ESPAÇO POEMANDO
UMA PAIXÃO DE CRIANÇA, IDALINA FLOR MENINA
Manoel Modesto
Conheci
uma menina
Na
minha infância vivida
Idalina
flor menina
Menina
flor Idalina.
Tal
qual bela e purpurina
Seu
doce olhar me fascinava
A
todo menino encantava
O
seu olhar que brilhava.
Idalina
flor menina
Menina
flor Idalina
Fostes
de minha infância perdida
Minha
paixão desmedida.
Viceja
em teu doce olhar
Cintilantes
centelhas de amor
Que
na inquietude da dor
Distante
sozinho ficava a sonhar.
Qual
tempo de anjo vivido
Na
imaginação de pobre menino
Em que
no meu peito fugaz
Existia
uma paixão incontida e voraz.
Da
minha infância tristonha e infeliz
Fostes
para mim o amor que não tive
Mas
em meu mundo imaginário me contive
Mesmo
assim num espaço vivi um amor com sabor de anis.
Menino
jovial e introvertido
Vivi,
sofri esta paixão avassaladora
De
uma pobre criança que na vida
Não
extravasou nesse represado mundo vivido.
Foi
essa uma parte da vida
De
minha infância vivida
Que
retraída e sofrida
Tive
minha doce paixão incontida.
Foi
naquela doce menina
De
andar faceira nas nuvens
Doce
serena que conduz
A
uma plena viagem que seduz.
Foi
nesse mundo tão fugaz
Que
conheci Idalina
Das
rosas à purpurina
De
um amor cortante e voraz.
Fostes
o alimentar do meu ser
Daquele
amor infantil a enobrecer
O
meu tenro e amargo viver
Nenhum comentário:
Postar um comentário