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BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

A COLUNA EXPLOSIVA DE HOJE, COM SUA NITROGLICERINA PURA EM SEUS BLOCOS, RETROAGE A ALGUNS FATOS DESDE O ANO DE 2008, FALA DE OBRAS PARALISADAS, DE OUTRAS CONCLUÍDAS E EM DESUSO E DAS MAQUINAÇÕES DAS TRAQUINAGENS DO PODER PÚBLICO DE BUÍQUE, POR ISSO MESMO, É QUE TUDO DEVE EXPLODIR MESMO, POIS O POVO PRECISA DE TUDO SABER!

COLUNA EXPLOSIVA


É NITROGLICERINA PURA – PROCURE NÃO ANDAR POR CAMPOS MINADOS

MEU TRABALHO AINDA EM 2008 – Passada a exaustiva campanha do primeiro mandato do atual prefeito, em 2008, da qual fui coordenador da coligação junto à Justiça Eleitoral, que contava tão-somente com o Coligação formada pelo PSDB/PMN, mas tinha em torno de uns trinta candidatos a vereadores, após sua vitória, ainda assim não parei de trabalhar e meti as caras, a seu pedido e por minha sugestão, para formarmos uma comissão de transição, para servir de ponte entre o governo que saia, Arquimedes e o que ia assumir, o atual na época e agora também, o que foi feito. No mesmo mês de outubro, novembro e início de dezembro daquele ano, formamos a Comissão de Transição, que era formada pelo atual Secretário das Finanças, Adelino, Cristiano Teixeira, de Custódia, Flávio França, que nunca foi muito bem visto pelo prefeito eleito, e por alguma razão, pude perceber, que a mesma coisa valia para mim também. Éramos cinco os membros da Comissão. Junto ao Secretário de Governo José Ivo, já falecido, do prefeito que saia, não tivemos nenhum empecilho e toda documentação que pedimos, nos foi passada realmente para analisarmos todas as mínimas informações necessárias ao novo gestor, para ele se inteirar da situação do município e resumidamente, como Coordenador da equipe, fiz um RELATÓRIO FINAL, que lhe passei ainda no mês de dezembro de 2008, num total de 20 páginas, em que mostrava a situação do município, dava-lhes uma orientação de como deveria conduzir o Município nos primeiros 100 dias, no primeiro ano e nos anos subsequentes. Entregue em mãos, acredito que fiz papel de tolo, pois sequer esse documento ele chegou a ler, porque leitura nunca foi o seu forte e o início de seu primeiro governo, foi um verdadeiro caos, um vendaval incontrolável, uma verdadeira casa de noca, sem que ninguém entendesse absolutamente nada, até porque, nomeava pelos cotovelos e agia como cego em tiroteio sem ouvir ninguém. Era o que vinha na telha, daí o fiasco que sempre foi, tanto no primeiro, quanto no segundo governo desse cidadão. Como ele nunca foi muito com a cara de Flávio e pelo visto com a minha também, porque éramos partidários da coisa certa, do NÃO ROUBAR E NÃO DEIXAR ROUBAR, ele me nomeou a princípio, percebi, à contragosto, Secretário de Governo e, a meu pedido, também da mesma forma, Flávio França, como Secretário-Adjunto, que num primeiro momento, achávamos que a Secretaria para a qual fui nomeado iria realmente funcionar, mas na verdade, nunca funcionou coisíssima nenhuma, como ainda ninguém sabe sequer se existe.

COMO SECRETÁRIO DE GOVERNO – Na condição de Secretário de Governo, a pedido meu e de Flávio, solicitei que deixasse a permanência de Marciana Couto, que mesmo tendo sido adversária ferrenha ao governante eleito, mas como servidora efetiva, que de tudo tinha conhecimento, sua permanência seria de grande importância para nos passar todos os trabalhos burocráticos, porque de tudo ela tinha conhecimento, inclusive da localização de documentação necessária para o real funcionamento da Secretaria. Mesmo a contragosto da maioria fisiológica que chegou a apoiar o prefeito na época, Marciana ficou e nos prestou relevantes serviços juntos com a gente na Secretaria de Governo. A princípio, como Secretário assessorado por Flávio e Marciana, procuramos desempenhar o verdadeiro papel de como deve funcionar esse tipo de Secretaria, que na verdade, é a vitrine de qualquer governante que sabe o que é administrar, mas como o neófito gestor de nada sabia, como continua do mesmo jeito, vi que na qualidade de Secretário de Governo, apesar de meu desforço para ajudar o governante inábil, não tive apoio algum e só cheguei a passar mesmo três meses como Secretário de Governo e pedi para sair e exercer o meu ofício de advogado do município, o que mesmo ainda a contragosto, foi feito. Tentei fazer um trabalho de verdadeiro Secretário de Governo, como Zé Ivo, foi no desgoverno de Arquimedes Valença, mas com o antecessor, essa secretaria funcionava de verdade, mas com o sucessor, o secretário não passava de um mamulengo que não decidia nada, não despachava sequer com o prefeito porque dificilmente o encontrava, cheguei fazer um demonstrativo resumidamente das reivindicações dos vereadores, que sequer ele dava a menor importância, além de outras coisas, que mesmo bem antes desse rapaz assumir, já podia prever que seria um desastre, por isso mesmo, não aguentei mais continuar no primeiro escalão de seu primeiro desgoverno, preferindo o meu ofício de advogar, ganhar trabalhando e foi o que fiz em favor de meu querido município e ainda tenho muito por fazer, principalmente como oposição ferrenha.

NOS MEUS TRÊS MESES DE SECRETÁRIO DE GOVERNO – .Nesses meus primeiros três meses de secretário boneco de governo, ainda tentei fazer uma série de inovações pelo bem de uma administração organizada e séria de nossa terra, mas infelizmente, como o “poderoso chefão” era quem dava às ordens ou o “primeiro ministro”, pouca coisa pode ser realizada, não passando mesmo das intenções. Formulei o primeiro projeto de Lei de criação da Procuradoria Geral do Município, ainda em janeiro de 2009, que foi vetada pelo “primeiro ministro”, que posteriormente, apresentou projeto diverso, com exigência para nenhum advogado de Buíque se enquadrar para o cargo de confiança que se criara, porque era uma lei direcionada para determinado advogado e, não fosse minha intervenção junto aos vereadores, a lei teria passado com a redação original, o que não aconteceu por conta de minha interveniência junto à Câmara Municipal. Nesse curto espaço de tempo, organizei e fiz ainda, uma primeira grande reunião com o primeiro escalão de governo, para que todos os secretários reunidos falassem de suas pastes e das dificuldades com as quais estavam se deparando, o que foi realizado no local de eventos da Diocese de Buíque, que contou com a presença de todos, inclusive do prefeito. Foram discutidos diversos assuntos de importância para o município e propostas foram feitas para se buscar soluções. Depois da reunião, elaborei um documento que denominei de ALERTA PARA BEM GOVERNAR – BREVE RELATÓRIO, em que pontuei alguns elementos necessários e buscava dar novas orientações para que a administração tomasse novo rumo, para sair do caos inicial em que se encontrava. Mais uma vez, fiz papel de tolo e o prefeito, ouvidos de mercador. Quer dizer, todo o meu esforço foi em vão, não tendo outra saída, senão sair de vez daquele cargo de boneco que estava ocupando e que ele colocasse outro no lugar, o que de imediato foi feito. Flávio ainda foi enrolado na Secretária de Administração por algum tempo, mas como ele também não concordava com uma série de coisas, foi escanteado de vez por esse governo, que pelo visto, só quer perto dele, quem dá inteiro e integral apoio aos seus supostos maus-feitos. Tem mais, quando esse sujeito me nomeou Secretário de Governo, ainda teve gente bem próxima da família dele, que até chegou em censurar que ele estava dando “poder” a Modesto, coisa com a qual essa pessoa não concordava. Só não reconhecia essa pessoa, o que este Modesto, fez tanto na campanha do pai dele, quanto nas suas duas. Isso só tem um nome, mau-caráter e INGRATIDÃO!

ACABARAM COM UM PROJETO QUE PODERIA SER CONSERTADO – Governante que é inteligente, não assume um governo e vai logo pelos cotovelos, colocando defeito em tudo de errado feito pelo seu antecessor, porque algo de bom no meio da podridão e que poderá ser aproveitado, consertado e se dar continuidade, pode acontecer, como no caso da AMDRI, que logo de início, por ter sido a menina dos olhos do desgoverno anterior, o que indevidamente lhe deu nome e projeção nacional, a ponto de receber sem merecer o título de PREFEITO EMPREENDEDOR, a intenção inicial era terminar de destruir de verdade essa agência de desenvolvimento rural de agricultura e pecuária familiar. Quer dizer, o projeto da AMDRI, em que pese o seu mau uso, a fraude e as roubalheiras, foi de logo o primeiro foco para destruição dessa autarquia, porque era para triturar tudo que por acaso houvesse dado projeção ao antecessor. O projeto em si, se levado à sério, era excelente do ponto de vista teórico e se levado com seriedade à cabo, poderia ter dado certo e havia conserto, acaso o então gestor que em 2009 assumiu, quisesse isso, mas ele não quis de jeito nenhum. A AMDRI acabou-se, quem se habilitou no programa através dessa autarquia até hoje está atolado até os dentes em dívidas nos bancos e com o nome sujo na praça, sem poder fazer qualquer transação bancária, pessoal ou particular, isso porque, as dívidas persistem e todos serão executados na justiça, restando uma ponta de responsabilidade, com toda certeza, da própria municipalidade, que deveria ter colocado o projeto nos devidos eixos e dado continuidade, se houvesse boas intenções, o que nunca houve de verdade.

PORTAL E CENTRO DE ATENDIMENTO AO TURISTA – Mais uma vez torno a insistir, para que finalidade foi concluído o Portal de entrada de nossa cidade e o Centro de Atendimento ao Turista se até o presente momento, não está tendo nenhuma serventia. Para que afinal de contas, foram concluídas essas obras, as quais tidas como realizadas pelo governante anterior a 2009, só vieram de fato a ser terminadas pelo atual gestor, certamente por exigência de outros parceiros estatais ou de algum órgão financeiro, que para liberar outras verbas, exigiu fossem essas obras concluídas. Agora a pergunta que não quer calar: Para que foram essas obras concluídas, hem? – E as quadras cobertas, o Matadouro Público novo, quando vão entrar em funcionamento, hem? – E quais as justificativas para a paralisação de obras como a Creche, lá no SESC, uma obra de mais de 1,3 milhões de reais; o Centro de Saúde da gambiarra Academia das Cidades, ao custo de 290 mil reais, entre outros, sem falar na falta de uso da ambulância do SAMU, que está criando casa de aranhas há mais de dois anos, atrás da Secretaria de Saúde. Gostaria de saber, como cidadão, o que está faltando para essas obras entrarem em funcionamento, as inacabadas, por que se encontram paralisadas e a ambulância do SAMU, por qual razão não está servindo a nossa população, hem, senhor primeiro mandatário, ou será primeiro ministro?

O ESTRANHO POSTO DE SAÚDE – Praticamente vizinho ao prédio do INSS e do Pátio da feira-livre, está sendo construída uma Unidade de Saúde, ao custo de quase 470 mil reais, no centro da cidade, quando existe a Casa de Saúde Senador Antônio Farias, que sucateada, funcionada a trancos e barrancos, mas o que o povo quer saber, é o fato de que se existe a velha casa de saúde bem próxima, para que mais um posto de atendimento, se a casa de saúde sequer funciona como se deve, o que adiantaria a construção de mais uma unidade, quando se deveria fazer uma séria reforma na própria casa de saúde, que seria bem merecida, pois do jeito que se encontra, é mais um retrato distorcido da saúde de nosso país. O interessante é que na placa de construção da unidade de saúde, diz que sua localização é na Vila do Posto, o que a colocaria aqui nessa região do Posto de Dedinho e não no centro de Buíque, o que comprova que alguma coisa não está dentro dos eixos nesse curral de galinheiros dominado por sedentas raposas. Bem por hoje, é isso que se tinha a dizer nessa COLUNA EXPLOSIVA que é NITROGLICERINA PURA.

Um comentário:

JPBP disse...

Meus parabéns pela coragem, Buíque precisa de mais pessoas como o senhor!