QUEM REALMENTE SOU

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BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

O ASSUNTO DE HOJE, TRATA DE VALORES MORAIS INATOS A CADA SER HUMANO, EM QUE SE BUSCA DEMONSTRAR, QUE TER UMA POSIÇÃO CONTRÁRIA, NEM SEMPRE SE QUER DIZER QUE É A PALMATÓRIA DO MUNDO E O DONO DA VERDADE. SER DO CONTRA, É TER UMA POSIÇÃO DE VER O QUE ESTÁ ERRADO E AGIR PARA QUE TAIS ERROS VENHAM A SER CONSERTADOS, E DE QUE HOMEM QUE É HOMEM, NUNCA SE DEIXA LEVAR PELA INVERSÃO DE VALORES MORAIS INATOS À VIDA DE CADA SER HUMANO.

NÃO SOU SEMPRE DO CONTRA, SOU PELO QUE É CORRETO, EIS A QUESTÃO!



      Não se surpreendam, caros e diletos camaradas, mas nasci numa época, que ainda se tinha um pouco de respeito, honra e dignidade, pelo menos era o que me parecia ser. Posso até dizer, que mesmo criado de forma rudimentar e sentindo de perto as cruezas da vida, mesmo assim, nunca pensei em me aproveitar de situações, circunstâncias ou fatos, que por sinal, no meu mundinho, não existiam. Fui uma criança que praticamente não tive uma vida feliz, mesmo assim, não fiquei frustrado pela luta que travei. Vivi no meu mundo imaginário de um dia chegar a encontrar dias melhores num mundo diferente, povoado por pessoas humanizadas e possíveis de se conviver pacificamente, mas ao conhecer o mundo extra-familiar, mesmo na sociedade com seus moldes da época, não se podia vislumbrar que seria fácil enfrentar o mundo lá de fora que passei a conhecer depois que vim morar na cidade, depois de meus seis anos de idade. Mesmo naqueles idos, as pessoas eram más, os padrões de vida eram outros, os costumes da mesma forma e a corrupção também era a mesma, se bem que, em menor grau, mas existia. Entretanto, de uma coisa posso ter certeza, existiam homens mais sérios e de palavra, diferentemente com os quais a gente se depara hoje em dia. O descaramento das pessoas aumentou de forma abissal, não mais existe respeito, honradez, moral e dignidade própria de quase ninguém. Os que sobram a gente pode até contar nos dedos das mãos. Vivi num mundo duro, sei bem disso, mas pelo menos, existia mais respeito ao cidadão. Talvez não tenha sido o melhor dos mundos, mas foi o mundo possível de se viver. Mesmo naqueles tempos vividos, nunca fui muito de concordar com muitas coisas erradas com as quais tive que lidar, mas fiz a lição de casa e tirei de letra e ainda estou por aqui nesta minha caminhada e, a mesma criança taciturna, o mesmo adolescente não conformista com tudo que buscavam lhe impor na marra, o mesmo jovem combatente da liberdade, ainda estão dentro de mim e por isso mesmo, é que não posso concordar com tudo que nos querem fazer engolir goela à dentro, isso por uma questão de princípios e por ter adquirido uma visão de que existem valores morais, como honra, dignidade e honestidade, que são inegociáveis e isso não abro mão nem para um trem carregado de dinamite. Nasci assim, aprendi desse jeito, que fazer?
        Essa minha trajetória de vida, não significa em dizer, que sou o dono da verdade, tampouco de que aceite o mundo moderno ou pós-modernista em que vivemos, isso não! – A questão é concordar ou não. Algumas coisas posso até aceitar e concordar, ser de acordo, pois a sociedade, pela dinâmica evolucionista em que ela está inserida, a gente tem sim que acompanhar a evolução dos tempos, menos concordar com tudo que acontece, o que é bem diferente. A maior indignação com a qual a gente se depara, é a falta de apego a determinados valores inalienáveis para a vida em sociedade, principalmente o respeito, a honradez, a dignidade, a moralidade e a honestidade das pessoas, que pela inversão de valores, estes pelo visto, foram invertidos de cabeça para baixo e já não fazem mais parte das regras a serem norteados pelos que estão se preparando para nos substituir no novo mundo que vem por aí. A continuar do jeito que está, acredito que não vai se chegar a muito não senhor! – Isso porque, sociedade alguma no mundo, pode sobreviver com a decadência de determinados valores, com a falta de ordenamento, uma voz de comando para refrear os mais afoitos, sem um contrato social e no desacerto e descontrole em que se está vivendo, porque a continuar desse jeito, ou o mundo se destrói de uma vez por todas, ou vai terminar se acabando mutuamente, em face da inversão de valores principiológicos que estão deixando de lado, como se nada valessem como ordenamento filosófico a ser seguido pela sociedade e por cada ente humano.
        Nem sempre fui do contra, mas uma coisa aprendi em minha vida, sobre duas coisas básicas que sempre vão nos levando a outras: respeito e dignidade. De tais valores vem por gravidade, a moralidade, a honradez, a honestidade e a retidão de caráter que se forma logo depois que a gente vai se dando conta que existe para o mundo real das coisas. O que posso dizer, é que, ser contra ou favor, é um dos valores inatos de minha formação de caráter e que não pode jamais sair de dentro do meu eu, do meu ser, que por formação de vida, assim aprendi a me conduzir e isso, minha gente, vai comigo para o túmulo. São valores que jamais podem se dissociar de cada um de nós e outra, jamais serão arrancados, mesmo que nos dobrem em bandas, ainda assim, esses valores não são tirados de ninguém. Homem que é homem, não vive a se dobrar por aí a troco de qualquer moeda, porque esse tipo de pessoa, jamais poderá se dizer homem de verdade. Retidão de caráter, moral, dignidade e honestidade, são valores inatos de poucas pessoas, porque a maioria anda pelos caminhos que a vida lhes mostrou da pior forma possível, que foi a inversão de valores morais em que muita gente vive e, nem por isso, devemos desanimar porque somos o diferencial e, se não concordar com algo que seja à olhos vistos, inconsistente com a realidade dos fatos, sou contra e sempre serei até o fim, pois não posso compactuar jamais com muitas das coisas que acontecem no nosso dia a dia que vivemos e que vemos com nossos próprios olhos, e o interessante, é o fato de que muitos acham bonito, riem, fazem piadinhas, como se a vida fosse essa bandalheira que muitos acham que é, por isso mesmo, é que diante de tais fatos, minha posição continua como a mesma que tinha quando criança, adolescente e de minha juventude, porque homem que é homem, sabe como se deve conduzir. Não vou dizer que sou santo, porque sei que pecados cometi na vida, mas quem não os cometeu? – Mas até aí, concordar com tudo que querem nos jogar e dizer que a gente vive em Céu de brigadeiro de mentirinha, é coisa que jamais aquiescerei, esta é a razão de minha vida, a minha forma de ser e de existir, como bem o disse o filósofo Descartes.

Um comentário:

Edvaldo Bezerra de Melo disse...

Concordo contigo, amigo, fazer comentário sobre alguma postagem, e opinar dando sua opinião com criticas construtivas não é ser radical afirmando ser o dono da verdade, gostaria, sim, de sempre está comentando assuntos sérios tanto no campo da politica como da religiosidade, as vezes recuo para não criar uma polemica, gosto muito do dialogo, para se chegar a um denominador, neste caso, todos sairiam ganhando aumentando seu conhecimento...