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sábado, 19 de julho de 2014

QUEM DISSE QUE FICAR VELHO É BOM E PRAZEROSO, HEM? - SÓ SE FOR EM SONHOS NÃO SONHADOS


        No processo da vida, passamos por quatro etapas distintas, que são dividas em criancice e parte da adolescência; parte da adolescência e juventude; parte da juventude e maturidade e, por último, parte desta e a chegada da velhice. Bem até parte da maturidade e bem do iniciozinho da velhice, tudo bem, mas a entrada da velhice, pode se enganar quem quiser, mas para mim em especial, não estou vendo nada com bons olhos não senhor. Primeiramente, vem o fato de que, na melhor parte de nossa vida que é a juventude, a gente tem muitas oportunidades e não as aproveita, quer sejam elas em todos os campos de atividades humanas, tanto de ascensão profissional, estabilidade financeira, no aproveitamento da vida como bem entender e se firmar numa boa e bela estrutura familiar, isso quando o sujeito tem a cachola no lugar. Quando não tem nada disso e parte para o submundo do socialmente incorreto, então a coisa deixa de ser normal e passa para à anormalidade, podendo até o jovem sequer chegar à maturidade ou ao início do envelhecer. Existem também outros fatores, que levam também a pessoa, sequer a sobreviver além da criancice ou da juventude, por fatores alheios à sua vontade, pelas intempéries da própria vida. Então a vida é um ciclo que tem início, meio, meio-meio, início do começo do fim, e finalmente, o golpe final, que vem com o total ocaso do Sol da vida.
        É importante que cada um viva da melhor maneira possível, mas a vida se mostra às vezes por demais dura de se trilhar os caminhos por ela própria oferecidos, quer nas opções que devemos seguir, nas escolhas que temos que fazer ou naquilo que temos que nos manter até que tudo nesse curto espaço de desenvolvimento, venha de vez a fenecer. Não há lá muito que se compreender da vida, ou seja, da vida, nada há um conhecimento que se possa dizer que a conhece com distinção, a sua realidade por dentro como verdadeiramente ela é. Todos nós viventes, o somos como quaisquer outras formas de vida, nos distinguindo tão-somente, pelo fato de termos um quê de sapiência e de razão de estarmos aqui, porém sem sabermos qual o rumo depois que esta carne viva fenecer, apodrecer, ser digerida por vermes rastejantes e aí, aonde é que vamos mesmo parar? – Para os que acreditam em vida pós esse lapso de vida temporal, existe um mundo imerso ninguém sabe onde, para nos guarnecer após esse curto espaço de tempo de vida. Não sabemos como é, ou para que serve, mas para os crédulos, a vida vai continuar, porque viver somente por viver, não existe uma explicação, senão para que vida e seríamos então seres inanimados e sem inteligência própria. Mas que ninguém sabe se a vida só chega mesmo até aonde a nossa inteligência não pode imaginar aonde se pode chegar, disso não se pode a menor dúvida, ou se pode, hem? - O adormecer eterno é o limite entre viver e morrer, este é o meu entendimento. Se ficarem dispersas lembranças da vida da gente, é pelo simples fato de termos deixado lembranças fincadas num histórico de vida pelo qual se passou, caso contrário, quem do anonimamente se lembra de alguém? - As pessoas que tiverem um nome projetado, essas sim, são sempre lembradas pela humanidade e até por toda a eternidade, pela herança inapagável que deixaram com legado para o mundo, quando aos demais, quem tem lembranças, hem?

        Por isso mesmo, é que não acredito muito lá nessa questão de vida pós-morte ou de que, na perda da carne viva, a inteligência continuará em nossa alma, sendo o espírito o supra-sumo de todo o nosso viver, envolto por uma transparência que ninguém sabe para aonde vai se parar ou ficar, ou sequer se quem já partiu para outra, veio de lá para nos dizer alguma coisa. Então viver é um mistério e o período mais valioso da vida, que foi justamente àquela em que estávamos mais vivos do nunca, e não o que quase chegando à morte ou na espera de que esta venha a chegar, pode ser considerado o de mais valia, pois as forças que tínhamos vão sendo esmorecidas, doenças estranhas vão tomando conta de nossos corpos e já não podemos mais fazer amor igualmente como faríamos antes. Só somos mesmo o resto do que sobrou daquilo que anteriormente éramos, nada mais que isto, além de que, o respeito dos mais novos pelos mais velhos, deixa de existir, como se estes, se não vierem a morrer antes, não venham também a ficar nos mesmos trapos da velhice à qual chegamos. Dizer isso ou aquilo sobre o fato de que ser velho é bonito,é lindo, é o mesmo que chover no molhado, para nos enganar, nos fazer de crianças novamente, para no esquecimento, adormecermos com os belos ou horrendos cantos de ninar. Outra mais, quem disser que mesmo na velhice pode conseguir tudo que se quer, não passa de um escroto mentiroso que está fazendo propaganda enganosa e por isso mesmo, deveria ser processado. Diga-me uma coisa, se uma pessoa aos mais de 90 anos de idade, coloca na caixola já cansada, de estudar um curso superior, que valia vai ter mais, hem? – Será que essa pessoa poderá fazer um concurso público para ocupar um cargo de Juiz de Direito ou Promotor de Justiça? – Isso jamais poderá fazer. Então que ninguém se iluda, com a chegada da velhice, a realidade é outra bem diferente, e não adianta ninguém vir com esse tipo de propaganda enganosa não senhor, de querer nos enganar com essa cantiga de ninar ao contrário de que ser velho é lindo. Lindo um cacete, porra! - Mas de uma coisa a gente sempre tem por certo, por mais velho que alguém seja, a criança que sempre existiu em cada um de nós, nunca desaparece de nossa existência, a não ser para os que adquirem doenças degenerativas cerebrais, que é mais uma das mazelas da velhice.

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