QUEM REALMENTE SOU

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BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

BUÍQUE HOJE FAZ HISTÓRIA COM A CRIAÇÃO E FUNDAÇÃO, DE SUA ABLA – ACADEMIA BUIQUENSE DE LETRAS E DAS ARTES, QUE OCORRERÁ NO PLENÁRIO DA CASA LEGISLATIVA BUIQUENSE. ESPERO CONTAR COM TODAS AS PESSOAS QUE ESTEJAM ENVOLVIDAS DIRETA OU INDIRETAMENTE, À NOSSA CAUSA, À NOSSA CULTURA DE UM MODO GERAL, AFINAL DE CONTAS, SE TRATA DE UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA, LIVRE E DEMOCRÁTICA.

O SONHO QUE SE SONHA, O SONHO QUE SE TORNA REALIDADE, É O SONHO SONHADO DE VERDADE


      Bem minha gente, hoje, como já vinha fazendo todas às quintas-feiras, não vou publicar a SÉRIE DO BLOG DE ENTREVISTAS COM MANOEL MODESTO, isso por que para mim se trata de um dia especial, por isso mesmo, peço desculpas ao costumeiro leitor desse impulso de entrevistas com pessoas dotadas de alguma importância em nossa cidade e região, porém sem o devido reconhecimento no mundo real das coisas. Na verdade, a interrupção é de uma necessidade da qual não poderia me afastar e deixar de registrar, isso porque para mim, se trata historicamente da realização de um sonho que já venho acalentando de há muito tempo e, como num flash de luz, num relampejar como que num piscar de olhos, me veio a ideia conclusiva de colocar em prática o que durante anos imaginei, que era justamente fundar uma instituição privada, porém de interesse público, em nossa cidade de Buíque, que é a ABLA – ACADEMIA BUIQUENSE E LETRAS E DAS ARTES. Antes, porém, quero ressaltar, que imaginei em primeiro lugar, em criar e fundar uma Associação Cultural, mas depois, mudei de ideia e denominei de ACADEMIA, não pela pomposidade denominativa que possa representar o nome, porque a bem da verdade, não deixa de ser uma associatividade de pessoas, que juntar-se-ão para buscar atingir, na medida do possível, objetivos comuns e por isso mesmo, achei por bem em denominar nossa associatividade, de Academia e não, de Associação, talvez tão-somente por uma questão de nomenclatura, só que, o diferencial, é que a nossa academia será inteiramente voltada exclusivamente para o desenvolvimento de nossa cultura, englobando as letras, as artes e toda manifestação cultural de cunho popular que possa abranger as normas estatutárias. Esse sonho sonhado, chegou finalmente a se tornar realidade, na data de hoje, por isso mesmo, me sinto lisonjeado e, em parte realizado pelo muito que na minha vinha já fiz e realizei. Para isso, tenho uma história de vida que como um livro aberto, é por todas as pessoas de meu convívio mais próximo ou daqueles que cheguei a conviver por determinados lapsos temporais, todas elas me conhecem muito bem.
         À bem da verdade, como já fiz questão de frisar em momentos outros, venho escrevendo desde praticamente os meus tenros doze para quatorze anos de idade, o que representa praticamente, toda minha vida. Não cheguei ao estrelato ou ao reconhecimento pela grande mídia ou do grande grupo editorial, que sempre privilegia mais os seus e a nomes de muito poder de influência, mas que, em muitos casos, sem notório saber intelectivo, deixando de lado os verdadeiros talentos, dos quais muitos os temos, mesmo assim, como se fora um sacerdócio, me dou por satisfeito quando escrevo uma matéria, uma poesia ou edito um livro, mesmo à duras penas, com recursos próprios chego a publicar um livro, que representa para mim, mais um filho saído de minhas próprias entranhas. É assim que me sinto e esse sentimento é que me move na inquietude da vida. É assim que meu estado de graça de hoje, não na qualidade de protagonista, mas também de uma pessoa, que teve a ousadia de dar um passo à frente e decidir que estava na hora de Buíque ter a sua própria Academia de Letras e das Artes, justamente para buscar novos talentos, valorizar os tantos que já temos e incentivar os novos que virão, bastando para isso, a união de um grupo de pessoas com os mesmos objetivos que os meus e foi isso, que justamente busquei fazer e por isso mesmo, é que hoje estou tornando em realidade um sonho que já vem sendo maturado em minha mente há muitos anos. Vi a fundação da Academia Pesqueirense de Letras e das Artes, em que um dos enfrentantes, foi o meu amigo, escritor e jornalista, Francisco Neves, que sempre se dedicou a esse mister, como eu, não para auferir lucros, mas sim, pelo prazer de se sentir realizado naquilo que se faz por amor e, é isso que sempre tenho feito em toda minha vida, é isso que estou buscando fazer em minha terra, com a concretização desse sonho sonhado, que finalmente cheguei a tornar em realidade.
Reconheço que a realização de um sonho desses, a gente não pode em hipótese alguma, realizar sozinho, senão, com um grupo de pessoas afins, que tenham em mente os mesmos objetivos, por ser impossível de se transformar em realidade um sonho dessa natureza porque isolados nada somos, mas unidos, força muita teremos e, para muita gente que não acreditava em nossa capacidade intelectiva e de poder sair de ideias uma grande realização, é isso que hoje estamos fazendo em Buíque, como entes, partícipes, atores ou coadjuvantes de uma sociedade, que por si só, por alguns de seus membros, pode perfeitamente se mobilizar e lutar por objetivos comuns. Por isso mesmo, é que não vou nominar ninguém dos que se juntaram à essa ideia, porque não quero trazer insatisfação ou uma ponta de ciumeira para nenhum dos amigos e amigas que se aliaram nesta ocasião a esse objetivo comum, porque cada um dos que estão fazendo parte ou vão fazer, são todos conjuntamente importantes para que essa ideia, essa semente plantada hoje, essa pedra fundamental lançada no alicerce, se edifique como uma árvore frondosa, tipo maçaramduba, para que solidificada, venha sempre a permanecer para formar pessoas, dotá-las de conhecimentos, de cultura, desenvolver suas potencialidades, para que tenhamos uma sociedade melhorada, sem amarras e liberta de vez das amarras dos poderosos ocasionais, que impõe muito, às vezes exigem até demais e pouco, ou nada fazem em benefício do real desenvolvimento de sua gente, de seu povo. Por isso mesmo, nesta ocasião, eu e os demais companheiros, sem querer sermos os donos da verdade, estamos nos inserindo e fazendo parte do bonde da história de nosso querido Buíque. Para os que se enquadrarem dentro das exigências estatutárias, só posso, em nome dos demais companheiros academicistas, dar as boas vindas para termos um mundo melhor para a nossa terra. Abraços a todos a todas que juntamente comigo, nesse glorioso dia de estado de graça, abraçaram comigo essa importante ideia.

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