ESTAMOS REFÉNS DA
BANDIDAGEM, ATÉ QUANDO?
Com o cerco
cada vez mais intenso das forças de segurança pública, nos principais grandes
centros, a todo tipo da nata da bandidagem, a tendência com essa forte pressão,
é justamente por gravidade, haver uma migração para as cidades interioranas que
são completamente desprotegidas e vulneráveis, ficando à mercê com a maior
facilidade do mundo, à senda do ataque dessa bandidagem que não está nem aí
para à vida ou para à morte de quem quer que seja, porque quem vai praticar uma
ação de assalto à mão armada, ou um grande roubo bem planejado, com certeza,
tem conhecimento prévio de como e de onde vão fazer o ataque com precisão
estratégica, que anteriormente foi bem planejada, isso em face da sofisticação
com que são feitas investidas dessa natureza, se bem que, se há câmaras
colocadas em locais mais ou menos ocultos, o bandido não está nem aí em mostrar
ou não o seu rosto. A segurança pública está de uma forma tão desmoralizada,
que nenhum bandido dá pouca importância se o seu rosto está sendo focado e
filmado ou não. A vulnerabilidade é tamanha, que a driblagem do bandido
demonstra mais preparo do que propriamente as nossas fragilizadas forças de
segurança pública, por mais que se aumente o efetivo desta. O enfrentamento da
bandidagem virou praticamente campo de guerra e se brincar, termina por vencer
essa batalha, isso por que, algo de pobre e de errado, existe no meio do
caminho, na questão de planejamento para que à população ordeira e pacífica,
venha a se sentir segura diante do perigo imposto pela horda de bandidos que
estão em atuação em nosso Brasil e não estão sequer dispostos a dar trégua
alguma.
Esta tem sido uma das questões mais
cruciais do Estado política e juridicamente organizado, na questão de combate
ao crime. Pelo que a gente dá para sentir, não existe uma fórmula, um
planejamento, uma estratégia ideal, para dar combate ostensivo e sem tréguas à
bandidagem, senão não há como conter os bandidos profissionais e que não tem
mais volta à convivência social, por não mais haver mais possibilidade de considera-los
inseridos como seres humanos dotados de sentimentos e de amor pelo próximo, a
não ser para a sua senda sempre voltada para a criminalidade, cada ver
praticada com mais requintes de crueldade, barbáries e ferocidades, então esse
tipo de gente não pode mais ser tratado como ser humano, porque não é mais
passível de vir a ser ressocializado e de ter a sua reinserção na vida social,
porque já se encontram em mundo que não mais existe volta. Então minha gente, para
o indivíduo que chega a esse nível de vida, a única solução é uma pena punitiva
pesada ou então a morte, pois em o seu mundo onde vive, não existe mais volta e
o único caminho de verdade, é a ida sem volta para o inferno de uma vez por
todas. A força da bandidagem é tamanha, mas aí por culpa de nosso sistema de
segurança que em parte é podre e fragilizado, os bandidos mesmo presos, estão
fortemente organizados de dentro dos presídios para o mundo obscuro fora deles
e, de lá, comandam práticas criminosas do lado de cá, isso porque, o sistema
prisional está falido e todo mundo sabe e, pelo visto, ninguém tem a
preocupação maior em tomar alguma providência urgente e necessária, para
estruturar e modificar o sistema de outra forma e de que, cada condenado, tenha
a responsabilidade de por contra própria trabalhar, mesmo recluso, para se manter
com o seu próprio suor e não às custas do estado, se bem que, se existem muitos
presos, muitos criminosos, em muitos casos ou na maioria deles, é culpa do
próprio estado e da sociedade, que não deram as devidas chances de vida para que
muita gente viesse a ter condições dignas de vida, enveredando, desta feita,
para o caminho da bandidagem que não tem mais volta, a não ser quando se abre
uma fresta para à boca do inferno.
Fato inusitado e audacioso, aconteceu
neste final de semana em Buíque, minha terra, na madrugada do sábado para o
domingo, em que uma horda de bandidos, bem organizados, fortemente armados,
invadiram nossa cidade, ficaram em pontos estratégicos, só para assaltar a
agência local do Banco do Brasil, só que, terminaram por quebrar à caba, isso
porque não existia um tostão furado nos cashs do banco, que por precaução, nos
finais de semana, não existe nem dinheiro para o saque normal da clientela, que
em muitas ocasiões, tem que se deslocar para à vizinha cidade de Arcoverde.
Pois bem, como não encontram o dinheiro que pensavam existir, quebraram à cara,
para logo depois da frustração, por pura vingança, passaram a atir às cegas
para todos os lados, chegaram até a destruíram uma ambulância da Casa de Saúde
que fica próxima do banco e chegaram inclusive, a agredir um jovem, que vindo
de alguma festa de final de semana, estava a guardar o seu veículo na garagem
nos fundos de sua casa e voltada de frente para o banco e, para seu azar, era justamente
o momento no frustrado assalto. Além de tais proezas, ainda destruíras vidraças
e os cahs do banco, por não haverem levado um tostão furado. Como a nossa
segurança é mínima, frente à uma horda de bandidos fortemente armados, ainda
bem que não apareceu ninguém, mas se tivessem aparecido, com certeza, poderiam
até ter perdido as suas vidas. Infelizmente, o arroxo que os bandidos estão
sofrendo nos grandes centros, a tendência, sem dúvida alguma, é se focar nas
pequenas cidades, que a segurança pública se resume a dois soldados da PM e
dois policiais civis na Delegacia de Polícia, então nada mais fácil e vulnerável,
do que se a bandidagem quiser mesmo assaltar, não só um mero banco, mas sim,
toda a população de uma cidade que carece de maior segurança e não tem
coisíssima nenhuma, assalta com a maior facilidade, colocando à cidade à mercê
de uma horda de malfeitores. Um dos fatores primordiais que deveria inclusive
ser fruto de discussão dos políticos nestas eleições que se aproximam e de
vital importância, seria justamente, não só a educação, a saúde pública, que
praticamente são entes falidos estatais, mas também, a segurança pública, o
sistema prisional e do cumprimento de penas, pois aí poder-se-ia ser o início
de um começo de uma boa discussão para se resolver a questão de segurança
pública, para que nós cidadãos ordeiros e pacíficos, não fiquemos à mercê da
senda virulenta e sem limites das organizações criminosas e da bandidagem que
em muitos casos, só prestam mesmo quando estão mortos, esta é uma das
realidades que temos que enfrentar para o nosso próprio bem e segurança, senão
o caos no qual vivemos inseridos, vai ficar cada vez pior, e o problema
segurança pública é um fator primordial a ser debatido e vir de vez a se ter
uma solução, senão será que iremos viver em impérios comandados pelos PCC’s e
outras organizações criminosas da vida, até quando, hem?
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