O SONHO QUE SE SONHA, O SONHO QUE SE TORNA REALIDADE, É O SONHO
SONHADO DE VERDADE
Bem minha gente, hoje, como já vinha fazendo todas às
quintas-feiras, não vou publicar a SÉRIE DO BLOG DE ENTREVISTAS COM MANOEL
MODESTO, isso por que para mim se trata de um dia especial, por isso mesmo,
peço desculpas ao costumeiro leitor desse impulso de entrevistas com pessoas
dotadas de alguma importância em nossa cidade e região, porém sem o devido reconhecimento
no mundo real das coisas. Na verdade, a interrupção é de uma necessidade da
qual não poderia me afastar e deixar de registrar, isso porque para mim, se
trata historicamente da realização de um sonho que já venho acalentando de há
muito tempo e, como num flash de luz, num relampejar como que num piscar de
olhos, me veio a ideia conclusiva de colocar em prática o que durante anos
imaginei, que era justamente fundar uma instituição privada, porém de interesse
público, em nossa cidade de Buíque, que é a ABLA – ACADEMIA BUIQUENSE E LETRAS
E DAS ARTES. Antes, porém, quero ressaltar, que imaginei em primeiro lugar, em
criar e fundar uma Associação Cultural, mas depois, mudei de ideia e denominei
de ACADEMIA, não pela pomposidade denominativa que possa representar o nome,
porque a bem da verdade, não deixa de ser uma associatividade de pessoas, que juntar-se-ão
para buscar atingir, na medida do possível, objetivos comuns e por isso mesmo,
achei por bem em denominar nossa associatividade, de Academia e não, de
Associação, talvez tão-somente por uma questão de nomenclatura, só que, o
diferencial, é que a nossa academia será inteiramente voltada exclusivamente
para o desenvolvimento de nossa cultura, englobando as letras, as artes e toda
manifestação cultural de cunho popular que possa abranger as normas
estatutárias. Esse sonho sonhado, chegou finalmente a se tornar realidade, na
data de hoje, por isso mesmo, me sinto lisonjeado e, em parte realizado pelo
muito que na minha vinha já fiz e realizei. Para isso, tenho uma história de
vida que como um livro aberto, é por todas as pessoas de meu convívio mais
próximo ou daqueles que cheguei a conviver por determinados lapsos temporais,
todas elas me conhecem muito bem.
À bem da
verdade, como já fiz questão de frisar em momentos outros, venho escrevendo
desde praticamente os meus tenros doze para quatorze anos de idade, o que
representa praticamente, toda minha vida. Não cheguei ao estrelato ou ao
reconhecimento pela grande mídia ou do grande grupo editorial, que sempre
privilegia mais os seus e a nomes de muito poder de influência, mas que, em
muitos casos, sem notório saber intelectivo, deixando de lado os verdadeiros
talentos, dos quais muitos os temos, mesmo assim, como se fora um sacerdócio,
me dou por satisfeito quando escrevo uma matéria, uma poesia ou edito um livro,
mesmo à duras penas, com recursos próprios chego a publicar um livro, que
representa para mim, mais um filho saído de minhas próprias entranhas. É assim
que me sinto e esse sentimento é que me move na inquietude da vida. É assim que
meu estado de graça de hoje, não na qualidade de protagonista, mas também de
uma pessoa, que teve a ousadia de dar um passo à frente e decidir que estava na
hora de Buíque ter a sua própria Academia de Letras e das Artes, justamente
para buscar novos talentos, valorizar os tantos que já temos e incentivar os
novos que virão, bastando para isso, a união de um grupo de pessoas com os
mesmos objetivos que os meus e foi isso, que justamente busquei fazer e por
isso mesmo, é que hoje estou tornando em realidade um sonho que já vem sendo
maturado em minha mente há muitos anos. Vi a fundação da Academia Pesqueirense
de Letras e das Artes, em que um dos enfrentantes, foi o meu amigo, escritor e
jornalista, Francisco Neves, que sempre se dedicou a esse mister, como eu, não
para auferir lucros, mas sim, pelo prazer de se sentir realizado naquilo que se
faz por amor e, é isso que sempre tenho feito em toda minha vida, é isso que
estou buscando fazer em minha terra, com a concretização desse sonho sonhado,
que finalmente cheguei a tornar em realidade.
Reconheço que a realização de um sonho
desses, a gente não pode em hipótese alguma, realizar sozinho, senão, com um
grupo de pessoas afins, que tenham em mente os mesmos objetivos, por ser impossível
de se transformar em realidade um sonho dessa natureza porque isolados nada
somos, mas unidos, força muita teremos e, para muita gente que não acreditava
em nossa capacidade intelectiva e de poder sair de ideias uma grande
realização, é isso que hoje estamos fazendo em Buíque, como entes, partícipes,
atores ou coadjuvantes de uma sociedade, que por si só, por alguns de seus
membros, pode perfeitamente se mobilizar e lutar por objetivos comuns. Por isso
mesmo, é que não vou nominar ninguém dos que se juntaram à essa ideia, porque
não quero trazer insatisfação ou uma ponta de ciumeira para nenhum dos amigos e
amigas que se aliaram nesta ocasião a esse objetivo comum, porque cada um dos
que estão fazendo parte ou vão fazer, são todos conjuntamente importantes para
que essa ideia, essa semente plantada hoje, essa pedra fundamental lançada no
alicerce, se edifique como uma árvore frondosa, tipo maçaramduba, para que
solidificada, venha sempre a permanecer para formar pessoas, dotá-las de
conhecimentos, de cultura, desenvolver suas potencialidades, para que tenhamos
uma sociedade melhorada, sem amarras e liberta de vez das amarras dos poderosos
ocasionais, que impõe muito, às vezes exigem até demais e pouco, ou nada fazem
em benefício do real desenvolvimento de sua gente, de seu povo. Por isso mesmo,
nesta ocasião, eu e os demais companheiros, sem querer sermos os donos da
verdade, estamos nos inserindo e fazendo parte do bonde da história de nosso
querido Buíque. Para os que se enquadrarem dentro das exigências estatutárias,
só posso, em nome dos demais companheiros academicistas, dar as boas vindas
para termos um mundo melhor para a nossa terra. Abraços a todos a todas que
juntamente comigo, nesse glorioso dia de estado de graça, abraçaram comigo essa
importante ideia.
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