COLUNA EXPLOSIVA
AQUI, É NITROGLICERINA PURA – PROCURE NÃO ANDAR POR CAMPOS MINADOS
GASTOS DE CAMPANHA – O que mais vem se discutindo na net,
que veio à tona antes do tempo, é a questão de gastos de companha política, em
face do avião objeto do trágico acidente que ceifou a vida do presidenciável
Eduardo Campos. Acho pura hipocrisia, principalmente de determinadas pessoas,
ao levantar nesta ocasião, quando à campanha política já entra em sua reta
final para o primeiro turno, restando tão-somente 30 dias para o dia das
eleições, que seja levantado esse assunto logo agora, quando todo mundo sabe,
que nesse quesito de prestação de contas, nenhum político é santo o bastante,
para dizer, que não faz uso de caixa 2 em sua campanha ou de que, quem está no
poder, não coloca em uso desbragado à máquina administrativa a seu favor. Um
exemplo muito simples, vem logo na cara de qualquer um, quando da distribuição
de combustível de folote, a quem quiser participar dessa ou daquela carreata,
que mesmo abastecido cada veículo automotor em nome de um laranja qualquer
preposto de algum interesse de seu chefete político, na verdade, o dinheiro
gasto com esse tipo de abastecimento, vai ser cobrado mesmo através de várias
formas de traquinagens políticas e contábeis, em nome do erário e, termina
pagando à conta, o próprio abestado que vai fazer parte da carreata, como se
tivesse tirando uma casquinha do poder público para agradar esse ou aquele
candidato. Desse esquema qualquer pessoa sabe de cor e salteado, apenas todos
se omitem e faz-de-conta que não sabem, ou será que estou falando de alguma
novidade, hem?
USO DA MÁQUINA ESCANRADAMENTE – O pior é o fato de que, existem muitos gestores públicos
de nossa própria região, que estão escalando secretários, ocupantes de cargos
comissionados, mobilizando grande parte desse pessoal, que muitos acham que são
donos de tais cargos como se foram deles próprios e não do poder público, para
através desse pessoal pago com o dinheiro do povo, para fazer mobilização com
os próprios servidores municipais no sentido de aliciá-los através de ameaças,
para fazer reuniões com pessoas em instituições públicas com cabos eleitorais,
mobilizando as zonas rurais e assim por diante, como se fora esse pessoal, empregados
particulares de tais gestores e isso, sequer tem o cuidado de esconderem da
vista e do conhecimento do povo. Fazem com a maior cara-de-pau e com a maior
naturalidade, inclusive fazendo divulgação em blogs, como se tudo isso fosse
normal, quando na realidade, no quesito de gastos de campanha, isso está fora
de uso, pois fazer uso da máquina e do poder administrativo, constitui crime
eleitoral passível de punição, ou não minha gente? – Será que a coisa chegou a
um ponto de esculhambação tal, que ninguém tá nem aí pra porra nenhuma, é isso?
– Tem mais, detentor público que não atender o chamado do mestre ocasional, é
sumariamente exonerado e aquele coitado contrato irregularmente, é prontamente
demitido. É a mesma velha política praticada pelos modernos coneizinhos nos
tempos chamados de pós-modernistas, que na verdade, em nada mudou.
E AS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS NA POLÍTICA, HEM? – Tem mais. Existe político da região, que em seu
feudozinho, como se fora ainda na época das capitanias hereditárias, que quer
porque quer, eleger o filhote ainda de fraldas, deputado estadual, para que, a
exemplo da última bancada de fraldes de Pernambuco, se eleito for, ser mais um
fiasco, como o foram os cinco eleitos nas últimas eleições, pois só fizeram o
que o peixe faz, nada, a não ser bagunças, cair nas farras homéricas e se
fartarem com o dinheiro público, para não mostrarem nenhum resultado prático no
Legislativo Pernambuco. Esse senhor-mor do velho feudo, pelo que se sabe, está
tirando água de pedra dos cofres do pobre feudo e fazendo uma campanha
milionária para o porte de um feudozinho daqueles, na tentativa de eleger por
todos os meios, o seu nenê de fraldas ou se não chegar a tanto, pelo menos coloca-lo
como o seu sucessor feudal numa próxima oportunidade, como sempre acontece nos
pequenos feudos de nossa região. Nos feudos maiores, não é muito diferente não,
pois o uso indevido da máquina é vergonhoso da mesma forma. Existe até um feudo
maior, que quem não ler na cartilha de uma senhora feudal, com certeza, estará
condenada à fogueira sem dó nem piedade. Imagine no Reino Central, na tentativa
de uma reeleição, como será que não se faz uso da máquina também, se a senhora
reinante tem todo o domínio da maquina administrativa do Reino Central, hem? –
É esse camaradas, o Brasil em que vivemos, um grande Reino, comandado por um
Reino Central, dividido em capitanias hereditárias e estas, em pequenos feudos,
dominados por outros servos-mós do reino central, é assim que o cancão pia em
nossa política, ou será que de outra maneira poderá ser?.
VOTOS DE CÂMARA, DE QUEM
SERÁ O MÉTITO? – Nos feudos de nossa região, depois da trágica morte de
Eduardo Campos, vai aparecer muito senhor feudal, querendo aparecer como o pai
dos votos dados à Paulo Câmara. Só que, todos eles vão quebrar à cara, isso
porque, ninguém tinha voto algum para transferir para ao candidato de Eduardo Campos
vivo. Morto e santificado e dominado o povo pela comoção, aqui mesmo em nosso
feudo, quem ia dar de lapada, mesmo sem palanque algum, era Armando Monteiro,
mas com o dom da emotividade que dominou corpos e mentes de nossa gente, já não
se pode dizer o mesmo hoje e com certeza, o mais votado será Paulo Câmara, que
só veio mesmo acender as luzes, depois da trágica morte de seu padrinho,
Eduardo Campos, será que estou falando de chorumelas? – Assim será nos demais
feudos da região, inclusive em Arcoverde, que se esperava uma derrota de
Madalena Brito, no apoio à Paulo Câmara e, na vitória certa, de Zeca
Cavalcanti. Agora, com a comoção popular, as coisas se inverteram, lá também o
Câmara vai surrar armando, não por mérito de Madalena, mas sim, de Santo
Eduardo e, se brincar, Zeca Cavalcanti, não vai ter mais os votos que esperavas
obter, será que vai, quem será capaz de apostar, hem?
VEJA O QUE É DÁ NÓ EM
PINGO D’ÁGUA EM POLÍTICA! – Em um feudozinho daqui de nossa região, lá por volta do
ano de 2000, um candidato que chegara até fugir do feudo para não ser levado ao
calabouço, bem antes dessa data, achou por bem em se candidatar a alcaide,
contra à candidatura de outro alcaide que concorria à reeleição e tinha por
certo à vitória. Pois bem, registrada à sua candidatura para concorrer ao cargo
de alcaide, o outro candidato à reeleição, entrou com uma ação de impugnação de
sua candidatura, por improbidade administrativa e por analfabetismo absoluto,
daquele tipo de servo que só sabe que existe um “o”, porque faz as necessidades
fisiológicas através de um deste. Em andamento o processo de impugnação, eis
que, a juíza de outro ducado ao qual aquele feudo menor fazia parte, exigiu que
o alcaide com a candidatura impugnada, a presença deste, em uma audiência
previamente marcada, para que o mesmo fosse submetido a uma prova escrita para
ele provar que não era analfabeto, só que, esse alcaide, apesar de ser mesmo
analfabeto de pai e mãe, para se livrar de tal prova, que seria decisiva para
uma decisão da ação de impugnação, arquitetou um plano, se debandou para à
capital da capitania hereditária e, através de um deputado da capitania e ajuda
de um alquimista perito em coração, fizeram uma maquinação como se o candidato
estivesse gravemente em estado avançado de doença cardíaca, por haver sofrido
um infarto, só que, era tudo uma maquinação de algaroba e, de posse de um laudo
médico fraudado, que foi apresentado no processo por seu advogado pago com o dinheiro
público do feudo, não compareceu a umas duas audiências e, por não mais poder
esperar, teve que dar uma decisão à julgadora, a qual foi pela impugnação de
sua candidatura, que ele sabia que no órgão de julgamento acima, na capital do
território colonial, ele tinha certeza que virava o jogo em seu favor. Dito e
feito. O processo subiu e faltando alguns dias para a eleição, no grau superior,
ele virou o jogo, validou à sua candidatura e voltou ao seu feudo nos braços do
povo e terminou por ganhar as eleições com uma pequena margem de votos, mas
terminou por derrotar o outro alcaide, que se considerava imbatível, mas se ele
tivesse sido mais vivo nessa questão de uma invenção de uma doença, teria sido
mais cuidadoso na questão processual e teria pedido um laudo médico de uma
equipe de alquimistas de um órgão público e provado à farsa do laudo médico
fraudado. Esse mesmo alcaide ainda chegou a ser reeleito e ainda foi preso pela
guarda colonizadora do Guarda Central da Colônia. Fora essa, conheço várias
outras histórias de muitos senhores feudais, de alcaides-mors, que se imaginam
os donos do mundo, quando na realidade, são meras figuras passageiras que em
futuro bem próximo, cairão na mesma lava comum do esquecimento e até possivelmente
na miséria braba, que é quem sempre cai quando consegue as coisas por vias
tortuosas.
PRESTAÇÃO
DE CONTAS DE CAMPANHAS – Que ninguém se engane minha gente! – Melhor seria
parar com essa discussão sem nenhum sentido, porque por mais que se tenha um
leque de leis punitivas, imperativas e explicativas para a realização de
eleições em todos os graus que se imagine nesse nosso país ainda colonizado,
podem crer de certeza, que nada vai funcionar e por mais que se tenham fechar o
certo, aí que se encontra um amaneira das coisas ficarem ainda mais frouxas e
aí que as falcatruas acontecem com mais intensidade ainda, porque se falar em
prestações de contas de gastos de campanhas e de que estão correspondem
fielmente ao que foi gasto na realidade, é puro sonho de quem vê um céu
iluminado de estrelas. Não existe isso e jamais vai existir, porque a
corrupção, o descontrole de fiscalização, o escancaramento da máquina administrativo
para uso em benefício próprio de quem estar no poder ou em campanhas políticas,
além claro, do poder econômico querendo sempre uma brechinha para mamar também
nas tetas do poder, sempre vão acontecer, quer queiram quer não, pois isso é um
mal maior que está incrustado na mentalidade corruptiva de grande parte de
nosso povo. Dizer que nosso povo é livre, soberano e que sabe conscientemente
escolher os seus candidatos, é pura balela. É o mesmo que acreditar que Alice
realmente existiu de verdade no País das Maravilhas. A questão é o povo deixar
de ser idiota ou então, os metidos a entendidos, cientistas políticos de
algaroba, deixarem de ser hipócritas e partirem para visualizarem a realidade
palpável na qual viemos com essa política autofágica, ou será que as coisas
podem ou será diferentes, hem minha gente?
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