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terça-feira, 24 de junho de 2014

O SACO DE GATOS QUE É O PMDB, ESTÁ SE INSURGINDO CONTRA SEU ALIADO PRINCIPAL, O PT, QUE ELE AJUDOU A SE IGUALAR AOS DEMAIS E AGORA, AMEAÇA APOIAR AÉCIO NEVES DO PSDB


   Estou cansado de saber, que os partidos políticos no Brasil, nunca tiveram força e jamais se organizaram a ponto de impor o seu programa ideológico, que só existe estatutariamente, mas é tudo uma farsa para a existência legal partidária, e no final de contas, não leva à nada e todos terminam por se igualarem uns aos outros, basta que chegue ao topo do poder, a exemplo do PT, que a todo povo brasileiro empolgava. Mesmo antes da dita "Revolução de 64", os partidos mais fortes existentes, o PSD, a UDN e o PTB de Getúlio Vargas, eram farinha do mesmo saco, entretanto, existia uma diferença entre os atuais, porque não faziam esses acordos espúrios como os partidos vigentes na atualidade estão fazendo, e seguiam à risca o que os caciques dos partidos determinavam, por que a lei de império era do coronelismo impositivo da politica até então em vigor. Depois da "Revolução de 64", a coisa esculhambou, mas também nunca funcionaram e sempre viviam se digladiando entre si. Os "milicos" que abocanharam o poder, para dar uma cobertura farsante de uma democracia ditatorial, criam dois partidos, na verdade, dois lados ou duas frentes partidárias, para dar um ar de legitimidade farsante do que advinha da vontade da ditadura militar. Foi assim que surgiram a ARENA e O PMD, que na verdade eram duas frentes, vindo depois os partidos: PDS, PFL e DEM, crias da ARENA e,PMDB, PSDB, PTB e outros partidecos sem importãncia, filhotes do MDB. A primeira invenção partidária da ditadura, era um aglomerado em favor dos militares e que dividiam com estes, o bolo do poder de mando e, quanto aos outro lado, MDB, era uma frente que fez um ajuntamento de esquerdistas de todos os matizes, de comunistas, centristas, alguns neoliberais e deu no que hoje podemos ver no processo político atual. Após a Constituição de 1988, depois de passar por mais de duas décadas de escuridão da ditadura militar, trouxeram os constituintes, a criação de uma penca de partidos políticos, que buscaram, pelo menos em tese, abraçar todo tipo de ideologia, que na verdade, pelo que presenciamos, nenhuma delas chegou mesmo a dizer a que vieram e com isso, surgiram um monte de agremiações partidárias, que vão de partidos nanicos que só servem mesmo para negociatas políticas pelo rolo compressor dos partidos maiores e por isso mesmo, não se encontrou ainda uma identidade político-partidária-filosófica que nos dê um rumo a ser seguido em termos de adoção de um plano de governo a ser implantado à risca em nosso país. Em circunstâncias tais, o país vai sendo governado de conformidade com as indicações da bússola da economia mundial, mas que, uma característica própria de governo e de políticas públicas sérias, este país ainda não chegou a alcançar e, o que tem pesado mais, são meros interesses particulares e a divisão do poder entre siglas e interesses de políticos.
    Sabendo que dentro do purismo da pregação do PT, Lula não chegaria ao governo de jeito nenhum, então procurou ele e a cúpula partidária, a fazer conchavos políticos e alianças, jamais imagináveis e fez um ajuntamento político de alhos com bugalhos e deu no que hoje se presencia em nossa política nacional, que não tem rumo, ou ideário político-filosófico a ser seguido. A aliança do maior partido brasileiro, o PMDB, que é extremamente fisiológico, só fez mesmo mostrar ao PT, que este se igualaria ao fisiologismo peemedebista e não deu outra. Hoje o PT, é um saco de gatos pingados, que não tem nenhuma diferença do PMDB e, com essa iniciativa deste partido cortar a aliança até então mantida para apoiar à candidatura de Aécio Neves, do PSDB, deixando a reeleição de Dilma Rousseff órfã de pai e mãe, só mesmo se o próprio Lula vier a se candidatar novamente, é que o PT terá possibilidades de ganhar a próxima eleição, caso contrário, poderá dar Aécio ou não, que apesar de ser neto de Tancredo Neves, não está lá com essa bola toda para ser o futuro Presidente do Brasil. Mas se essa aliança PMDB e PSDB, que já amealhou o PTB de Armando Monteiro, vier mesmo a se concretizar, o PT estará com toda certeza em maus lençóis, e jamais virá adquirir novamente a credibilidade perdida durante esses período em que o PT esteve no poder de mando, isso porque fez todo tipo de maracutaia que os partidos de resultados queriam que se fizesse, participando de grande parte do bolo, senão, da maioria e fez com que o PT perdesse de vez as suas características de sonho de mudanças na forma de se fazer política, que tanto o povo sonhou que o PT fizesse, quando orgulhosamente se sentia em estado de graça ao ostentar uma estrela vermelha do PT na lapela da camisa ou colocada no coração, entretanto, ao invés disso, o partido hoje de ideológico e de posições definidas antes de abocanhar o poder, hoje não passa mesmo de um saco de gatos pingados igualmente os outros são, por isso mesmo, os eleitores sérios que ainda acreditam na política, tem que sair em busca de uma terceira via, que seria Eduardo Campos e Marina Silva, mas nem mesmo o PSB, que se diz socialista, também é confiável, porque o ex-governador de Pernambuco, o transformou no mesmo saco de gatos pingados que é o PMDB, o PSDB, o PTB e o próprio PT, sem falar nos nanicos, que são da mesma forma, verdadeiras decepções e, ao se aliarem para formar uma frente, vão agir da mesma forma que os demais partidos existentes no Brasil, só vão querer mesmo barganhas de cargos políticos, participação no bolo e tirar vantagens do poder público de quaisquer formas que sejam.
     Mesmo com essa mistura fora de ritmo, política, festas juninas e futebol não dançam juntos, mesmo assim, nos bastidores, a políticas das conchamblanças, está fazendo a sua dança e buscando cada segmento fazer a sua própria mistura de danças e de ritmos, os mais variadas possíveis. Só sei que, pelo visto, a gente vai ficar praticamente sem um norte a ser seguido, a não ser, que se dê um voto de protesto à candidata do PSOL, à filha de Tarso Genro, Luciana Genro, que poderá ser o escoadouro de votos de quem não quer votar nessa picaretagem de candidatos que está se formando para as eleições que se avizinham em cinco de outubro do ano em curso. Pelo visto, Dilma Rousseff, sem o fisiológico PMDB, já que o PTB, que é da mesma laia, caiu fora, as dificuldades de sua reeleição serão imprevisíveis, pois no fisiologismo está o jogo de cartas marcadas de interesses por cargos e favores, principalmente pelo PMDB, que ainda é o maior partido da história do Brasil, pelo menos em quantidade, porque em qualidade, não tem nenhuma, a não ser algum que vive à margem do parido e como marginal é trado por discordar do que a maioria quer que o partido seja, uma verdadeira colcha de retalhos no jogo da política brasileira. Um partido desses ou os tantos outros partidos existentes no Brasil, podem ser levados à sério. O certo mesmo era se passar por uma séria reforma política e acabar com a infidelidade partidária de vez, dar autonomia política aos diretorianos partidários, firmar partidos definidos ideologicamente, acabar com o voto obrigatório e criar a figura da candidatura independente, daquele sujeito que quer entrar na política, mas não deseja ficar à reboque de partido político algum, afinal de contas, se estamos em um País Democrático, então nada mais justo do que a implantação das candidaturas independentes, esta é a realidade que imagino para um Brasil forte, valente e diferente, se é que o povo quer viver num país melhor e decente.

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