traduz o puro e verdadeiro São João, não que se queira voltar ao passado, isso pelo fato de estarmos na época do "funk", "hip-hop" e do chatérrimo "pagode", é que se deve esquecer de nossas tradições. Então minha gente, é mais uma coisa a se pensar, inclusive no nosso rico folclórico, ou não minha gente! - Já conversei com algumas pessoas para formar pelo menos uma Associação Cultural em Buíque, até mesmo com o Poder Público, mas não vi nenhuma receptividade, então meus camaradas, mesmo isoladamente, estou fazendo o meu papel de verdadeiro buiquense barriga-preta, por que na realidade, mesmo tendo passado cerca de 30 anos fazendo oposição, uma das minhas marcas registradas, é a de que nunca fui omisso em absolutamente nada.
A ESTATURA DE UM POLÍTICO - Ao ser eleito prefeito de Buíque em 2008, sem ter sido nada e sem nada fazer, Jonas Camêlo Neto, foi eleito em parte pela dimensão do nome "camêlo", mas não propriamente por um trabalho realizado, por que até então, sempre houvera sido estudante. Sua eleição, derrubando um grupo de gigantes como na briga bíblica de Davi e Golias, foi a mesma coisa que ganhar na sena. Foi, pode-se dizer, um prêmio dos deuses caído dos céus para ele. Como não tinha a devida experiência para administrar, eleito que fora com apenas 24 anos de idade, colocou a princípio uma equipe completamente desencaixada, inexperiente e sem uma linha mestra de comando a ser seguida. Então dificilmente daria certo se administrar um Município como o nosso, atendendo a todas as necessidades do nosso povo. Mesmo assim, nos dois últimos anos de primeiro mandato, apesar de ainda meio desencontrado, conseguir fazer algumas obras, adquirir maquinários, veículos pesados, leves e ônibus para transporte de estudantes. No frigir dos ovos, ainda fez mais do que o seu antecessor, que governou nosso Município por 12 anos. No segundo mandato, já mais amadurecido, apesar de algumas falhas pontuais, vem tocando uma boa administração, com a realização de várias obras, o que vem colocando o seu nome em alta, em termos políticos. Ele poderia chegar a uma estatura política ainda maior, galgar mais espaços e talvez quem sabe, vir a se tornar uma liderança política da região e quem sabe, se tornar até o nosso primeiro deputado estadual, pois tem sido uma aspiração de nosso povo, apesar da divisão em épocas de eleições de deputados, quando se esmiuçam em "enes" candidatos, mas se chegasse a existir um nome forte, como poderia vir a ser o de Jonas Neto, com a ajuda de mais alguns municípios, com certeza poder-se-ia chegar à Casa Joaquim Nabuco. Mas pelo visto, ele não pretende dar voos mais altos, então vamos esperar que apareça alguém que tenha a devida coragem e abnegação para vir a ser o nosso primeiro deputado estadual. Uma das grandes questões também, é nosso sistema político, que até para se eleger um presidente de Câmara de Vereadores, se tem que gastar milhões de reais, o que é uma vergonha.
A NOSSA FEIRA-LIVRE - O local onde passou a funcionar a nossa feira-livre, que foi construído e reconstruído, nos governos anteriores ao de Jonas Neto, está precisando de alguma capinagem, reparos e consertos para o seu melhor funcionamento em benefício de nosso próprio povo e dos feirantes. Segundo a nossa Secretária de Obras e Transportes Urbanos, a Vice-Prefeita Miriam Briano, existe um projeto que pretende modificar completamente a feira-livre no sentido de dotá-la de uma infraestrutura melhorada, com locais de vendas dividos e devidamente planejados, a cobertura de todo o espaço da feira, além de outros benefiamentos. O projeto deve vir a custar a bagatela de cerca de 3 milhões de reais, o que é um custo alto para o Município vir a bancar com recursos próprios, mas como estamos em época de política e eleições, é sempre bom ir atrás de nossos políticos que nos representam ou no Estado ou em Brasília, para ver se consegue pelo menos parte dessa verba orçamentária, mas enquanto ela não é aportada pelo Município, então que se faça pelo menos, o que se faz necessário no momento, senão a tendência é o que tem conserto hoje, não poder sequer ser consertado amanhã.
AOS OLHEIROS DE PLANTÃO - Quero apenas dizer aos olheiros de plantão e lambisquaias que só vivem a vida na base da babação, que não estou criticando quem quer que seja, mas apenas, opinando, dando dicas, orientações para se melhorar e dar uma nova força aos nossos mandatários, quer sejam os majoritários, quer os proporcionais, mas o que estou fazendo, é porque me acho na obrigação de livremente, claro, sem ferir suscetibilidades de ninguém, dar e me expressar com a minha ampla liberdade, que sempre foi uma de minhas marcas maiores. Mesmo estando com o "toco cru chupando manga e vomitando nitroglicerina pura", tenho o direito de opinar e falar, ou não camaradas! - Quem não gostar, daqui mando o meu recado: que se exploda, pô! - Só não vou fazer igual a torcida da elite está fazendo, quando em seus bestiais protestos contra Dilma, Lula, e o PT e até mesmo, a mãe deles mesmos, por que sou uma pessoa educada, ok camaradas! - Agora mais uma coisa, só não pisem no meu calo, que também é só netroglicerina pura!
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