A
DESTRUIÇÃO DE UM PATRIMÔNIO DO POVO BRASILEIRO, A PETROBRÁS, E A DO PRÓPRIO
BRASIL
Acaso formos fazer uma
retrospectiva, a banda podre que passa da metade dos políticos brasileiros, já
destruiu muito de nosso patrimônio em benefício próprio e para proporcionar
indevidas vantagens para pessoas a eles ligadas, como se o Brasil fosse uma
máquina de fabricar dinheiro. Pelo visto parece que é mesmo, porque pelos
rombos que este país já teve que enfrentar e foi submetido, desde o saque de
nossas riquezas pelos portugueses, a gente só pode viver mesmo num país
riquíssimo, isso porque ainda continua de pé. Ninguém sabe até quando, mas
continua. São roubos na iniciativa privada, público-privadas e também os
grandes rombos e desvios na iniciativa pública, que é de estufar os olhos de
qualquer brasileiro consciente e que não admite de jeito nenhum esses tipos de
coisas, mas pelo visto, não há ninguém que venha a ser capaz de deter essa
monstruosidade destrutiva de nosso país, que é a corrupção e a mentalidade
corruptiva que já vem com a criancinha que nasce e está ainda a mamar no peito
da mãe. Não dá mais para acreditar neste país. Não é possível que em tudo que a
política coloque à mão, a coisa apodreça e só se veja em primeiro plano, os
benefícios próprios, menos o do povo, que por tabela, também é partícipe
passivo desse processo da bandalheira que domina nosso país. Muitas estatais já
se foram e pelo visto, está faltando agora, a nossa maior empresa e que em tempos
remanescentes, ainda era o nosso orgulho e que hoje, está simplesmente em
flagrante decadência em face da imoralidade que uma banda podre e mais da
metade dos políticos, promoveram nessa grande empresa que foi conquistada pelos
brasileiros em grandes movimentos populares do “Petróleo é Nosso”, que veio a
ter força, na década de 50, embora a sua discussão já vinha sendo levantada
desde fins da década de 30, pela luta em favor do monopólio brasileiro, já no
governo de Getúlio Vargas, mas que foi a partir do governo Juscelino Kubitschek,
veio a ganhar mais força, surgindo então, o monopólio de exploração do petróleo
do nosso solo, pela Petrobrás, com uma empresa estritamente brasileira, já que
com o aparecimento de muitos veículos no Brasil, a comercialização de combustíveis
era dominada por empresas estrangeiras e, apesar de estas não aceitarem com
muitos bons olhos, com o movimento popular massivo, eis que com muita luta,
veio a surgir a empresa brasileira e o monopólio da exploração do nosso próprio
ouro negro, o que não ocorre nos dias atuais, em que a exploração petrolífera
em solo nacional, é extensiva a empresas estrangeiras, se bem que, o comando
principal cabe à Petrobrás, que os políticos estão velozmente a destruindo,
como já fizeram com outras grandes empresas nacionais.
A utilização política na ingerência de empresas públicas, é
uma prática republicana que nunca deu certo até os dias atuais e com a quase
derrocada da Petrobrás, só vem mais uma vez a comprovar isso. Hoje quem é que
tem o seu dinheiro para investir em ações da Petrobrás, hem minha gente? –
Ninguém de bom senso vai sacar o seu FGTS, como ocorreu alguns anos passados e
investir numa empresa que a cada dia as suas ações caem na Bolsa de Valores,
que é o coração financeiro da sobrevivência de qualquer empresa que coloca seus
títulos e ações no meio flutuante de negociação de papeis e, se a empresa vai
mal, a imagem envolta na lama, dificilmente há quem a levante. No caso da
Petrobrás, que é um grande patrimônio nacional, pode até ser que venha a se
sustentar com o dinheiro público, mas se esperar com a credibilidade a que
chegou à empresa, a tendência é a derrocada de vez, com tantos e tantos
escândalos que estão pipocando, tudo isto por culpa de políticos e com a
cumplicidade de governantes que também se aproveitaram dos volumosos recursos da
empresa e também se serviram de uma forma ou de outra. Até mesmo partidos políticos,
não só o PT e PSDB, se aproveitaram para fazer as suas gastanças em campanhas
caríssimas com o dinheiro de nossa empresa, o que é uma vergonha execrável para
o povo brasileiro. Num país sério, não só iriam para à cadeia, mas também, para
o paredão e a bala gasta ainda teria que ser paga pela família. Com tantos
desmandos, como exigir moralidade em entes federativos menores? – Não dá para
entender essa mentalidade destrutiva de muitos brasileiros que só querem mesmo
se beneficiarem, usufruírem do poder e o Brasil e o povo, que se lasquem, se
explodam, se fodam em bandas para lá, esta é a verdade. Aqui mesmo em
Pernambuco, tivemos o BANDEPE, que de um grande banco estatal, utilizaram tanto
e vergonhosamente o banco em interesses escusos, que o banco quebrou em bandas
e vários pais e mães de famílias, ficaram a ver navios e não encontraram um
porto seguro até os dias de hoje. Teve até gente de Buíque que usufruiu do
banco com empréstimos e nunca pagou sequer um centavo. Outros mais, quando eu
trabalhei no banco, na agência de Buíque, na década de oitenta, pediram até a
minha cabeça e de outro colega, porque éramos contra tais práticas vergonhosas,
mas o banco quebrou, suas portas se fecharam, o dinheiro desapareceu, os
calotes ficaram no esquecimento e tudo se acabou como se nada tivesse
acontecido. Inclusive uma das piores gestões foi na época de André de Paula,
pai do atual deputado federal André de Paula Filho, entre outras. Um dia ainda
escrevo um livro sobre as falcatruas que presenciei no Bandepe.
Descendo mais para baixo e deixando a Petrobrás de lado um
pouco, aqui mesmo em Buíque, nos governos anteriores a 2009, o mandatário da
época, criou uma Autarquia do Município, por nome de AMDRI. No papel, era um
projeto a ser implantado em nosso Município e em mais 18 outros, Buíque sendo a
sede principal, em que viria em muito a beneficiar pequenos agricultores e
pecuaristas numa visão criativa de agricultura familiar muito bem estruturada
em termos tecnológicos e estruturais. O projeto era ambicioso e bem feito. O
que ninguém esperava e sabia, ou sabia e esperava que fosse do jeito que o
político-mor queria, era o fato de que, as vacas leiteiras que vinham de Minas
Gerais, eram adquiridas, por exemplo, por 500 reais e repassadas para o pequeno
agricultor, por 2 mil reais ou mais, através de financiamentos do Banco do
Brasil, para os contemplados, que eram escolhidos à dedos, em face do interesse
político-eleitoral. Era um programa que chegou a dar o título de “prefeito
empreendedor” ao ex-prefeito Arquimedes Valença, pela visão futurista que
estava embutida no projeto, pelo menos em tese, mas era um grande projeto que cheguei
a ter conhecimento, mas na verdade, não passou de engodo, um conto do vigário e,
o que se queria mesmo, era engabelar as pessoas que aderiram ao programa de
desenvolvimento da agricultura e pecuária familiares, inclusive com assistência
técnica diuturna, mas tudo na realidade, não passava de mais uma fraude para
enganarem e roubarem 2/3 do dinheiro do povo, que foi financiado pelo agente
financeiro e quem na época foi beneficiário de tais empréstimos, no momento
atual, é quem está pendurado no banco, com dívida para pagar e com o nome nos
organismos de proteção ao crédito e à porta de cobranças judiciais. E como o
projeto definhou de vez no governante que assumiu, porque não teve interesse
nenhum em dar continuidade a um projeto que houvera falido por desonestidade do
antecessor, mas vendo pelo lado positivo, poder-se-ia até se ter dado um novo
rumo, levantado o projeto e dado continuidade através dos devidos acertos, se
também não houvesse a intenção de se fazer a mesma coisa. Em política
camaradas, ou se faz as coisas com a intenção de servir, ou então, melhor sair
da política, partir para trabalhar noutras vertentes que a vida oferece, para
poder ganhar dinheiro, porque para o político sério e honesto, política não é
lugar desse tipo de pessoa não senhor! – Política de verdade é para quem quer
servir e não ser servido, é a arte de não roubar e não deixar roubar, esta é a
verdade que muitos sabem, mas que, a maioria absoluta só quer mesmo roubar às
escâncaras sem a menor cerimônia e pior, ficar gozando da cara do besta do
eleitor, da gente que chega a eleger certos tipos de pessoas desonestas desde o
berço, que se ficar em um berçário sozinho com outras crianças, já é capaz de
roubar a própria mamadeira de outra, deixando-a faminta. O que fizeram com a
Petrobrás e o que estão fazendo com toda sorte de coisas por este país afora,
não pode continuar. Haverá de chegar um dia que as cabeças desses criminosos
terão que rolar, ou por bem ou por mal, porque do jeito que está é que não pode
continuar. Ou se fazem leis sérias e duras para serem devidamente aplicadas à risca,
ou então melhor fechar as portas do Brasil e os últimos que saírem, que apaguem
às luzes.
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